Revista Placar

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Pobre do Animal, precisa de um consolo...

Placar é uma revista brasileira publicada pela Editora Abril desde 1970 (chegando a por um tempo bem curto sair pela Editora Caras) e que seu principal foco de publicação supostamente seria o esporte, mas na real como pra quase todo brasileiro o único esporte que existe é futebol, então nem preciso dizer qual é o único esporte que realmente aparece na revista, né?

História[editar]

A era semanal[editar]

A revista foi criada pra pegar carona na Copa do Tri, e começou com uma revista semanal, sendo portanto a revista Veja do futebol que a Abril mandava nas bancas até agosto de 1990. Curiosamente, a popularidade da revista, que começou nas alturas, passou a decair ao longo do anos, do mesmo modo que a própria Canarinho só dava vexame, a revista foi perdendo bastante o fôlego.

Ainda assim, se manteve firme e forte, sendo a revista ainda em 1977 a primeira publicação a sugerir o surgimento da Série B e em 1987 foi quem promoveu a tal da Copa (Des)União, fornecendo inclusive o troféu que foi entregue ao Flamengo. Ou foi ao Sport? Ih...

A publicação também foi a primeira a falar entre julho a novembro de 1985 da organização fanática chamada Atletas de Cristo, a princípio até falando bem, como matérias feitas por Tim Lopes e outros atestam, mas em junho de 1986, na edição 843, quando a matéria de capa era o então jogador e futuro pastor Kléber Lucas da vida, casa e descasa Müller sem camisa e agarradinho a uma cospobre da Madonna da época, Patrícia Paula (com quem ele trocou a esposa por ela - e só seria a primeira de muitas...), rolou treta porque o Juca Kfouri e cia permitiram chamar a seita dos Atletas de Cristo de seita, e falar que os padrões rígidos de conduta que eles exigiam eram rígidos padrões de conduta. Enfim, a Tradição, Família e Propriedade gospel não curtiu muito esse bafafá e quase não apareceria mais na Placar, a não ser pra publicação fazer bolão de quanto tempo um determinado jogador associado a essa parada iria durar nela...

Outro furo de reportagem, ou seria melhor dizer gol de placa, não sei, enfim, foi quando descobriram que a Zebra da Loteria Esportiva andava muito suspeita, isso desde 1979, mas só na número 648, de 22 de outubro de 1982 conseguiram publicar um dossiê completo mostrando como era absurdo as vezes um jogo como Flamengo e Vasco terminava com 3 x 0 pros urubus e Flamengo x Olaria terminava em... EMPATE. E o pior: um monte de gente cravava esses placares absurdos e ganhavam! Aí né, deu ruim pra Loteria - e pra Placar também, já que as vendas decaíram porque muita gente só comprava pra ver o resultado da Loteria Esportiva...

A revista até tentou inovar igual ao Luciano do Valle enfiando outros esportes, inclusive Fórmula 1, mas não deu muito certo.

Futebol Ok, Sexo onde? Rock 'n' Roll? HAHAHAHA[editar]

Sexo nessa revista só se for solitário...

Nos anos 1990 a revista passou a ser mensal, e aí as vendas deram uma bela melhorada de fato, o que se amplificou mais ou menos em 1995, quando Paulo Vinícius Coelho, que era mó fã da banda Dr. Sin e sua música "Futebol, Mulher e Rock 'n' Roll" (que é o que, na cabeça dos integrantes da banda, todo brasileiro queria - futebol é verdade, até por conta do tetra de 1994, mulher depende né, e rock? Se fosse nos anos 80 até vá lá, mas na década do sertanejo, axé e pagode nego me meter essa? HAHAHAHAHAHAH!), daí inventou o slogan "Futebol, Sexo - vai que o leitor não curtia minas, né... - e Rock 'n' Roll". Nem preciso dizer que o Rock da equação rapidinho sumiu, já o sexo era foda disputar com a Playboy e a VIP na mesma editora e com conteúdo sobre o assunto bem melhor...

Nesse período também vieram revistas temáticas, como a série de maior sucesso da revista, da copa de 1994. Mas também rolou muita treta contra dirigentes, como o presidente chorão da Federação Paulista de Futebol, Eduardo José Farah, e, claro, o rei eterno do Vice da Gama, Eurico Miranda.

Retorno à fase semanal[editar]

Desde 2001 a revista voltou a essa fase, incluindo novas seções como a "Aventuras na História do Futebol" (tirou um puta tema dessa outra revista da casa) e o retorno de outras como o "Tabelão". Mas é bem improvável que essa parada ainda faça sucesso, já que nem banca de revista existe mais direito, e as que têm ganham muito mais vendendo Álbum de Figurinhas da Panini do Campeonato Brasileiro do que com essa revista fuleca de futebol...

Ver também[editar]