Resurrection Band
Você quis dizer: Led Zeppelin crente?
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Resurrection Band, Rez Band, Rez, REZ ou simplesmente Réis, era uma banda de rock crente das antigas, que é considerada a primeira de white metal (embora a Encyclopaedia Metallum conteste isso veementemente), por ter um som pesadão similar ao do Led Zeppelin, sendo liderados do início ao fim pelo casal Gleen e Wendi Imperadores da Alemanha.
História da banda[editar]
Os anos 70, ou "quando eramos hippies"[editar]
No início, eles iam usar o bem menos pomposo nome de "Charity", mas como queriam mostrar um nomezarrão, já que na época isso era a moda, eles mudaram o nome pra "Resurrection Band". No início, lá na Jesus People (igreja de hippies que existe até hoje com paz, amor e dízimos), eles lançaram duas fitas K7, uma com a sua barulheira hard rock, a outra mais moderada, de folk rock, pra agradar os senhores de idade que só curtiam Bob Dylan e Joan Baez.
Depois de descolarem uma grana boa, conseguiram enfim fazer o primeiro disco, em 1978, que era uma mistureba de Led Zeppelin e Jefferson Airplane, deixando os crentes malas muito fulos da vida, dizendo que aquilo era música do "CAPETA!" Botaram defeito em tudo: no estilo, nas letras, na capa, no meio de transporte da banda (um trailer), onde eles moravam (no mesmo trailer) e até o banheiro deles (calma, esse último NÃO era o trailer...).
Lançaram depois um segundo disco, mais aproximado do Black Sabbath (mais encapetado ainda então), e pra piorar, a partir desse disco eles começaram uma mania de falar de tudo além de Jesus apenas, começando a falar sobre Playmobil, ET do Panamá, Pernalonga e os filmes da Xuxa.
1980-1982, ou a fase que "todo mundo nos ama de paixão"[editar]
Quando eles mudaram de gravadora, eles passaram a fazer um disco com muito mais rock progressivo (prevejo músicas gigantes...), pra agradar melhor as rádios dos EUA. Assim, os dois discos dessa época "Colours" e "Mommy Don't Love Daddy Anymore" passaram a ostentar uma sonoridade mais bonitinha e aceitável aos ouvidos dos sensíveis de coração, como diria a banda Catedral. Todo mundo amou esses dois discos, colocando a Resurrection Band no top do top das bandas cristãs "conteporâneas".
Em 1982, com a entrada de Stu Heiss (você quis dizer: "Eddie Van Halen" crente), a banda lançou o "D.M.Z." (nem me pergunte o que isso significa...), com muita guitarrada e solos, além de uma aproximação com os sintetizadores, o que fez com que a banda ficasse meio new wave. A partir do álbum ao vivo, eles "mudaram de nome" pra Rez Band, já que os fãs já tavam de saco cheio de usar um termo tão grande quanto Resurrection Band.
O meio dos anos 80, ou "estamos na MTV!"[editar]
Como a partir dos anos 80 surgiram milhões de outras bandas de white metal, como Jerusalem e Stryper, Rez Band decidiram mudar um pouco de ares, ao invés de ficarem mais pesadões, e se misturaram de vez com a New Wave. No disco "Hostage", a banda quase dispensa a existência da guitarra, chegando a usar um instrumento de criança, o Speak & Spell (tipo, você fala e o troço solta sua voz meio robótica).
Eles lançaram dois clipes na MTV. Esses clipes deixaram muito crente de boca abrida, com o perdão do erro, mas é que os clipes parecem nada crentes (calma, não tem nenhuma pornografia ou besteiras do tipo, é que também não tem ninguém orando e nem é numa igreja. Ainda bem...).
O problema veio no outro disco, "Between Heaven 'N Hell". O segundo clipe foi desse disco, e ele visivelmente tinha um solo de "Whola Lotta Rosie" do AC/DC, mas isso é de somenos importância, só demonstra que os caras tinham bom gosto. Tá, isso é plágio, mas abafa o caso, poxa.
1988-1993, ou "voltamos ao blues"[editar]
A partir de 1988, bandas como Stryper, The 77s e outras milhares de bandas de hard rock/heavy metal crentes surgiram no pedaço com tudo, e ninguém mais lembrava daquela tal de REZ (é, por essa época eles já tinham virado só REZ, ou Réis, já que ninguém dava mais valor a eles). Eles chamaram outro baixista, que amava blues, e enfiaram de novo um som blueseiro na jogada hard rock deles, dando em uns 4 discos, todos com capas estranhas (em especial o primeiro, "Silent Screams", que parece uma capa feita por ETs).
Final dos 90, ou "fizemos nosso melhor"[editar]
Chamando o Ty Tabor, da banda de white metal King's X, eles lançaram o álbum conceitual "Lament", que falava só sobre o lamento deles porque ninguém mais ligava pra eles, chegando até a voltar a se chamar de Resurrection Band, o nomezarrão do começo. O disco foi recebido com muitos aplausos, mas ainda assim a banda acabou sofrendo uma "ampedectomia" (ou seja, arrancaram os amplificadores deles), e sem dinheiro pra comprar outros, em 2000 eles pediram as contas.
De 2000 pra cá, ou "só fazemos festinhas agora"[editar]
De lá pra cá eles só se reúnem em shows como o Cornerstone Festival e em festinhas de aniversário de roqueiros malucos. O vocalista hoje tem uma banda própria, só de blues. O resto, eu nem faço ideia de onde estejam hoje em dia.
Discos[editar]
Fitas K7[editar]
- 1974 - Música pra os que se levantaram dos mortos (em homenagem ao filme "A Noite dos Mortos Vivos)
- 1974 - Toda minha vida (seriado da Rede Globo)
Discos[editar]
- 1978 - Esperando sua resposta (ninguém gosta desse disco, a resposta nunca virá)
- 1979 - Fim do arco-íris (em homenagem aos duendes da Xuxa)
- 1980 - Colorir (vem com um caderninho pra pintar)
- 1981 - Mamãe traia papai algumas vezes (no comments)
- 1982 - D.M.Z. (também conhecido como "W.T.F.")
- 1984 - Refém (homenagem ao Washington Olivetto)
- 1985 - Sobre o céu e o inferno
- 1988 - Gritos de silêncio (você quis dizer: sufocado)
- 1989 - Sangue inocente (em lembrança daquela galinha que você comeu com sangue)
- 1991 - Rituais civis (em homenagem ao dia da independência americana)
- 1993 - Reação do amor (a.k.a. bebê)
- 1995 - Lamento
- 1997 - Ampedectomia