Premonição 4
Premonição 4, que, como o nome em inglês supostamente sugeria, The Final Destination, era pra ser o último filme da franquia toda (e cronologicamente dentro do universo do filme realmente é o último até hoje), mas o resultado final dessa bomba cinematográfica foi tão abjeto e bizarro que a New Line Cinema teve de descolar um Premonição 5 pra não fechar a franquia com chave de bosta. Não, não foi mais um daqueles casos de filmes de uma franquia que metem o bait de serem o "capítulo final" tipo Sexta-Feira 13 Parte IV - Capítulo Final ou Jason Vai para o Inferno: A Última Sexta-Feira e depois inventam mais quarenta e dez continuações, mas sim um caso raro de franquia que realmente iria acabar, mas o último capítulo foi tão lixo que tiveram de criar outro só pra não terminar uma bosta total a franquia.
Uma explosão de mortes, digo, o filme[editar]
Essa bomba (literalmente) preparada pelo David R. Ellis começa com Nick O'Bannon (interpretado pelo Murilo Benício de Hollywood, Bobby Campo) e sua namorada... na verdade nem lembro se é namorada mesmo (personagens tudo mal desenvolvido...), Lori Milligan (Shantel VanSanten), além de uns amigos como Samantha Lane (Emmanuelle no Espaço Krista Allen), estavam assistindo a uma imitação barata da NASCAR ou de Stock Car Brasil, quando o Nick tem uma... adivinha, premonição, onde diversos objetos de CGI horrendos são lançados contra a plateia por conta de um fodendo acidente pior que a Tragédia de Le Mans em 1955, e, mesmo sendo todos eles de CGI e feitos para "voarem na plateia" (típico de filme que é tão ruim o enredo e a atuação dos atores que já metem isso pra tentar dar uma tarimbada e ver se o filme vende...), matam geral que tá nas arquibancadas, além do que do nada, na velha tática do Michael Bay do terror Ellis sempre faz, tudo ao redor começa a explodir.
Após a visão bizarra, e mesmo fazendo uma cara de pamonha que em nada lembra o pânico e terror no olhar dos protagonistas dos filmes anteriores (interpretação zero do titio Bobby, escola de atores Wolf Maia purinho!), o cara consegue sei lá como tirar uma turminha do autódromo um minuto antes da desgraça acontecer, já que quando ele, a Lori, a Samantha e uns randômicos já estão do lado de fora, tudo explode bem mais rápido do que a visão do Nick mostrava (premonição dele tá com um time horroroso), e a Nadia Monroy (Stephanie Honoré) tem uma das mortes mais randômicas (igual ao nível de randômica da personagem e vários personagens dessa budega têm) de toda a série:
E aí o filme começa os créditos com várias mortes de filmes anteriores em formato de raio-X só pra meter medinho e depois disso o filme segue só com uma carnificina doida e mais umas visões de mortes de deixar o Mythbusters com orgasmo múltiplo de tantas impossibilidades e erros grotescos, além de explosões (eu já te disse que esse diretor é meio "Michael Bay") sem sentido, gente sendo "chupada" pelo ralo de uma piscina...
Ah, e alguém tem algum plano pra tentar dar um olé na Dona Morte de novo nesse filme igual a turma tem nos anteriores? Lógico... que NÃO! Esse aqui simplesmente tacaram o foda-se e, tal qual filme pornográfico, em que os atores muitas vezes só se pegam e começam a atuarem sem nenhum motivo aparente e (nesse caso, literalmente) foda-se, aqui é só splatter barato e quem gosta de morte exagerada e sem noção alguma, esse aqui é um Banquete de Sangue perfeito. Acho que cometi um crime ao comparar essa porra com Banquete de Sangue... bem, agora já foi, né...
E cuidado aí, LÁ VEM UM TROÇO DE CGI EM 3D NA SUA CARA DA CENA DO CINEMA EM QUE ESTÁ TODO MUNDO ASSISTINDO UM FILME EM 3D ONDE TUDO TAMBÉM EXPLODE NA CARA DELES... e vou até desligar a caixa alta porque esse inception aí vai tomar no cu de quem fez no meio do filme...