Pastel em campanha eleitoral no Brasil
O pastel em campanha eleitoral no Brasil é similar a usar cocar de índio nos EUA, uma técnica bem sacana e estúpida feita por muitos políticos bostileiros com o intuito de passar uma imagem de pessoas de bem, honestas e acima de tudo humildes, já que podem comer pastel de feira sem sentir nojinho, mesmo que hoje em dia comer pastel não é exatamente barato e o gosto então... nem te conto...
Origem[editar]
Não se sabe bem quando começou, mas há quem diga que esse ato começou ainda em Portugal, quando a turma não podia ficar sem um baita pastel. Assim, os candidatos a presidentes de províncias de lá tudo ficavam pagando de bonzinhos pro povão, assim apareciam descendo das tamancas e comendo um pastelzinho daqueles nas feiras do Alentejo e outras cercanias, só pros povinhos escolherem eles por isso.
Durante o Brasil Império (onde o voto era voto censitário) e a República Velha (onde era voto de cabresto), ninguém fazia muita questão de usar esses artifícios, no primeiro caso por nenhum pobre poder votar nem pra síndico de prédio e no segundo porque se não votasse em quem os poderosos queriam, a porrada ia comer e não ia comer de leve não...
Só durante a Era Vargas começaram os primeiros casos, muitos atribuem como o primeiro, o precursor da prática, o Adhemar de Barros (rouba, mas faz, o professor de Paulo Maluf), que passou a comer uns pastéis na 25 de Março só para cooptar votos de alguns trouxas. Deu certo, tão certo que logo esse clichê se espalharia, em alguns lugares, como em Pernambuco, onde o Cid Sampaio incorporou o caldo de cana, e na Bahia, onde o acarajé foi o adotado da vez, novas combinações foram surgindo, mas sempre com os pastéis sendo os comandantes da técnica infalível.
Meme instantâneo[editar]
Por anos a prática foi tolerada e realmente geral comia essa pala sem nenhum tipo de arrodeio. Ninguém contestava a seriedade e a humildade dos senhores comedores de pasteis em meio às carreatas e a atos políticos diversos, tal qual o pão com mortadela para atrair e encher o bucho de sindicalistas e outros arruaceiros similares.
Mas aí chegou ela, a internet, a mãe de todas as trollagens, e aí ninguém mais seria perdoado, virando memes sempre que eram pegos comendo pastéis. Principalmente em casos como o de João Doria, que em 2016, na campanha pra prefeito de São Paulo (e ele ganhou ainda assim LOL) foi fotografado no ato de comer o tal do pastel e também tomar o caldinho de cana, só que pela cara do sujeito os dois deviam ter uma qualidade bem questionável. Mas o pior é que, tempos depois, tiraram outra fotinho dele e, adivinha, ele estava com nojinho de novo de comer aquela massa toda. Ou seja, o riquinho não era chegado mesmo em se passar por pobretão pra descolar voto. E pelo visto, outros tucanos tinham o mesmo probleminha, tadinhos
Em agosto de 2022, a pastelaria Gran Pastel Gourmet começou a vender pastéis com os nomes dos quatro principais candidatos à presidência — Jair Bolsonaro, Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes e Simone Tebet. Mas pelo visto, desde 2018, o Jair se tornou dono de todas as pastelarias e mandou o aiFode não vender NENHUM dos pastéis que não fossem no nome dele. Afinal, desde 2018 só ele tinha direito de pagar de pobretão no Bostil para iludir os pobres com caneta Bic e uniforme de time pirata.
Mas o mais louco mesmo foi quando Rosângela Moro (a esposinha do juiz cagão) decidiu fazer o mesmo em SP quando foi candidata a deputada por lá, inclusive se filmando e postando no Instagram ela comprando o pastel. O problema é que ela teve tanto nojo do pastel que jogou fora, e alguém filmou o exato instante que ela fez isso, aí né, dessa vez a estratégia deu em pastel de merda mesmo...