Papa Leão I
Papa Leão I, ou Leão Magno (Toscana, não sei o dia ou o mês de 400 - Vaticano, 10 de novembro de 461), foi um dos papas da Igreja Católica, e alguns historiadores consideram ele como o primeiro a REALMENTE ser um papa (todos que vieram antes seriam apenas bispos ou arcebispos de Roma, nada mais que isso). Alguns outros consideram o Gregório I como o primeirão, mas o Leão Magno já era um carinha muito foda, rugidor com força e dono de uma lábia bem sacana, ao ponto de convencer reis e príncipes a não mexerem com sua querida Roma, numa época em que o Império Romano do Ocidente estava mais mal das pernas que a inválida da tua mãe.
História[editar]
Leão era um filhinho de papai, mas que começou sua vida já querendo ser um garotinho destinado a servir apenas a Inri Cristo. Assim o Leão vira coroinha da Diocese de Roma, onde, graças a grana do pai, rapidamente descola um diploma e vira padre. Nisso o cara estuda pra burro e ganha a amizade de um monte dos Padres da Igreja, como Cirilo de Alexandria (o patriarca de lá), Juvenal de Jerusalém (o patriarca de lá) e João Cassiano, o maluco que desceu o malho na heresia do Nestório.
Com tanto conhecimento, Leão escreve um tratado chamado Tomo de Leão, onde defende um rugido divino que fez Jesus ser ao mesmo tempo humano e divinal, o que seria base pra uma futura intervenção dele na história da Igreja e lhe rendeu o título de Doutor da Igreja. Não sei como era o processo de doutoramento aí, mas né, fica por isso mesmo.
Após isso o cara foi sendo bem quisto até que foi eleito papa. Ao assumir o trono religioso de Roma, o carinha rapidamente virou um dos maiores negociadores já vistos na face da terra, pois convenceu Átila, o Huno, a ir pastar bem longe de Roma, bem como o rei dos vândalos e alanos Genserico a ir pra África brincar de escravocrata por lá e deixar Roma quietinha (dessa vez não funcionou muito bem, mas ao menos o Genserico, por conta dos apelos do papa, pegou leve no saque sem mandar muita gente pra Jesus mais cedo), pra alegria do Valentiniano III, que pode fingir ser imperador em paz e sossego.
Como Papa, o Leão I também tratou do Concílio da Calcedônia, o concílio que definiu de vez, de acordo com as ideias do papa bem mais antigas que esse concílio, que Jesus era sujeito ao diofisismo, ou seja, vivia numa bipolaridade terrível entre ser Deus por completo e ao mesmo tempo ser um homem por completo. Isso deixou um monte de crente magoado, já que eles acreditavam em monofisismo (Jesus era só Deus, a parte humana era só uma ilusão de óptica) e no miafisismo (que era a mesma merda do anterior, só que com leves modificações cômicas). Isso levou a mais um cisma dentre os mais de quarenta e dez que o cristianismo sofreu e continua a sofrer até hoje. Ao menos a Igreja Una Católica Romana continuou todo mundo pensando como o Leão I, e como a Igreja de lá era mais forte que o resto já nesse tempo, a visão dele até hoje é a que a maioria dos crentelhos puxa o saco até hoje. E isso porque poucos anos antes, no Segundo Concílio de Éfeso, o documento do Leão foi considerado um documento que não prova nada e sumariamente desprezado por todos os cardeais, que ainda trataram de depor seus auxiliares que tentavam botar pra frente as ideias do já papa.
Leão I morreu em 461, bem antes de ver a Queda do Império Romano do Ocidente, ou seja, igual ao Banco Nacional, depois que Ayrton Senna morreu, o banco morreu junto... Sua canonização foi meio confusa pro dia de rezar pra ele, já que por anos rezavam no dia 28 de junho e 11 de abril, até que o Calendário Geral Romano definiu de vez a data em 10 de novembro, dia que ele foi ver se ia mesmo se encontrar com Jesus ou não, apesar de uns vetero-católicos insistirem em venerar nas datas anteriores, e também as Igrejas católicas orientais e as ortodoxas ocidentais e orientais venerarem no dia 18 de fevereiro por... por... e eu sei lá, querem ser os diferentões, só isso.
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 Síndico de Deus nº 46 440 - 461 |
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