Museu Nacional do Rio de Janeiro
Museu Nacional do Rio de Janeiro faliu! | |
Nem o Seu Sirigueijo quitaria suas dívidas!
Outros que ficaram no vermelho. |
Museu Nacional do Rio de Janeiro é o nome de uma grande churrasqueira, por muitos anos desativada como tal e que até 2018 era tido como um "museu", ou seja, um lugar totalmente desconhecido dos brasileiros em geral. Assim como qualquer outra espelunca, ninguém tinha ouvido falar desse museu até sua destruição, pois como no Brasil já é de consenso geral que a cultura é formada pela combinação de bunda, futebol, novela, funk e carnaval, e que havia nada disso dentro daquele lugar, obviamente que tal museu de segunda importância permaneceu desconhecido até o dia em que mais brilhou ardentemente: 2 de setembro de 2018.
História[editar]
A ideia de criar um museu nacional para o Brasil veio de D. João VI, que tal qual muitos nobres portugueses era um acumulador. Não se sabe de onde vem essa mania portuguesa de ficar reunindo porcarias e acumulando-as só pra colocar em cima de uma mesinha como se fosse algum enfeite uma cerâmica egípcia de milhares de anos atrás, mas o fato é que em 1818 era criado o Museu Nacional para servir de depósito das quinquilharias da família real, servindo para o restante da população com o que os museus são de melhor, um grande armazém de bugigangas que ninguém está nem aí.
Por muitos anos localizado no centro do Rio de Janeiro, após o golpe de 1889 que obrigou o Brasil a tornar-se uma Putaria na Casa da Mãe Joana na Terra das Bananas, muitas coisas mudaram e o museu que ficava no centro do Rio de Janeiro foi transferido para a antiga casa de D. Pedro II, o Palácio do Seu Cristóvão, afinal era muita quinquilharia sem valor algum (só um suposto valor histórico e antropológico) e espaço o antigo palácio imperial tinha de sobra. A instituição foi projetada para supostamente proteger obras de arte que ninguém se importa da cultura mundial e dificultar o acesso a elas no processo, estando quase sempre fechado (ou no pior dos casos, incendiando tudo).
Como qualquer lugar no Brasil que defenda a "cultura" mas que não bunda ou futebol, o lugar era abandonado e ninguém se importava, tanto que quase não recebia visitantes, levava 1 ano inteiro para reunir uma quantidade de visitantes que um único jogo de Taça Guanabara entre Vasco e Bangu consegue em um dia, ou o que um baile funk no alto do morro reúne em apenas uma noite.
Incêndio[editar]
Tudo estava normal até 2 de setembro de 2018, era um museu como outro qualquer do Brasil, um museu decrépito, sem estrutura, sem plano de contingência de combate a incêndio, com assoalhos originais do século 19 falhos, infestação de cupins, sem interesse popular, abandonado às goteiras, fiações expostas, enfim, jogado as caralhas (como qualquer edifício que seja administrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro). Um museu normal. Todavia, uma entidade sobrenatural chamada "governo" naquela noite do dia 2 decidiu incendiar o edifício e consumir todo seu precioso acervo de valor inestimável (só para historiadores chatos, porque o brasileiro comum tá nem aí pra uma miniatura de piroga feita por polinésios do século XVI). Claro que ninguém quis assumir a culpa do incêndio, todos foram unânimes em dizer que a culpa é do governo, uma entidade fantasmagórica que é uma ideal culpada para cobrir toda a irresponsabilidade de centenas de museólogos e historiadores que só sabem reclamar e nunca agir efetivamente afim de proteger a única coisa pela qual são pagos para estudar e preservar.
Ex-Acervo[editar]
Após o incêndio, o que sobrou foram apenas fotos na internet e rochas. Havia no museu aproximadamente 20 milhões de esculturas miniaturas de barquinhos polinésios feitos com palitos de picolé Kibom, todas perdidas com o incêndio de 2018, assim como diários com contos eróticos secretos da Princesa Isabel, jamais abertos e revelados e agora queimados para sempre. Por isso o Museu Nacional abriga hoje apenas um ex-acervo do que já esteve ali algum dia.
A parte da geologia é a que sobrou intacta após o incêndio. Havia lá dentro pedras de todos os tipos e tamanhos, até mesmo o maior aerolito do Brasil, o Aerolito de Bendengó e vários outros objetos espaciais. Este é o único tipo de material que sobreviveu ao incêndio porque é necessário mais calor para derreter essas rochas.
A parte da antropologia alienígena era a mais visitada do museu, e a que convenientemente foi 100% dizimada pelo incêndio, por que será essa coincidência infeliz? Ali estavam fósseis de macacos humanoides que confirmam a tese da biologia de que o homem teve origem nos alienígenas, com destaque para o crânio de Luzia, a brasileira mais antiga que se tem notícia e como ela visivelmente era descendente de aliens.
Na área de paleontologia estavam não apenas ossos de dinossauros (a maioria fakes, é verdade), mas também diversos pernilongos do cretáceo conservados em âmbar, esperando a oportunidade e a tecnologia para terem o sangue de dinossauro extraído de seus corpos, para que de seu DNA recriassem os dinossauros. Mas com o incêndio, todo esse acervo também foi fortuitamente dizimado.
Na área de arqueologia, na falta de um passado arqueológico brasileiro, só tinha coisa egípcia, que também acabou queimado. Enquanto na parte de etnologia havia uma porrada de bugigangas (20.000 itens) feitos por índios brasileiros, índios que todos sabem são bastante preguiçosos e pouco inspirados em criar algo realmente belo e chamativo para um museu, e por isso precisaram da ajuda da aquisição de alguns itens de polinésios, senão não chegariam a 20.000 itens nunca. Também tudo queimado.
Acervo[editar]
Após o incêndio, sabe-se lá o que os museólogos irão arrumar para repovoar o acervo. Mas se o acervo original já era sem graça e quase desprezível a ponto de ninguém se importar, nem mesmo o governo (salvo uma outra peça realmente relevante), é um mistério o que se irá colocar nesse novo acervo.