Letra de médico
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A letra de médico, sem querer ser xarope, mas já sendo, é na verdade uma grafia, mergulhada até o pescoço (e além) em um mistério que ronda a sociedade, aliás, TODAS as sociedades de todas as civilizações que existem, até mesmo aquelas que não possuem médicos e ainda estão na onda de xamãs e pajés, e não dá a promessa de que vai deixar de ser uma incógnita para as civilizações que ainda estão para existir, num futuro distante, quando a humanidade se recuperar (ou não) de um holocausto nuclear.
O mistério em questão é: por que causa, motivo, razão ou circunstância esses profissionais de saúde que levam uma década para entrar na faculdade e outra para saírem, como pediatras, zoístas, oculistas, podólogos e dentistas otorrinos, escrevem como se tivessem sofrido um derrame e/ou possuíssem a aptidão artística de uma criança de 4 anos que come areia?
Vários pesquisadores, arqueólogos, jornalistas, roteiristas do Você Sabia, professores de caligrafia, colegas de trabalho que escrevem direito, atendentes de farmácia da geração Z que interpretam a escrita como "opressão boomer" e outros xeretas inconformados procuraram desvendar o mistério ao longo das eras e absolutamente ninguém conseguiu obter uma resposta minimamente decente, até porque eram os próprios médicos quem davam as respostas... por escrito.
Já que os "doutores" não colaboram, os mesmos xeretas (com exceção dos roteiristas) criaram várias hipóteses em torno do assunto, todas elas com esclarecimento zero de coisa alguma.
Teorias sobre a letra de médico[editar]
É provável que existam mais de 8000 hipóteses sobre a letra de médico, mas listaremos apenas as três que viraram teorias após um rigoroso processo de método científico feito por doutores de verdade, que consistiu em ser falseável por refutação do Paulo Kogos, replicável por uma impressora 3D da Positivo e outros testes tão complicados quanto ler este artigo se ele estivesse escrito em letra de médico.
1ª teoria (a mais aceita - 85% de aprovação)[editar]
Em 1960, alguns profissionais de saúde picaretas, gananciosos e cosplayers de judeus de propaganda nazista estavam criando uma máfia para terem controle total do bolso e do organismo dos pacientes: os fabricantes de dorgas iriam garantir a mesma baixa qualidade e o mesmo preço abusivo para evitar concorrência, enquanto os médicos receitariam apenas os entorpecentes dos traficantes fabricantes incluídos na panelinha, contando com farmacêuticos laranjas para o intermédio do remédio "certo", que receberiam uma compensação bem gorda, quase tão gorda quanto as enfermeiras lésbicas que ficaram de fora do esquema por não serem tão gananciosas quantos os médicos e fabricantes. Isso faz mais de 60 anos, mas parece tão atual...
Para operarem os negócios e saberem qual farmacêutico parceiro tava no esquema, foi criado um código, que informaria não só o remédio que o paciente precisava, mas qual marca e sob qual preço ele deveria ser cobrado, se aproveitando do gancho do cliente mal saber o nome da mercadoria a ser comprada, contudo, o código foi criado por um médico gay que queria conversar com um farmacêutico que seu marido, de forma que ninguém percebesse que o código escondia mensagens de sacanagem bem serelepes picantes, nem mesmo os companheiros da famiglia. Eles simplesmente planejaram o crime perfeito para escreverem bilhetinho de amor disfarçados de termos como cloreto de mulheril e sulfato de demacol.
Depois de muitos anos fazendo isso, a prática ficou conhecida por outros médicos, que acabaram implantando a grafia em suas receitas, exigindo mais dos farmacêuticos inclusos na máfia, até que ele se cansaram de serem os vassalos do negócio. Como eram muito mais eficientes com manipulação, tanto é que o que existe é farmácia de manipulação, não medicina, acabaram por virar o jogo e se tornaram os donos das máfias, tomando também o controle do código e descobrindo a falcatrua homoerótica por trás dele, o que obrigou a uma reformulação do mesmo, justificando porque os farmacêuticos da época conseguiam e porque farmacêuticos seguintes, das gerações que escutavam os mais velhos, também sabem.
Mais uma porrada de tempo depois, um estudioso chamado Franz se empenhou em entender e decifrar os códigos, descobrindo que até o governo estava envolvido nas máfias (não me diga). O governo achava que a população pobre estava crescendo demais e pedia aos farmacêuticos darem remédios que os matassem. Esta teoria é suportada por muitas evidências[carece de fontes] e não houve, nem provavelmente haverá, algo que prove o contrário.
2ª teoria (aceita por poucos - só 13% das pessoas aceitam)[editar]
Ela pega um gancho na teoria acima no tocante à parte que diz que o médico é gay e o código servia para eles enviarem mensagens eróticas no trabalho sem que ninguém percebesse e expande violentamente ao afirmar que na verdade todos os Backstreet Boys médicos e farmacêuticos são gays! Ao invés de ser apenas aquele casalzinho, todos da panelinha usavam epístolas para "apresentarem a pistola" um para o outro.
Esta teoria é suportada por pouquíssimas evidências, a maioria delas vinda de pocs que juram pelo esfíncter da Lady GaGa que o otorrino saradão deu condição pra um teste de profundidade de garganta, havendo muito mais evidências contrárias, como todas as fotos do careca da Brazzers vestido de ginecologista e um gráfico pizza mostrando que há 777 denúncias de assédio sexual vindas de secretárias a cada centímetro que as pocs citadas anteriormente alegam que aguentariam fazendo garganta profunda no mesmo otorrino.
3ª teoria (a baboseira contada por médicos só aceita por 2% das pessoas)[editar]
Apesar dos médicos escreverem a justificativa para terem uma grafia mais enroscada que fone de ouvido, alguns ocasionalmente falam, e como nenhum médico fala como escreve (ou ficaria uma mistura enfadonha de Bicha Muda com o Roger do Ultraje a Rigor), a explicação é falada com nitidez e registrada sem interferências:
Não dá tempo de escrevermos tudo com caligrafia decente rapidamente, então acabamos escrevendo em letras estranhas para atender mais clientes. Como os farmacêuticos já estão acostumados com essas letras, eles já compreendem os medicamentos listados e nem precisam questionar a escrita, não havendo nada de secreto por trás disso.
Médico aleatório metendo o caô.
Esta teoria não tem absolutamente nada suportando-a, há muitas evidências contrárias a mesma, todas elas de pacientes fulos da vida em ter que esperar uma consulta assistindo novela da Record sem áudio e tendo que ler um monte de edições anciãs da Revista Caras: o tempo entre um paciente liberado e o médico pedir para outro entrar é suficiente para escrever P. Sherman 42, Wallaby Way, Sydney em letra cursiva frufru de banner pré-escolar, então essa desculpa não cola.
Como escrever em letra de médico[editar]
Primeiro de tudo, pegue a idade de seu cachorro/gato/iguana/outro pet que vai comer seu cadáver quando você morrer (ex: 4 anos) e multiplique por 2: fica [math]\displaystyle{ 4 \times 2 = 8 }[/math]. Se você não tem animal, sorte a sua pegue a sua idade (exemplo 15 anos nem parece, tão madura pra sua idade) e divida por 3: fica [math]\displaystyle{ 15/3 = 5 }[/math].
Feito isso, somar o resultado com o número 32, o que deve resultar em 40 ou 37, de acordo com a idade do animal escolhido (o pet ou você). Se o resultado for diferente, você com certeza usou outro exemplo e corre sério risco de se confundir se for um jegue (será que o pet aqui é VOCÊ??)
Agora, divida por dois (20 ou 18,5) e procure a letra do alfabeto que resultou. Se o número for maior que 26, divida novamente por 2 ou use o alfabeto grego. Se o resultado tiver vírgula, arredondar como achar melhor.
Agora, coloque a letra achada num papel de cabeça pra baixo (inversa verticalmente) e distorcida na parte de cima, e comece de novo para uma nova letra. Repita o processo mais 4 vezes no mesmo caractere.
Por fim, coloque o papel num daqueles fatiadores de papel e tente juntar as listras na horizontal. Pronto, você já tem uma frase em letra de médico!
Impactos na sociedade[editar]
- Incentiva as pessoas a lerem o que está escrito.
- Familiariza os outros com pessoas que não tem a capacidade de escrever corretamente.
- Aproxima o cliente do farmacêutico que demora horas para decifrar.
- Adiciona um desafio saudável na vida das pessoas.
- Ajuda desde cedo a criança que não escreve direito a se condicionar a um futuro emprego.
- Faz com que a sociedade acabe com preconceitos bobos.
- Move a economia porque as pessoas compram lupas para ver.
- Mata qualquer senso de estética em um texto.