Império Espanhol

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●Império Español
●Império Colonial Español
●Império Espanhol

Bandeira da Cruz de Burgundia.png
Bandeira
Mapa do império espanhol.png
Mapa dos impérios espanhol e português durante a União Ibérica (1580–1640)
Capital Toledo (1492-1561), Madrid (1561-1601), Valladolid (1601-1606), Madrid (1606-)
Língua Espanhol
Tipo de Governo Monarquia, república (apenas entre 1873–1874), ditadura (1937-1975)
Rei De Filipe II a Afonso VIII
Moeda Real e peseta
População Entre 1580-1640, uns 31.000.000 (est.), depois foda-se


Império Espanhol ou Império Colonial Espanhol foi uma caralhada de territórios espalhados pelos cinco principais continentes do mundo, mais Antártida e Atlântica, dominados pela Espanha, entre os séculos XVI e XX. O domínio espanhol chegou a absurdos mais de 27 milhões de quilômetros quadrados, no século XVIII, quando inclusive começou-se a usar o termo "colonial", pois que até então os domínios tinham de tudo, mas daí pra frente só sobraram mesmo as colônias.

Entre os atuais países que escapuliram desse domínio selvagem movido a touradas e Inquisição Espanhola, tiveram Marrocos, maior parte da América Latina, México, até mesmo Portugal e Brasil durante os infaustos tempos da União Ibérica.

História[editar]

Origens[editar]

Quando enfim o Reino de Renato Aragão e o Reino de Castela se unificaram por completo com o amancebamento de Isabel I de Castela a Fernando II de Aragão, e com enfim a expulsão dos carinhas Alahu Akibar do Reino de Granada, os espanhóis enfim puderam começar uma expansão territorial que nem eles imaginaram pra onde iria dar. Pra começar, um babacão veneziano chamado Cristóvão Colombo chegou por lá e propôs comprovar que a teoria da terra plana era uma furada e poder chegar às Índias rodando o planeta. Como Fefê e Iza tinham grana de sobra pra pagar essa expedição de férias com três barquinhas, assim se sucedeu em 1492 e quando Cristóvão descobriu a América (sem entretanto saber que descobriu porra nenhuma), logo os castelianos e aragoneses viram-se no direito de surrupiar aquela porra toda.

Os portugueses não curtiram a ideia, que virou guerrinha até no Vaticano, onde o papa Alexandre VI, que convenientemente era espanhol, mandou os portugas chuparem com a Bula inter coetera, que dava a América todinha pros espanhóis. Putinho, o rei D. João II de Portugal conseguiu comprar uns carinhas que criaram o Tratado de Tordesilhas, que acabou dando pelo menos boa parte do Brasil pros portugas, que se deram por satisfeitos enfim - mesmo esses não fazendo a menor ideia que o Brasil existia até então. Pra serem sinceros, os espanhóis pouco se foderam pra isso: quando descobriram que os Astecas e Incas estavam com seus cus entupidos até o talo de ouro e prata, riram da cara dos portugueses que tiveram de se conformar em levar pau-Brasil no cu e tentar plantar cana-de-açúcar pra ganhar alguma coisa.

Época de ouro[editar]

Império colonial espanhol sob Felipe II.

Além das Américas, o tratado deu pra Espanha vários territórios na Ásia e Oceania, como boa parte das Índias e as Filipinas. Além disso, o rei Carlos I da Espanha, que assumiu em 1516 por lá, acabou ganhando de lambuja tudo que pertencia ao seu avô, o imperador Maximiliano I, que bateu as botas em 1519, e assim ele virou o Imperador Carlos V, todo-poderoso sobre todo o Sacro Império Romano-Germânico e espalhador da Casa de Habsburgo pela Europa toda. Tinham representantes seus nos Países Baixos, na Suíça e até em Roma. Tudo isso para fazer frente ao sultão Solimão, o Magnífico, que sem o Rio Negro acabou sofrendo lá no Império Otomano pra conquistar algum puto que fosse, e também seu rival malcheiroso, o Francisco I da França a se morder na fronha de raivinha por não conseguir derrubar tudo.

Entretanto em 1556 Carlito, cansado de levar zoeira dos seguidores de Martinho Lutero e outros reformadores da Igreja, que viviam chamando o imperador de "franchona chupa-bolas do Papa", ele acabou em estado de depressão e abdicou do trono, dividindo o império em dois: A parte germânica deixou com seu irmão Fernando, já a parte genuinamente espanhola ficou com o filhote Filipe II de Espanha e I de Portugal, que conseguiu o feito até então inacreditável de sugar Portugal e Algarves, além de todas suas colônias (incluindo o Brasil) pra ele. Em sua homenagem os limites do império ganharam nomes: O extremo ocidente virou Filipeia, na América do Sul, ao passo que no extremo oriente criaram as Filipinas, aquele país que o povo se crucifica só pra ter emoções fortes (aí Jesus, agora levar prego nas mãos e nos pés e ficar numa lasca de madeira é pop!).

Crises e tretas[editar]

Entretanto, Filipe II tomou vários revezes ao longo de seu governo. Um deles foi os holandeses fazerem a terra das flores e moinhos de vento dar uma banana pro império espanhol. Outra foi quando sua Invencível Armada, uma enorme sequência de caravelas e outras embarcações de guerra, viraram um monte de tábuas flutuando no Oceano Atlântico ao darem de cara com as forças do corsário Francis Drake, à serviço secreto de Sua Majestade Virgem e Frígida. Tempos depois rolou uma revolução em Portugal em que eles expulsaram os espanhóis do poder, e assim a Espanha ficou um bocado menor, mas ainda era um império e tanto, mas a partir de 1643, ano em que a União Ibérica foi pras cucuias, o império começou a se fragmentar mais e mais, com guerrinhas contra a França, perder a Guerra dos Trinta Anos contra os países protestantes, e ter sido governado pelo último Habsburgo, o Carlos II da Espanha, que nasceu meio limitado das ideias, provavelmente devido os Habsburgos curtirem pecados fraternais para procriarem, apesar de pagarem de santinhos defensores da Santa Sé...

Ascensão dos Borbones[editar]

Com a ascensão dos Bobões Borbones em 1713, o Império foi reformulado, e conseguiu durar forte e bravamente, com usos de ideias que não deram certo nas colônias de seu rival da Terrinha ao lado, como as capitanias-gerais, versão requentada das capitanias hereditárias do Brasil, entre outras. Por quase um século eles conseguiram enfim ficar de boa, até que apareceu um certo filho da puta francês chamado Napoleão Bonaparte. Este em 1806 fodeu todo o Império Espanhol, colocando seu irmão José I pra governar por lá, enquanto brincava de xadrez com a cabeça dos espanhóis.

Declínio e fim do império[editar]

O "atual" império espanhol sob o reino do Por que no te callas? e seu filho.

Aproveitando-se dessa bagunça de sua corte querida, a América Espanhola em peso decidiu dar uma banana pra Metrópole e saíram virando países arroiados. Ao longo do século XIX a Espanha foi perdendo colônia após colônia, e por fim, em 1898 veio o golpe final: depois da explosão do Encouraçado Maine por culpa de uns marinheiros burros que estavam fumando perto do carvão, os Estados Unidos culparam a Espanha, dizendo que eles que tinham infiltrado aqueles marujos de fala castellana por lá, já que todos falavam em uníssono "la garantía soy yo!". Com isso, os EUA entraram em guerrinha contra a Espanha, que perdeu e cedeu sua última colônia, Cuba, pros EUA, que decidiram chamar o país de Cuba com esse nome por uma expressão que os moradores de lá começaram a usar contra seus ex-patrõezinhos: "ATECUBANOS!"

Pra não dizer que não ficaram com nada, ainda lhes restou uns pedacinhos na África, mas esses até 1975 eles continuariam perdendo tudo, até restar apenas as ilhas Canárias e o Saara Ocidental (e inclusive esse vive em pé de guerra tentando enfim escapulir dos ixpanhóix de vez). No fim das contas, o Império "ainda existe", mas definitivamente o Filipe VI da Espanha não pode se orgulhar, diferente de seu homônimo número 2, colocar seu nomezito para definir seu império como de um extremo ao outro do mundo. Tadinho...

Ver também[editar]

  • Império Britânico, o Império em que "o sol jamais se punha", mas que o sol também apagou logo por lá...