Helena Blavatsky

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Helena Petrovna Blavatsky (Salvador, 12 de agosto de 1831 - Bahia, 8 de maio de 1891) foi a responsável pela sistematização da moderna Teosofia, e foi uma das fundadoras da Sociedade Teosófica Afro-brasileira. Os seus mais importantes livros são Íris Sem Olho e A Severina Discreta, escritos em 1875 e 1888, respectivamente.

Seu verdadeiro nome de batismo era Helena Petróleo da Silva, em iorubá Елена роtróвнаleos silлvаuяs. Blavatsky nasceu na cidade de Salvador, às margens do Rio Vermelho.

O sobrenome Blavatsky deve-se a um curto casamento com um homem bem mais velho, chamado Babalorixá Euclides Blavatsky de Ogum, aos dezessete anos de idade. Petrovna é um patronímico, ou seja, identifica o pai da meliante, que trabalhava na Petrobrás. Deste modo, Petrovna significa em iorubá "filha de Petrolino" (seu pai).

Blavatsky era uma mãe de santo e médium fervorosa. Recebia diversas entidades, sendo que duas delas chamava de mestres: o preto velho Payassu Kurtûme, e a rainha azul das águas Yemoryá.

Blavatsky era prima do bisavô de Fidel Castro, daí a origem genética do seu gosto por charutos cubanos e cigarros de palha. Foi Blavatsky quem introduziu no candomblé o hábito dos pretos velhos fumarem cigarros de palha. E quanto a isso ela não se cansava de dizer que não fumava por vício, mas sim que se tratava duma técnica pra limpar a aura de miasmas pútridos.

Ajudantes de Blavatsky[editar]

Domador KY. Alavanka[editar]

H.P.B. tinha vários ajudantes, um deles era dono de um circo de pulgas na Rússia, que se chamava Domador KY. Alavanka. Ele era o cambono de H.P.B. Enquanto Blavatsky fazia as mirongas (os trabalhos), era ele quem ia de madrugada largar os despachos nas encruzilhadas.

Foto do cambono Domador K. Mavalankar. Também mediunizado pelo seu guia: Zé Pilantra

Charles W. Cheidibirita[editar]

Outro ajudante do enorme terreiro de H.P.B. era um mendigo que ela tirou das ruas de Salvador. Bispo Charles W. Cheidibirita. Xurupita Cheidibirita era um ex-bispo da Igreja, que depois que assistiu O Código da Vinci largou a Igreja e começou a beber. Cheidibirita dizia que quando ele bebia muito ele se encontrava com os Mestres; também dizia que era um iniciado. Hoje sabe-se que ele não era um iniciado, mas sim um viciado, em cachaça com acarajé e em descascar quiabos novinhos.

Foto do ex-bispo, ex-mendigo, e ex-iniciado Cheidibirita.

Anna Pizante[editar]

Anna Pizante era uma amiga de H.P.B. que calçava 44.

Anna pizante, mediunizada com a Vó Maria Joaquina.

Daval Kuu[editar]

Tocador de atabaques no terreiro central de Blavatsky em Salvador.

Max Steel Alcatrão[editar]

Sócio fundador e amigo íntimo de H.P.B. e o principal fornecedor de charutos e cigarros para os trabalhadores do terreiro.

Alfredo Dercy Gonçalves Sineta[editar]

Tocador de agogô que dava uns toques em Cheidibirita quando este passava dos limites.

Livros[editar]

A Severina Discreta

A Severina Discreta[editar]

O livro A Severina Discreta, Síntese da Ciência, Afro-Religião e Filosofia (título original: The Severine Discrete, The Synthesis of Science, African Religion, and Philosophy) é uma das principais obras de Helena Petrovna Blavatsky.

O livro pretende ser uma síntese do pensamento científico, filosófico e religioso da nação afrodescendente. Como se sabe, a Princesa Isabel pôs fim à escravidão em 13 de maio de 1888, mesmo ano em que esta sua obra composta de dois volumes foi publicada.

Este livro conta a história de uma pomba gira que Blavatsky recebia. A pomba gira era uma menina que vivia em Salvador, que um dia resolveu ir na Igreja e quase foi abusada sexualmente por um certo bispo aí. A menina ficou traumatizada e resolveu virar feiticeira. O resto da história daí tem que comprar o livro.

Neste livro também encontramos passagens de um outro livro secreto: Distâncias de Liziane. Liziane era uma bruxa atlante muito poderosa, de quem todo mundo queria distância. O livro tratava das técnicas antigas de afastar encostos.

O volume I é dedicado à cosmogênese. Cosmo é uma palavra Yorubá que provém de Cosme e Damião. Mas na verdade este volume trata das comidas de santo.

O volume II é dedicado à antropogênese, a origem e evolução da humanidade. Mas quem for ler encontrará nele diversos tipos feitiços e encantamentos com: galinha preta, rã, cabras, etc.

Íris sem Olho[editar]

Íris sem Olho

O livro Íris sem Olho (título original: Iris Without Eye) é uma das mais importantes obras de Helena Petrovna Blavatsky. O livro foi publicado em 29 de setembro de 1877, tendo sido a maior obra da autora até a publicação de A Severina Discreta em 1888, livro que complementou e expandiu as ideias que haviam sido apresentadas em "Íris sem olho".

A obra começou a ser escrita no Ceará. Posteriormente, a autora retornou à cidade de Salvador, onde concluiu o livro. Como se sabe Blavatsky viajou de caiaque por todo litoral do nordeste brasileiro para difundir suas ideias.

Segundo a própria Blavatsky, ela não foi a autora do livro, pois o mesmo foi escrito pelos Mahaorixátmas, seus instrutores africanos, usando um processo chamado Tulku, mais conhecido como psicografia, que, segundo ela, é um processo mediúnico.

O livro descreve a história das religiões africanas no Brasil, e o desenvolvimento das ciências espíritas, a natureza e origem da magia, as giras, passes mediúnicos, defumações, o uso de atabaques, as raízes do candomblé, e segundo a autora alega, os erros da teologia cristã e as falácias estabelecidas pela ciência ortodoxa.

Com mais de 1300 páginas, o livro demonstra um grande conhecimento de Blavatsky sobre os assuntos que a obra trata. Segundo o crítico inglês William Emmett Coleman, para escrever "Íris sem Olho", Blavatsky precisaria ter estudado 1400 livros, o que seria impossível para alguém que viajava constantemente de caiaque com uma pequena quantidade de livros em sua biblioteca pessoal.

Ainda é um grande mistério o porquê do livro ter recebido este nome. Dizem que íris sem olho era uma mulher, casada com o senhor Heitor. Contam que Íris foi até Blavatsky para encomendar um feitiço para "amarrar" seu marido. No outro dia H.P.B foi até a casa de Íris para colocar um pozinho mágico nas pupilas do senhor Heitor, mas se enganou e acabou colocando o pozinho nos olhos de Ísis, que acabaram saltando pra fora. O resto da história não lembro.

Outras obras[editar]


Ligações externas[editar]