Pobre na praia
Esty artygo é dy pobry! Esty artygo é sobry koyzas dy póbry, peçowas póbrys y o dono taméyn dévy dy sê un pobretãwn do karáy! |
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Olha mãe, a bexiga roliça que achei na água
Filho de pobre sobre coisas que encontra na praia
Geeeeeysaaaa! Pega o "hedratante" que a mamãe ta "tudo" queimada
Mãe pobre sobre não saber usar um protetor solar
Cadê minha carteira? Alguém viu minha carteira, por favor? Se alguém viu meu nome é Amim Amou Amado e tem 10 real(sic) lá "'drento"
"Mais um pobre na praia"
Olha o churros, churros, quem vai querer os churros! Seu Madruga vendedor de churros sustentando a família na praia
ManhÊÊÊEÊÊÊÊÊÊÊÊê eu quelu CHURRUSSSS!
Mais um filho de pobre sobre vendedor de churros
Cadê o chinelo?!
Cara pobre do Pânico sobre chinelo de pobre na praia
Nessa praia só tem pobre!
Pobre metido na praia sobre outros pobres
Quelo esse, esse, esse e esse!
Outro filho de pobre sobre vendedores
O verão está chegando (dependendo do mês que estiver lendo, talvez já esteja no verão, ou bem longe dele), e brasileiro só pensa em uma coisa: sexo (Tá, isso também) ir a praia. Não importa aonde seja, do Norte ao Sul, as praias em dezembro e janeiro são lotadas por todo tipo de gente, mas, em sua grande maioria, lá estão eles, os pobres na praia.
A maioria vem das grandes cidades, já que é um porre ter que ficar no calor do interior sem fazer nada. Pobre pode não ter dinheiro pra pagar as contas, bancar a escola dos filhos ou tirar o nome do SPC, mas nada, absolutamente nada, impede eles de irem à praia no final do ano, nem que seja através de pedidos de carona no meio da estrada, algo arriscado, porque a pessoa acha que é só para um que terá de dar carona, e quando vê, vem a família toda entrando no carro, ou podem juntar dinheiro pra ir de ônibus e fazer a maior farofada lá dentro (Você vai ler muito essa expressão), pode ser de bicicleta também ou então com o seu velho e inseparável Fusca, ou no máximo um Gol bolinha de 1999.
Final do ano chegando, hora de se preparar[editar]
Pobre já começa a pegar sua calculadora e fazer as contas no final do ano, tudo isso pensando no 13º que receberá. Se caso não der para pagar as contas, ele deixa pra depois do carnaval, mas o importante é ter dinheiro para ir à praia, nem que seja 1 dia. Alguns arriscam alugar algum muquifo por menos de 20 reais a diária, nem se importando se a "casa" é ou não bem estruturada, pois para eles, dormir da porta pra dentro já está de bom tamanho. Como pobre adora economizar (pelo menos para ir a praia, porque o resto do ano torra tudo que tem), chama cerca de 10 a 20 pessoas, cada um pagando 1 real por dia para se hospedar em algum lugar. Assim todo mundo ajuda todo mundo, e como disse, não importa se a casa tenha 1 quarto, ficando sob um teto, pobre consegue dormir em qualquer muquifo.
Transformando um carro comum em um "caminhão de transporte" em apenas 30 minutos[editar]
São 30 pessoas, primo, tio, primo de 3º grau, vizinho, amigo da amiga do amigo da manicure, 10 filhos, primo de 2141415º grau, tia gorda, cunhado mala, namorado da filha, pai do namorado da filha, tio do pai da filha do namorado da filha, sogra, amante, enfim, é muita gente para um carro só, fora as cargas, já que um dia antes de ir a praia pobre corre no supermercado[1] para comprar o seu filé de frango, farofa, Coca-Cola, tubaína, Guaraná Jesus, 50 litros de cerveja e muito, eu disse muito cigarro. O que faltar empresta do vizinho
O carro vai entupido de entulho, fora aquelas pranchas de isopor que a pirralhada leva. Esta desgraça ocupa metade do porta-mala. Os travesseiros costumam ir na frente, caso a cambada pegue no sono, o que é um alivio para o motorista. É raro, mas às vezes pobre leva o cachorro vira-lata junto, mas a grande maioria prefere mesmo é deixá-lo com vizinho. Após fazer o milagre de colocar cerca de 10 pessoas no carro e ainda quase uma tonelada de entulho, ainda sobra metade da família, que acaba ganhando um passe para ir de ônibus.
Se o pobre der sorte de não ser parado pela polícia rodoviária, ele segue sossegadamente, afinal, driblar a polícia para pobre é moleza, é só pedir pra turma se abaixar no carro enquanto eles passam pelo posto policial ou por alguma rota.
Pobre vendo a praia ao vivo pela primeira vez[editar]
A família pobre sai de seu barraco rumo ao desconhecido. Até então, um lugar mitológico, presente apenas na imaginação da família pobre. Na televisão, alguns programas mostram este lugar conhecido como praia, mas, aparentemente, este lugar é inexistente na vida de um pobre. Era desconhecido, mas sempre tem uma primeira vez para tudo. E eis que chega a vez de uma família pobre finalmente conhecer este lugar mágico chamado praia. Na imaginação do pobre, a praia é um lugar recheado de mistérios. A vizinha pobre ouviu dizer que a praia é um lugar habitado por monstros. Mesmo assim, o pai pobre decide levar toda sua família para este lugar. Falaram para o pai pobre que praia é sinal de riqueza. O pai pobre quer experimentar isto.
A família pobre está ansiosa. Todos preparam suas bugigangas e enfiam no carro. Se faltar espaço, basta socar as sacolas até caber. O pai pobre pega sua caixa de isopor forrada de gelo e cerveja Krill e Colônia, afinal, a pessoa não pode deixar de ser chique mesmo em lugares que não conhece. A mãe pobre pega as marmitas de frango com farofa e linguiça da semana passada. O filho pobre pega sua bola dente-de-leite para jogar na praia e a filha pobre pega sua boneca para brincar, na praia obviamente, e fazer inveja a todas as meninas que estiverem na praia. A sogra pobre resolve ir na viagem também e traz consigo seu cachorro e seu papagaio. A família está completa e o carro mais ainda. O pai pobre se sente um garotão com seu Chevette rebaixado, graças ao peso das tralhas, e envenenado, graças à catinga do cachorro molhado.
O carro male male consegue andar. Aos trancos e barrancos ele começa a ganhar velocidade. Em pouco tempo, o pai de família consegue fazer seu possante atingir 30 km/h. E é nesta velocidade que o pai pobre controla seu carro. Cerca de 20 horas de viagem e a família pobre finalmente chega ao tão esperado lugar. Para dormir, usarão o carro como hotel. A cama de sua casa não é melhor do que o banco do carro, de qualquer forma. Normalmente, a família pobre tem a sorte de chegar de madrugada na praia. Então, descansam um pouco antes de finalmente pisar a areia da praia.
Chega o tão esperado momento. 7 horas da manhã. Os pobres começam a tirar a bagagem do carro. O pai pobre já pega seu isopor forrado de cerveja barata. A mãe pobre já pega uma marmita de frango com farofa e uns quitutes que sua mãe fez (sarapatel, buchada, entre outros). Também desembarca o guarda-sol, algumas cadeiras, algumas esteiras e uma garrafa de água. O filhinho pobre pega sua bola semi-cheia e a filha pega sua boneca acinzentada por causa do tempo. A sensação que os pobres têm é inexplicável. A família parece ter alcançado o nirvana. A sogra pobre, no entanto, prefere ficar dentro do carro. Não que ela preferisse o carro à praia, mas é que ela entalou no banco e não consegue desencalhar.
Como o local do estacionamento fica um pouco longe da praia, algo em torno de 2 quilômetros, a família precisa andar a pé do local do estacionamento até a praia, mas não será isso a tirar o brilho do desvirginamento praiano. 1 hora depois, a família pobre finalmente chega ao destino. Pela primeira vez, a família pobre está vendo a praia com seus próprios olhos pobres. A mãe pobre acha que está sonhando e o pai pobre acha que está bêbado (o que talvez seja verdade). As crianças correm em direção à areia. Finalmente, pai e mãe começam a voltar à realidade e também curtem a praia. A mãe pobre já coloca o guarda-sol na areia, descarrega as cadeiras e as esteiras. O pai descarrega a caixa de isopor e senta na cadeira. As crianças brincam normalmente.
A curtição dura o dia todo. Ao fim do dia, perto das 8 horas da noite, a mãe pobre pega a garrafa de plástico usada para carregar água, e vai até o mar. Embora esteja com medo do mar, ela arrisca sua vida. Recolhe um pouco de água do mar para guardar como recordação. A autêntica água suja de praia ficará em sua estante, para todas as visitas verem. O pai pobre pega um pouco de areia da praia, para provar para seus vizinhos que esteve mesmo em uma praia de verdade. Andam mais 2 quilômetros, até o carro, e partem rumo à sua casa. Fim da viagem. Para a família, foram as férias inesquecíveis.
Bebida e praia[editar]
Pobre quando bebe e entra na água, se não morre afogado, só faz merda. Pergunta para todo salva-vidas que tem nas praias, sempre é um pobre bebaço que eles estão tirando da água. O pobre quando bebe acha que automaticamente cria habilidade para virar surfista, ou acha que é um Michael Phelps da natação, ou então acha que virou o Aquaman. Ele entra na água, pula as ondas e vai bem fundo para mostrar a todos em sua volta que ele supostamente sabe nadar, mas segundos mais tarde ele estará sendo resgatado por algum salva-vidas.
Tem também aqueles que bebem e viram surfistas de uma hora para outra, aluga uma prancha por 10 reais e sai atrás da melhor onda. Praticamente vai tão fundo que chega a alguns quilômetros do continente africano. Minutos mais tarde está sendo procurado por um helicóptero da polícia militar, para desespero dos familiares do perdido, ou quem sabe já virou comida de tubarão.
Há ainda o tipo que bebe e constrói castelo na areia. Este exemplar é mais pacífico e não causa tantas confusões. Ele se enturma com a criançada, destrói todos os castelos de areia vizinhos, e acha tudo aquilo engraçado.
Por último, mas não menos importante, existe um exemplar perigoso de pobre bêbado, os que adoram pular das pedras para mergulhar no mar. Os bebaços que fazem isso nunca mais voltam para contar a história.
Problemas que os pobres enfrentam na praia[editar]
Quem acha que a vida do pobre na praia é fácil, extremamente fácil, está enganado. Por não ter uma casa de praia, e sendo obrigado a usar o carro como pousada, o pobre só enfrenta transtornos. Mais se frustra do que se diverte. Os problemas começam ao arrumar a bagagem. A mãe pobre quer achar aquele biquíni colorido mas não encontra de jeito nenhum, para a sorte do marido que não queria ver a esposa, que mais parece uma orca, usar um biquíni que só caberia em uma cadela da raça Poodle. Já o marido/pai pobre precisa de gelo para a caixa de cerveja, mas não acha. Precisa pedir gelo pela vizinhança. O processo de arrumação da bagagem demora em torno de 3 semanas. É o tempo necessário para colocar tudo o que acha necessário em sacolas e bolsas, para então socar dentro do carro.
A partida é outro problema. Quando já está tudo dentro do carro, e o pai pobre finalmente liga sua máquina, o carro começa a dar problemas. O motor começa a enguiçar, o carro não dá a partida, o cano de descarga explode e o radiador começa a assar churrasco. Para resolver o problema, o pai pobre abre o capô e joga água no motor. Também dá umas mexidas e batidas na lataria do carro. Milagrosamente, o carro começa a funcionar.
O início de viagem é perturbador. Quando estão bem longe, a mãe pobre lembra que esqueceu do protetor solar. Também esqueceu as toalhas e os chinelos. Aí já é tarde e o pai pobre não pode voltar.
Perto do meio da viagem, o pai pobre se perde. Acaba indo pra outro lugar. Precisa pedir informação para as pessoas para conseguir tomar o rumo certo. Além disso, começa a bater uma soneira no motorista. Na hora do almoço, a família pobre para no posto. O pai pobre já faz a revisão do automóvel, come algum salgadinho e bebe um café pra matar o sono. O salgadinho dá uma dor de barriga no motorista, e lá se vão mais 2 horas, no banheiro. Passado o transtorno no posto, a família pobre consegue partir.
Depois de muito tempo de viagem, finalmente a família pobre chega à praia. O desembarque é triste. A bagagem deveria ficar dentro do carro, e só poderão tirar algumas coisas a serem usadas na praia, mas a menina quer o baldinho e a pazinha para brincar na praia, mas os brinquedos estão bem no meio da bagagem. Resultado: terão de tirar toda a bagagem para encontrar o maldito baldinho, senão a menina não cala a boca. Achando o baldinho e a pazinha, socam a bagagem novamente. Pegam tudo que usarão na praia e saem andando. O pai pobre checa o carro para ver se está bem seguro, pra garantir que ninguém roube algo. Para a sorte do pai pobre, mesmo que ele deixasse o carro aberto, ninguém roubaria nada.
Chegando na praia, problemas maiores aparecem. O sol fica muito forte e a mãe pobre havia esquecido o protetor solar, significando que o bronzeamento dela não dará certo. Enquanto o tempo passa, a família pobre começa a se sentir como uma porção de acarajé fritando no óleo. As crianças querem picolés, mas a mãe pobre quer economizar grana. Uma choradeira do Inferno até que a mãe finalmente libera a verba para os pirralhos comprarem picolé. A mãe pobre relaxa na cadeira comendo seu frango com farofa, e acaba se engasgando. Os salva-vidas salvam a mulher. O pai pobre começa a encher a cara e vai até o mar. Se afoga e dá trabalho para os salva-vidas. A mãe pobre resolve ir ao mar também. Leva um tremendo tombo e fica com as partes íntimas à mostra, parecendo uma baleia jubarte encalhada, para o desespero dos banhistas que viram a cena e as partes da mulher. A menino pobre se perde na praia e é um Deus nos acuda para encontrar o moleque. O pai bêbado também se perde e dá ainda mais trabalho para ser localizado.
Ao fim do banho, a família procura o chuveiro, para tirar a areia e o sal do corpo. Para o azar dos pobres, o chuveiro não tem água. Precisam ir embora à milanesa mesmo. Queimados pelo sol e sujos, os pobres pegam suas coisas. Andam até o carro, e a mulher percebe que esqueceu o guarda-sol na praia. Entram no carro, todos sujos. Fazem a maior cagada no carro. Deixam o local e voltam para o barraco. Fim da viagem, mas não dos problemas. Ainda terão de enfrentar a disenteria e a queimação na pele durante os próximos dias...
O que um pobre costuma fazer na praia?[editar]
- Farofada: Pobre adora fazer farofada. Leva arroz, feijão preto e frango para comer junto com sua deliciosa farinha comprada em saquinho. Alguns apelam para churrasco no local, com aquelas linguiças enormes e cheias de gordura, que faz com que 10% de todo óleo do oceano seja por culpa dos pobres.
- Comprar queijo no espeto: Pobre adora comer queijo no espeto. É sempre um para cada pessoa da família, causando dores de barrigas inimagináveis e contribuindo para poluição no mar.
- Ligar o som e tocar funk: Nada a declarar.
- Correr feito retardado na praia: Pobre adora correr pra lá e pra cá sem rumo e sem direção, fazendo cooper para tentar perder a barriga de choop.
- Surfar com bodyboard: Bodyboard é a prancha para turistas que não sabem surfar, que se compra por 30 reais nas lojinhas mais próximas da praia ou aluga uma por 5 reais ao dia. Um pobre sempre carrega esse tipo de prancha consigo, que por ser uma porcaria, costuma quebrar ao meio na primeira onda, causando danos irreparáveis na cabeça do infeliz.
- Se enterrar na areia: Pobre adora se enterrar naquela areia suja e imunda. Acha aquilo relaxante, como se estivesse se banhando com lama vulcânica igual os ricos fazem. Ficam naquela areia durante horas, igual um tatu. Muitas vezes são esquecidos lá, outras são enterrados por inteiro e nunca mais voltam a aparecer. Alguns pegam micose e outros bichos de areia, tal como o bicho geográfico. Alguns se enterram tão fundo que acham petróleo e ganham algo por isso, deixando de ser pobres na praia. Bem, a última hipótese é praticamente nula.
- Cagar na água: Pobre quando se sente apertado, adora cagar na água, como se estivesse em casa. Não costumam gastar dinheiro com banheiro público, e, como são pobres e não tem casas alugadas de frente para o mar, fazem tudo dentro d'água mesmo. A maioria tenta fazer o mais longe possível da praia mas acabam sendo levado pelo mar e nunca mais voltam.
- Jogar frescobol: Esta é uma modalidade praticada por pobres com estranhas tendências. 2 pobres pegam suas raquetes de frescobol e ficam jogando a bolinha, de lá pra cá, de cá pra lá, sempre acertando em algum banhista.
- Fazer escândalo no meio da Praia: Pobres adoram ser escandalosos, ricos até são, mas seus escândalos tem classe! Já o pobre não, pobre quebra tudo, xinga todo mundo, taca coisas nos outros e saí na porrada. Na praia sempre terá uma situação desses não importa o dia
Resumo dos acontecimentos na praia de um pobre e de um rico[editar]
- Rico:
Arrumar as malas | |
Sai de casa | |
Vai até sua casa particular em frente a praia | |
Descarrega as bagagens | |
Vai a praia a pé | |
Passa protetor solar | |
Vai nadar | |
Pausa para o lanche | |
Pede alguns frutos do mar | |
Volta a nadar | |
Arruma as coisas | |
Volta para casa |
- Tempo decorrido para chegar a praia:4 horas
- Tempo na praia:1 hora
- Pobre:
Procura roupas para levar | |
Pede roupa emprestada do vizinho | |
Arruma as malas e as sacolas | |
Passa no supermercado para comprar o que falta | |
Sai de casa depois de passar na casa do cunhado, tio, tia, primo, prima... | |
Carro morre no caminho | |
Pede ajuda a polícia rodoviária | |
Volta para estrada | |
Chega na cidade litorânea "Berros de animação é ouvido dentro do carro" | |
Procura uma casa | |
Se perde na cidade | |
Desiste de procurar e vai a praia | |
Descarrega as sacolas e as malas | |
Percebe que não tem necessidade de descarregar as malas | |
Coloca novamente as malas no carro | |
Procura o que comer ou monta um sanduíche | |
Procura cerveja dentro do carro | |
Liga o som | |
Passa protetor solar e fica e todo branco | |
Aluga uma prancha de bodysurf | |
Tenta surfar | |
Volta para comer que a farofada está pronta | |
Volta para água | |
Fazem as necessidades na água | |
Volta tentar surfar | |
Volta para almoçar | |
Volta de novo para água | |
Passa bronzeador | |
Deita na areia para pegar uma cor | |
2 horas depois volta para comer | |
Pede um queijo no espeto | |
Procura por um carrinho de sorvete | |
Pede uma raspadinha também | |
Compra mais queijo no espeto | |
Volta para água | |
Discussão com a família se inicia | |
Pausa para o lanche! | |
Tio bêbado se perde da família | |
Desespero e tensão | |
Pausa para comer | |
Voltam para água | |
Entrega a prancha alugada | |
Arrumam as tralhas e coloca no carro deixando somente o lixo | |
Procuram pelo tio bêbado | |
Não acha e pede ajuda aos salva-vidas | |
Tio bêbado localizado | |
Desliga o som alto | |
Carro sem bateria | |
Inicia-se uma chupeta no veículo | |
Carro volta a pegar | |
Procuram por uma casa e acham um muquifo | |
Descarregam as bagagens | |
ALELUIA! Vão dormir! |
- Tempo decorrido para chegar a praia:8 horas
- Tempo na praia:4 horas
Cardápios de praia[editar]
- Rico:
Água mineral | |
Água de coco, em um copo de vidro | |
Alguns camarões e lagostas bem temperados em Quiosques chiques locais | |
Caso quiosque vender, pede um delicioso caviar |
- Pobre:
Cerveja | |
pinga com limão | |
Pinga com Mel | |
Pinga com maracujá | |
Pinga com abacaxi | |
Pinga com açucar | |
Pinga com Pinga | |
Pinga com feijão | |
Pinga com nome de Vodka | |
Frango | |
Linguiça | |
Queijo no espetinho | |
Churrasquinho de gato | |
Areia | |
Camarão e ostras vendidas por vendedores ambulantes | |
Picolé | |
Raspadinha | |
gelinho | |
Mandioca | |
Milho cozido | |
Churros | |
Lanche com patês coloridos | |
; | Pão com mortadela |
cheetos | |
Coco Água de coco diretamente do coco comprado em carrinhos de coco |
A lista é enorme, mas o importante é que tudo deve deixar pedaços que possam ser usados pra furar o pé de alguém, ou só sujar a areia mesmo. Afinal, que graça tem comer se a Iemanjá não puder pegar um pedacinho, não é?
A Farofa:[editar]
O farofeiro antes de mais nada é um belíssimo filho de uma profissional. Geralmente são pobres, fudidos, arruaceiros, baderneiros, folgados, espaçosos, que surgem em hordas, como bárbaros, geralmente em "caravanas" (ônibus velhos fretados, conhecidos como "sucatões"). Os farofeiros menos fudidos (com R$ 50,00 a mais no bolso) chegam nos lugares a bordo de carroças como Passat, Chevette, Fusca, Fiat 147, Belina, Brasília, Corcel e outros lixos ambulantes. O farofeiro é, sempre foi e sempre será um filho da puta. Logo, não há o que se falar em "comportamento", eles não se comportam nunca. Vale qualquer coisa para infernizar e emporcalhar a cidade e/ou praia dos outros: desde latas de cerveja a fraldas cagadas, sempre jogadas na praia. A diversão preferida do farofeiro é infernizar a vida dos outros com música de péssima qualidade. Vale qualquer coisa: Calypso, axé, pagode, funk ou qualquer estilo musical criado para estragar o final de semana dos outros.
Os farofeiros hoje em dia se caracterizam por uma aparência, cabresta, envoltos com farofa ao longo de suas respectivas bocas, areia em seu corpo, e aquele sorrisinho nota 10!,com apenas meia dúzia de dentes os farofeiros me cativam a cada dia mais! O farofeiro pode chegar e infernizar qualquer cidade. Porém, seu destino preferido sempre será o litoral sul de São Paulo. Outros farofeiros costumam vir da Argentina, em seus velhíssimos Peugeot 504 movidos a diesel remendados com arame, massa plástica e fita adesiva. Preferem o litoral de Santa Catarina e se acham imunes à legislação brasileira, principalmente a de trânsito, cometendo todas as infrações e imprudências possíveis e imagináveis. Um farofeiro argentino é especialista em se envolver em acidentes de trânsito. Quando sobrevivem ao trânsito, praticam as condutas comuns a qualquer farofeiro, ou seja, sujar a cidade, sujar as praias, criar confusão, tendo particular facilidade de se envolver em brigas.
Os farofeiros costumam se concentrar nas cidades de Santos, Praia Grande, São Vicente (mais conhecida como "São Viselva"), Balneário Camboriu e várias cidades do Nordeste.
Os farofeiros com R$ 100,00 a menos no bolso preferem outras praias, como Mongaguá ou Itanhaém, além de gostarem muito de pacotes de turismo a cidades do Nordeste ou ainda juntarem em caravanas de carros velhos rumo ao litoral catarinense.
Os farofeiros mais elitizados, se é que isso possa ser dito de um farofeiro, preferem ficar em Bertioga, na praia da Enseada, nadando no canal sujo, dizendo que foram passar as férias no "Litoral Norte" de São Paulo.
O farofeiro é um fodido completo e não tem dinheiro para pagar hospedagem em lugar nenhum.
Sua bagagem é composta de equipamentos, utensílios e produtos necessários para emporcalhar a cidade dos outros, incluindo barracas, sacos de dormir, rádios, vitrolas, colchonetes, fogareiros, lamparinas, bolas de futebol, varas de pescar, cadeiras de alumínio, esteiras, bronzeadores, chapéus de palha, pranchas de isopor, gatos, cães e periquitos.
Entretanto, duas coisas não podem faltar na bagagem do farofeiro: a farofa e cachaça (muitas vezes substituída pela cerveja). As experiências gastronômicas dos farofeiros são extremas. Veja os exemplos:
- Frango assado da padaria do seu Zé
- A já citada farofa (preparada com banha de porco, aparas de carnes variadas e uma tira de bacon)
- Salada de batata, composta de batata velha, ovos ultra cozidos, areia (misturada na chegada à praia), maionese barata e água.
- Macarronada, feita com molho de extrato de tomates pronto, macarrão ultracozido (feito junto com os ovos da salada) barato e cheio de corante, óleo e alho.
- Pavê, com biscoito recheado vagabundo misturado com bolacha maizena vagabunda, margarina, leite em pó, açúcar (muito açúcar), achocolatado barato, água, farinha e maizena.
Tutorial de fim de ano para pobres: Como fazer uma macumba de ano novo[editar]
Convidamos o célebre macumbeiro, Pai Robério de Ogum pra ajudar você, pobre, a fazer a sua macumbinha de ano novo. Os ingredientes já estão adaptados para a realidade de sua favela, sendo a maioria encontrada na cesta básica. Ao lado de cada item que foi adaptado tem uma observação sobre o que seria originalmente.
Iêrrum! Vamu La mizifii!
Pai Robério de Ogum
- 1 frango resfriado – Substitui a galinha preta, que fica inflacionada nessa época. O frango deve estar resfriado, pois você passará horas na estrada e possivelmente ele estragaria.
- 2 pacotes de gelatina – Sabe aquele monte de gelatina que vem na cesta básica? Então, se você nunca usou, essa é a hora. Faça a gelatina, colocando pequenos pedaços de barbante na ponta. Ela substituirá a vela.
- 1 garrafa de Cidra Cereser, sem álcool – Pinga é pra beber, não pra dar pra santo. Pro santo a gente dá Cidra Cereser!
- 1 frasco de xarope vicky pirena.
- 1 latinha de refrigerante, vazia
- 1 tapauer
- Como fazer:
- Dê o xarope ao frango, para curar o resfriado. Após, misture ele com a canjica crua e ponha no tapauer. Tire a gelatina e acenda as velas, deixe tudo ao lado da cidra Cereser.
Pronto! Pode agora ir pular suas 7 ondas.
Hits para seu Monza Tubarão “detonar” (literalmente) na praia[editar]
Todo pobre que se preza sabe que o que importa não é o carro, é o som. De que serve uma Ferrari se não pode colocar um Bicho Papão nela? E som bom merece música de nível. Por isso aqui vão as dicas dos hits que vão abalar nesse verão: