Desentrevistas:Renato Russo
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A entrevista aconteceu na casa de Mãe Diná, grande espírita da Bahia de Brasília, que faz parte com o capeta. Ela recebeu o Renato em seu corpo e mantivemos contato por alguns minutos.
Aqui estamos mais uma vez, contando agora com a participação de um dos maiores cachaceiros e poetas do Brasil. Convidamos para um bate-papo informal o grande viado cantor Renato Manfredinho Júnior.
Boa tarde, Renato![editar]
Olá.
Primeiramente, gostaria de agradecer a sua participação em nosso programa[editar]
Fica a vontade, mas daqui a pouco eu volto pra ensaiar...
O que você acha da política atual?[editar]
Quando eu morri tava uma desgraça, agora Lula está me apaixonando
Ok. Você realmente não gosta de mulher?[editar]
"Eu gosto de meninos e meninas"
Você já deu o boga?[editar]
Nooooossa, que invasão... Já sim... "A violência é tão facinante"!
Renato, qual o seu maior sucesso?[editar]
Faço mais sucesso com os homos, é claro.
Digo, musical![editar]
Foi com um baixo com um braço muitooo comprido!
Renato, me refiro a música que fez mais sucesso, não os objetos sexuais...[editar]
Ah gente, me desculpa. Vamo começar de novo?
Não podemos, a Mãe Diná cobra por minuto[editar]
Ah, então, Faroeste Caboclo é um dos maiores sucessos... Vou cantar pra você... Não tinha medo... (O repórter o interrompe)
Calada! Essa música demora demais... Mais você morreu de quê mesmo?[editar]
Foi depois de tomar uma cachaça brava... Odeio quando dizem que foi porque dei a bunda sem camisinha
Então não foi a AIDS que te fudeu cometeu?[editar]
Nada disso... Ah, acho que preciso de um cigarro...
(O repórter pergunta enquanto põe na boca do Renato da Mãe Diná) Mas ainda fuma?[editar]
Alô, estamos no Brasil... Vamos olhar pra corrupção e não pro meu pulmão?
Bom, já estamos quase terminando... Você acha que o mundo tem jeito?[editar]
"Temos todo tempo do mundo", mas se a gente não mudar o paradoxo que envolve essa sinergia da política, acabaremos engolindo a nós mesmos pelo mesmo propósito utópico...
Produção, vocês deram maconha para o Renato?[editar]
(Renato interrompe) Você me acha um drogado retardado? A seu racismo está estampado... Eu sou um poeta!
Estou vendo que essa entrevista está muito atrapalhada, sai desse corpo Renato![editar]
Calma, "não tenho medo do escuro, mas deixe as luzes acesas"!
Então está bem, para fechar... Quem você mais admira?[editar]
Na cama, o Dado, na chuva, o Bonfá... Em questão musical eu amo Beatles, mas atualmente só estou ouvindo Lady Gaga.
Renato, foi um prazer conversar com você...[editar]
Disponha e ponha se quiser também...
Muito obrigado, tenha um bom ensaio[editar]
De nada, o prazer foi todo nosso...
Após a entrevista, o repórter fez sexo com o Renato no corpo da Mãe Diná, seduzido pelo cabelo crespo e pela pele gordurosa da Mãe.
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