Barão Vermelho (banda)
Um quarto de século depois e eles não desistem... | |
Origem | Rio de Janeiro |
País | Brasil |
Período | 1981 até Deus sabe quando |
Gênero(s) | rock new-wave progressivo com pitadas de blues e axé |
Gravadora(s) | Som Preso / WEA |
Integrante(s) | Rodrigo Suricato, Maurício Barros, Fernando Magalhães, Guto Goffi |
Ex-integrante(s) | Cazuza, Dé, Dadi, Frejat, Rodrigo Santos, Peninha. |
Site oficial | {{{site}}} |
Doutor, isso é um bando de bichonas!!
Severino sobre Barão Vermelho
Vou processar eles por direitos autorais.
Manfred Von Richthofen sobre Barão Vermelho
Vou processar eles por direitos autorais.
Robert Fripp sobre Barão Vermelho
Era a banda daquele viadinho do Cazuza
Guria retardada sobre Barão Vermelho
Queria dar pra eles.
Oscar Wilde sobre Barão Vermelho
Eu cantei com eles!!
Léo Jaime sobre Barão Vermelho
Eu dei pra eles!!
Cazuza sobre Barão Vermelho
Barão Vermelho é uma banda de pop/rock/reggae/blues brasileira, fundada noas anos 80, no Rio de Janeiro, e é considerada uma das quatro bandas mais insuportáveis do Brasil criadas na década, ao lado de Titãs, Paralamas do Sucesso e os emos da Legião Urbana. O seu nome foi inspirado por uma total falta de inspiração dos integrantes. Resumidamente: era a banda do Cazuza.
Início[editar]
Em 1981, quatro estudantes vagabundos do Colégio Imaculada da Conceição, no Rio de Janeiro, decidiram formar uma banda de rock, misturando blues, Rolling Stones e qualquer outra merda que aparecesse pela frente. A banda era formada por quatro grandes "pensadores": Roberto Frejat(pensava que tocava guitarra), Dé(pensava que tocava baixo), Maurício Barros(pensava que tocava teclado), e Guto Goffi(pensava que tocava bateria).
A "banda" ensaiava com Léo Jaime, que era o único que tinha saco até então pra aguentar o som podre que eles faziam. Ele chega a ser chamado para entrar na banda, porém, Léo recusa sabiamente o convite(era mais seguro pra carreira dele, ficar simplesmente imitando o Lulu Santos), e indica Cazuza para assumir o seu lugar, pois não aguentava mais aquela barulheira de merda. O vocal berrante (e afeminado) de Cazuza faz sucesso entre os outros quatro, e depois de ele mostrar algumas letras antigas escritas há tempos, não demora nada até que o Barão Vermelho, uma banda cover até então, deixasse de estragar as músicas dos outros e passasse a tocar suas próprias porcarias músicas.
Em 1982, eles começam a tocar em praças, puteiros e boates gays e começam a ficar famosos no Rio de Janeiro. O "som" deles cai nos ouvidos do ator, produtor, viado e maconheiro Ezequiel Neves e do diretor da Som Livre, Guto Graça Mela Cueca. Juntos, eles lançaram a banda e, com uma produção baratíssima (só pra não dizer vagabunda mesmo), foi gravado, em apenas dois dias, o primeiro álbum do Barão, que "criativamente" recebeu o nome da banda. Das músicas mais importantes, destacam-se Bilhetinho Cor-de-Rosa, Pinto Fraco, Dá Um Em Mim e Todo o Frescor Que Houver Nessa Vida.
O sucesso chega[editar]
Em 83, eles gravam o segundo disco, Barão Vermelho 2,(muito criativos, né?), mas o sucesso ainda demora pra entrar na vida da banda. Só depois de um certo empurrãozinho de Caetano Velhoso, que por falta de repertório, começa a tocar músicas do Barão em seus shows, é que as portas começam a se abrir para os 5 rapazes alegres e maconheiros do Rio de Janeiro. O maior hit desse disco foi sem dúvida Pra P*** Crescer Feliz.
Tanto sucesso não poderiam ter passado despercebidos pela mídia, e em 1984 eles são chamados para fazer a trilha sonora do filme Bete Balança, onde Débora Bloch fazia papel de uma prostituta disposta a dar de tudo pra conseguir o sucesso. Neste mesmo ano, eles gravam seu terceiro disco, Maior Abandonado, onde a faixa-título contava de suas vidas, um bando de vagabundos drogados maiores de 18 que ainda tinham a cara-de-pau de querer serem sustentados pelos pais, que os abandonaram. O disco faz sucesso em todas as paradas, gays e héteros de todo o Brasil, vende mais de 24.000 cópias e finalmente joga a banda no "grande escalão" do pop nacional.
Rock in Rio[editar]
Em 1985, a banda é convidada (há quem diga que eles entraram de penetras, mas não vem ao caso) a tocar na primeira edição do Rock in Rio, o primeiro hipermaxissupermegafestival de Rock, que inicialmente era realizado no Rio de Janeiro e hoje virou um festival mambembe, tendo sido a última edição em Guarapari. A plateia alucinada, pelo grande cachê que recebeu, canta de cor todos os sucessos de Cazuza, Frejat e seus asseclas... O show foi realizado às vésperas da posse de Tancredo Neves, e também às vésperas da primeira parada gay no Brasil, o que levou Cazuza a uma declaração emo de amor ao país logo após a antológica execução de Pra P*** Crescer Feliz.
Tempos difíceis[editar]
Em meados de 85, Cazuza deixa a banda, após inúmeras brigas com os demais integrantes. Ele alegava que queria mais espaço, que queria discutir a "relação" com os rapazes, mas há também quem diga que o motivo que gerou a briga teria sido um desentendimento sobre quem iria comer dar carona para o Cazuza naquela semana, mas o que realmente importa, é que em julho deste ano, finalmente a banda se livrou dele.
Uma nova fase[editar]
Finalmente a banda do Cazuza, digo, o Barão Vermelho (entenda-se Frejat e seus puxa-sacos) fica à vontade para gravar Declare Guerra, em 1986. O disco tem contribuições de Arnaldo Antunes e Renato Russo nas composições, o que contribui para que ele vire um fiasco total. Nessa época fazem sucesso a faixa-título, além de Torre de Papel e Babacatelas. Nessa época também se descobre que, Frejat, agora nos vocais, tinha a voz ainda pior que a do Cazuza. O disco vende pouco, apenas umas 127 cópias, para parentes, amigos, parceiros e alguns puxa-sacos.
No ano seguinte, gravam Rock ´n Geral, com os sucessos Tá Difícil de Aturar, (uma composição sobre as músicas da banda) Me Acalmo, Me Desespero(vendendo pouco e sem fazer shows eu também me desesperava), Quem Me Olha Sóóóóóóóóóóó(composta com o auxílio de algumas substâncias químicas), e Contrainvenção.
Era 1988 e as vendas continuam em baixa (29 cópias do último disco, sendo que 5 não foram pagas), o tecladista Maurício Barros resolve sair e montar a banda Bundana de 4, mas só consegue fazer um som ainda pior que o do Barão. Neste ano, a banda lança Carnaval. Era evidente, já que não sabiam fazer rock, a solução era fazer um disco de samba e axé! O grupo arrebenta os ouvidos do povo com a histérica Pense, Dance, Pegue na Minha e Balance, tocada incessantemente nas rádios de todo o país(ao custo de muito jabá).
Em 1989, sai Barão Ao Vivo, gravado no estádio do Corinthians. Os 32 paulistas presentes finalmente conferem ao vivo toda a (falta de) qualidade do som dos cheiradores de gatinhos cariocas. Em 90, gravam Na Calada da Noite, disco em que lembram das experiências que faziam com Cazuza. Cansado de pagar de mico e de ter sua vida exposta pelo público, o baixista Dé sai do grupo e resolve ter uma vida mais tranquila, indo praticar artes marciais com Chuck Norris. Em seu lugar, entra Dadi (não é Zé Pequeno, é DADI, PORRA!), ex Velhos Baianos e A Cor do Som. Entram na banda Fernando Magalhães na guitarra (finalmente Frejat assume que não sabe tocar) e Peninha, (aquele amigo do Pato Donald que usava aquele gorrinho suspeito) na percussão.
Em 1992, sai Supermercados da Vida, disco que conta a época em que eles tiveram que fazer bicos em apresentações de inauguração de lojas do Pão de Açúcar, Carrefour, Magazine Luiza e Casas Bahia. Neste ano, Rodrigo Palmeiras... substitui Dadi no baixo, deixando o som do grupo ainda mais tosco. Em 1994, sai Carne Crua(nessa época as coisas estavam tão ruins que faltava grana até pro gás). Dois anos depois, é gravado Álbum, só com covers. Como desta vez a banda deixa de lado as músicas próprias, o disco faz grande sucesso e finalmente eles têm grana pra comprar o gás e o leite das crianças.
No biênio 98/99 saem mais dois discos: Puro Ecstasy, e Balada na MTV, discos onde o grupo revive o clima de sexo, drogas, e cheiramento de gatinhos, quando ainda tinham espinhas na cara e não tinham barriga.
Rock in Rio 2001[editar]
Nesta nova edição do festival, realizada em Tangamandápio, o grupo chega a um nível inigualável de falta de qualidade musical. No fim da apresentação, todo o público fica de pé (jogaram as poucas cadeiras que haviam em cima da banda). Finalmente, depois de longos anos de desserviço prestado à música brasileira, os velhos cariocas resolvem tirar férias. Nesse meio-tempo, Frejat resolve seguir carreira-solo (inveja de Cazuza?), mas isso é papo pra outro artigo da Desciclopédia.
2004 - O Retorno[editar]
Depois de 3 anos sem infernizar os ouvidos dos brasileiros, a banda lança um novo disco. Destaque para a música Cuidado - Com os Seus Ouvidos, de título autoexplicativo. Como se não bastasse, em 2005 sai mais um disco ao vivo, gravado em parceria com a MTV, onde castigam a plateia com músicas de todos os discos, em um show que durou 8 dias, 17 horas, 29 minutos e 42 segundos, quase tão longo quanto um do Pink Floyd.
Discografia[editar]
- 1982 - Barão Vermelho
- 1983 - Barão Vermelho 2 (criativo, né?)
- 1984 - De Maior de Idade Abandonado
- 1986 - Declare Guerra (ao Cazuza)
- 1987 - Rock 'n Geral
- 1988 - Carnaval (participação de Preta Gil e Ivete Sangalo)
- 1989 - Barão Ao Vivo no estádio do Corinthians
- 1990 - Na Calada da Noite Rola A Brincadeira
- 1992 - Supermercados da Vida
- 1994 - Carne Crua (Peixe Crú)
- 1996 - Álbum
- 1998 - Puro Ecstasy
- 1999 - Balada na MTV
- 2004 - Barão Vermelho (criatividade a 1000)
- 2005 - MTV Ao Vivo (mentira se vão escutar o disco é porque é uma gravação logo não é ao vivo)