Banquete de Sangue
Este artigo faz parte do DesFilmes, a sua coletânea de filmes rejeitados.
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Banquete de Sangue, ou Blood Feast, é um filme de splatter/explotation de 1963 do diretor H.G. Lewis, sendo considerado pelos críticos o primeiro filme genuinamente de gore, portanto, se você quer assistir essa porra, recomendo um saco de vômito, ou ao menos um atestado de loucura, pois esse filme é realmente doentio.
A história[editar]
Um suposto arqueólogo e cozinheiro chamado Fuad Ramsés está indo à casa de algumas pessoas ricaças e excêntricas informando que irá fazer um jantar em homenagem à deusa Isthar, um jantar bem típico do Egito...
Peraí... Isthar é uma deusa babilônica, não egípcia!
CDF sobre esse trecho
E o que importa? Foda-se a religião e a coerência! Vamos ao filme. A família aceita a ideia, enquanto isso o professor começa a reunir os "ingredientes" do jantar. Por extensão, ele vai abatendo cada uma de quem ele precisa um pedaço de carne para criar o corpo de Isthar. Bem... essas "cada uma" são na verdade mulheres, e de cada uma ele vai arrancando algo a medida que mata: olho de uma, perna de outra, língua de outra, pedaços do cérebro de outra, se mostrássemos cena por cena dessa brutalidade aqui iriam confundir esse site de humor com aqueles sites sobre filmes de terror de quinta categoria. E no jantar, o prato principal seria a filha daquela família de ricaços excêntricos, Suzette (Connie Mason, uma atriz escolhida apenas por ter posado pelada na Playboy daquele mês - já percebeu a ideia...). Pra sorte dela, ela namora com um policial, o mesmo persegue sem sucesso o Fuad, que mesmo manco de uma perna consegue correr mais rápido que a polícia inteira (coisas de filme) e só morre por pura burrice ao tentar se esconder num caminhão de lixo e esquecer que esses caminhões costumam vir com um compactador de lixo.
No final do filme, o policial usa uma daquelas frases típicas de filme do Stalone ou do Steven Seagal:
Bem, ele realmente era um lixo de pessoa.
Detetive Pete sobre Fuad Ramses
E assim termina uma história em que iriam fazer um banquete egípcio para uma deusa babilônica usando modos de culto de deuses cananitas como Quemós e Moloque. Se você entendeu alguma coisa ou achou que isso faz sentido, então você não se espanta de o tempo todo colocarem Thor como um loiro, mesmo o deus nórdico de verdade ser ruivo e não curtir água oxigenada no cabelo.
Continuações[editar]
Acredite se quiser, esse filme teve DUAS continuações. Uma não é bem "oficial", Um Jantar Sangrento de 1987, que mais parece uma versão requentada, só que bizarra, do primeiro filme, e Blood Feast 2: All U Can Eat de 2002, esse dirigido pelo próprio H.G. anos depois de ter se aposentado ainda no início dos anos 70, e como todo velho gagá, nesse ele perdeu a mão em fazer filmes do gênero... se bem que, como nenhum filme dele realmente é bom, apenas nojentões, então é bem relativo esses julgamentos tolos, afinal até você conseguiria fazer algo do gênero. Ou o Kiko, ao se fingir ter sofrido um atoprelamento...
Assista e vomite também com[editar]
- Banho de Sangue, também chamado de Odore di Carne, E cosi imparano a fare i cattivi, Ecologia do Crime, Reação em Cadeia, Carnificina, Espasmo do Nervo da Morte, Aniversário Macabro 2 (que saiu antes do 1?), Snuff is My Game, Massacre do Lago de Sangue, A Baía de Sangue, A Mansão da Morte, O Sexo na Sua Forma Mais Violenta, pqp...
- Living Venus (esse não é de gore, tá mais pra um filme pseudoporn, ou um nuddie cuttie, um termo de cinéfilo retardado que não interessa saber o que significa)
- Goldilocks and the Three Bares (musical nudista... tem diretores dementes)
- Scum of the Earth
- Maníacos
- Monster a-Go Go
- Something Weird
- A Taste of Blood
- The Wizard of Gore (1970)
- Fome Animal (1994) - Esse é de Peter Jackson, but foda-se!