Asmoneus

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Matisyahu20.jpg Cadê o moedinha?

Asmoneus é judeu! Ele odeia palestinos, foi escolhido por Javé e não come por ser caro e não ser kosher. Além disso, deve ter tido parentes tomando um gás graças ao terceiro reich. O autor deste artigo provavelmente é contador e deve estar cuidando da lujinha.

Judas Macabeu, o defensor das jovens oprimidas a procura de seu sugar daddy.

Os asmoneus, hasmoneus, asmoneanos, asmonianos ou macabeus (LOL, nada a ver com as outras variações!) foram uma dinastia de reis de Israel que governaram no chamado Reino Asmoneu, durante o qual viveram em pé de guerra com uns invasores do Império Selêucida e depois do Império Romano e os idumeus traíras. Seu objetivo, além de manter os judeus independentes do resto do povo ao redor deles, era manter a fé do judaísmo de boa - ou nem tanto assim, pois no seu período que surgiram boa parte das seitas judaicas que rolavam nos tempos de Cresus Jisto - e talvez atingir o auge do Reino de Israel e Judá com Salomão, tanto que eles, enquanto existiram, chegaram a sair devorando tudo que tinha ao redor deles.

A história[editar]

Antecedentes[editar]

Os judeus eram simplesmente governadinhos pelo Império Aquemênida e viviam numa relativa paz e tranquilidade, sem nenhuma problemática, já que mesmo uns reis meio doidões como Xerxes costumavam deixar eles eles de boas, sendo quase autogovernados, desde que pagassem direitinho o aluguel da Província da Judeia e aí tudo tranquilo.

Só que nada que é bom dura pouco, assim um dia um maluco chamado Alexandre o Grande saiu destroçando a porra toda, criando o tal de Império Macedônico, que não durou quase nada, já que após a morte prematura do Grande Pirocão os generais dele dividiram tudo. Assim, o Império Ptolemaico, com os pseudo-faraós gregos, governou eles com outra relativa paz e tranquilidade, chegaram a fazer uma colônia bonitinha em Alexandria, onde até mesmo fizeram a tradução da Septuaginta e mais um monte de livrinhos, alguns deles usados até hoje pela Igreja Católica e pela Igreja Ortodoxa, além de uns engraçadalhos por aí que curtem uns livros não-canônicos para criar teorias malucas sobre o judaísmo, o cristianismo e sei lá mais o que.

Só que alguns cretinos da província judia acharam que seria uma ótima ideia se juntar com os carinhas do Império Selêucida, que devem ter prometido o céu pros judeus que fizeram essa trairagem com os ptolomeus. Mal sabiam os judeus que o céu seria provavelmente bem literal pra uns deles. Ou o inferno...

Revoltinha e reino[editar]

Os carinhas foram crescendo aos poucos mesmo. Se os romanos não aparecessem, já já viravam o novo Império Mesopotâmico...
Crystal Clear app xmag.pngVer artigo principal: Revolta macabeia

Então eis que um dos reis selêucidas de nome Antíoco IV Epifânio simplesmente meteu uma estátua a Zeus no Segundo Templo, o que deixou a turma enfulecida. Logo Judas Macabeu e seus irmãos pegaram suas marretas (técnica ensinada por seu general Eversias Zoioh) e marretaram a estátua do Zeus, começando em 167 a.C. a Revolta Macabeia, que não tem nada a ver com a putinha feia de A Hora da Estrela de Clarice Lispector.

A revolta foi relatada com maior precisão nos livros de I e II Macabeus e no livrinho As Tretas dos Judeus de Flávio Josefo, além de com menos detalhes e mais invencionices em III e IV Macabeus. No fim, após muita porradaria e confusão, tiro, soco, porrada, bomba, dedo no cu e gritaria, conseguiram a paz com os selêucidas, que andavam maus das pernas por conta de confusões com o Império Parta (os persas 2.0), além de que a República Romana também andava enchendo muito o saco dos caras.

Esse vácuo na Palestina deixou o caminho livre pros Asmoneus saírem passando a piroca em várias regiões: Pereia, Samaria, Gileade, Paralia de Gaza, Idumeia (com os idumeus originalmente aliadinhos dos macabeus), Gaulanítide, Galileia, Moabe, Amom, além de partes da Fenícia, Transjordânia e da Nabateia, praticamente virando um Reino de Salomão 2.0 durante o reinado de Alexandre Janeu. Nesse período também surgiram algumas das seitas judaicas mais famosas desse período: fariseus, saduceus e essênios.

Só que depois da morte de Janeu e de sua esposa Salomé Alexandra, o filhinho deles, Hircano II, foi um incapaz, que acabou cedendo a uma guerra por procuração com o Pompeu, que transformou a região em sua base pra tretar contra o Júlio César. Nesse período ele colocou o idumeu Antípatro como o governante de toda a região para ele, ainda que os asmoneus continuassem no poder como reis tampões. Após a morte de Pompeu, César e a Guerra Civil 3.0 de Roma, os asmoneus se reorganizaram como governantes da região, mas o estrago estava feito: a dinastia herodiana, formada pelo filho de Antípatro, Herodes, o Grande matador de criancinhas, começou a rivalizar com os caras, e com a ascensão de Otávio Augusto em Roma, este decidiu que seria uma boa colocar não um rei judeu no poder lá e sim um que mantivesse a região como estado-cliente dos romanos ao mesmo tempo que ficasse se achando rei e sendo de outra nacionalidade.

Assim, nasceria o Reino de Herodes na Judeia, com os asmoneus virando apenas personagens lendários do judaísmo (já que os judeus ortodoxos não curtem muito os livros dos Macabeus, devem ser tudo livro herético!) e na celebração do Chanucá, que só judeu com muito tempo livre e sem a grana do Sílvio Santos pra perder tempo celebrando...