Art Popular
Um grupo de rapazes alegres | |
Origem | São Paulo |
País | Brasil |
Período | 1984 - até hoje |
Gênero(s) | Samba, pagode |
Gravadora(s) | Teve várias, nem sei qual é atualmente |
Integrante(s) | Leandro Lehart e seus vassalos |
Ex-integrante(s) | Teve um tal de Pelezinho e outros dois que ninguém lembra |
Site oficial | http://artpopularoficial.com.br |
Art Popular é uma daquelas bandas de pagode genéricas que faziam sucesso nos anos 90 e se apresentavam todo final de semana em programas de auditório fazendo playback. Como era de praxe na época, o vocalista abandonou os demais integrantes para seguir carreira solo, atingindo o ápice do sucesso ao ter uma de suas composições adotada como música-tema da Carreta Furacão. Para lucrar em cima dos fãs otários nostálgicos e saudosistas, ele voltou em 2017 enchendo linguiça com força total.
História[editar]
A origem do Art Popular é clichê e manjada como a de qualquer outra banda do gênero: um grupo de jovens amigos pagodeiros se reuniam em um bar para encher a cara e, motivados pelos efeitos malignos do álcool, começavam a cantar e batucar em alto e péssimo som, incomodando todo mundo que estivesse sóbrio à volta, ou seja, ninguém. O testa de ferro da bagaça foi Leandro Lehart, que obviamente tornou-se o vocalista, e batizou a banda inspirado em uma música de Jorge Aragão. O resto dos integrantes estavam bêbados demais para contestar o nome bosta, então indiretamente acataram.
Embora tenha surgido oficialmente nos anos 80, o Art Popular ficou realmente famoso somente na década seguinte, quando havia uma tendência de bandas ruins similares. Foram oito anos tocando no anonimato em showzinhos amadores pelos botecos do bairro Tucuruvi, localizado na zona norte paulista. Em 1992, achando que sua música jamais seria levada a sério, eles interromperam a poluição sonora por cerca de um ano e meio.
A banda retornou e profissionalizou-se em 1993, quando Lehart conheceu o cafetão de uma gravadora independente e o convenceu a deixar o Art Popular gravar uma fita demo em seu estúdio. Assim, ele reuniu outra vez seus parças bebuns e o grupo lançou seu primeiro álbum, no formato jurássico de LP. O disco vendeu feito água e logo despertou interesse da gravadora EMI, que fez questão de assinar contrato com os músicos em troca de suas almas.
Após ganharem discos de ouro e platina, os caras do Art Popular decidiram usar entorpecentes inovar e misturaram novos ritmos a suas músicas, trazendo elementos de pop, funk e forró para seu terceiro álbum. Foi ali que surgiu um dos maiores sucessos do grupo, homenagem homônima ao integrante Pimpolho, que celebrizou o refrão ridículo Ela tá dançando e o Pimpolho tá de olho, cuidado com a cabeça do Pimpolho.
Em 1998 e 1999, os álbuns do Art Popular sofreram uma mistureba ainda maior e adicionaram pitadas eletrônicas e sertanejas, com direito a participações especiais de outros artistas, inclusive gringos. A banda chegou a fazer turnê pelos Estados Unidos e até gravou um videoclipe em Milão estrelado pelo galã Ronaldo Nazário, então jogador do Internazionale.
Logo no início da década de 2000, aconteceu um feito até então inédito na história da música brasileira: o Art Popular tornou-se a primeira banda sem ser de rock a gravar um Acústico MTV, que por sinal foi o mais caro do portfolio da MTV Brasil, gerando um prejuízo financeiro tão grande que a emissora teve que ser devolvida à Viacom e virou a porcaria que é hoje.