¡Adios Amigos!
Finalmente!
Joey, Johnny e Marky Ramone sobre Adios Amigos
Calma lá galera. Vamo gravar mais um pouquinho!
C. J. Ramone sobre Adios Amigos
¡Adios Amigos! é o 14º e derradeiro álbum da banda de música rancheira José Ramón y Sus Tres Mariachis. E um disco deveras curioso, pois tinha tudo para ser um disco feito pra divulgar uma turnê de despedida antes de resolverem voltar um ou dois anos depois com uma desculpa qualquer... mas depois desse lançamento eles cumpriram a promessa e nunca mais voltaram mesmo, entristecendo milhões de punks em toda a Terra plana. Ainda bem!
História[editar]
O ano era 1995, e a banda Ramones entrava no seu 21º ano de carreira!! Um fato que seria motivo de comemoração pra qualquer outra bandinha de garagem, porém num certo canto de Silent Hills, no Queens, nem tudo eram flores. Johnny Ramone já tinha se habituado à vida de casado e já não tinha tempo, nem vigor, nem dinheiro para viajar pra todo canto fazendo shows, além do que ter que deixar a esposa em casa estava criando fortes estruturas na cabeça do garoto tiozinho. Marky Ramone já não via a hora de dar uns tempos também, talvez entrar numa banda gospel ou algo assim mais tranquilo e pegar umas gatinhas crentes. Joey Ramone já estava velho sentindo os efeitos do reumatismo por ficar em pé num palco 360 dias por ano com seu chassi de tobogã de salto alto e só queria voltar a dar uns pegas na Debbie Harry, e quanto a C. J... bom, ele ainda tava animado mas era o mais novo da banda, logo, não tinha direitos.
Dessa forma, num belo dia de julho, mês de férias escolares para todos os integrantes do grupo, eles pensam que tal a gente sair por cima e gravar mais um disco e fazer uma última turnê para ter desculpa pra cobrar mais caro em ingressos e zás? E assim, 17 dias depois (como levam tanto tempo assim pra gravar, se o álbum só tem 34 minutos??), estava pronto o encerramento com chave de ouro, ou nesse caso de latão mesmo, que era a melhor certificação que isso poderia alcançar em vendas.
Quanto ao nome, foi escolhido ¡Adios Amigos! na tentativa de agradar os públicos da Espanha e Argentina, os únicos ainda comprando os discos do Ramones (em sebos, porque em shopping fica caro). E como a maioria dos punks não sabe ler, escolheram uma expressão popular de fácil compreensão mesmo, pra passar melhor o recado.
Canções[editar]
- I Don't Want to Grow Up (Eu Não Quero Crescer)
A banda já começa bem, com um cover, e dessa vez o contemplado foi Tom Esperador (porra, tudo a ver com eles). Como já tinham acabado TODAS as ideias de música começando com "I don't wanna", tiveram que pegar uma emprestada de outra pessoa. E quanto ao título, vish Joey... meio tarde para querer isso...
- Makin' Monsters for My Friends (Fazendo Monstros para Meus Amigos que Logo Logo Serão Ex-Amigos)
Composta por Dee Dee nas horas vagas de seu novo trabalho como dançarino do Ramones, o que talvez explique a letra sem sentido nenhum. Tinha tudo para ser boa, porém foi cantada por C. J. Ramone numa tentativa de enturmar mais com a banda em seu iminente fim, para ainda ter onde comer um churrasco nos dias de tédio. Isso acabou a tornando inaudível;
- It's Not for Me to Know (Não é para Eu Saber)
Tem razão. Quanto menos se souber dessa música, melhor;
- The Crusher (O Esmagador)
Um tributo ao wrestling, talvez Dee Dee fazendo marketing de uma possível ida para o esporte que acabou não rolando, sorte dele. Ou talvez uma zuação com a forma física de Marky Ramone, que não achou graça nenhuma;
- Life's a Gas (A Vida é um Gás)
Tentativa de dar um gás a mais no disco, não deu muito certo.
- Take the Pain Away (Tirar Esta Dor, que Você Colocou, Dentro do Meu Peitoooooo)
Adaptação para o punk do hit de Chico Rey & Paraná, aproveitada aqui como uma homenagem de Joey Ramone às doses de Torsilax que ele tava tomando para aguentar a artrite todo dia.
- I Love You (Ai Lóvi Iu)
Não sei porque resolveram lançar isso, talvez pra fazer uma moralzinha com o público, talvez para tentar emplacar um último hit farofa, quem sabe.
- Cretin Family (Família Sacana)
Continuação de Cretin Hop do terceiro CD, e como toda continuação, claro que o original foi melhor.
- Have a Nice Day (Tenha um Bom Dia)
Valeu! Você também.
- Scattergun (Soteropolitano)
Uma música sobre sono. Resumiu bem esse álbum.
- Got a Lot to Say (Eu falo seguramente - deixei meu comentário na Rádio Bandeirantes...)
Título enganoso, pois a música só tem dois singelos versos (acredite se quiser);
- She Talks to Rainbows (Ela... Ah, Deixa pra Lá)
Lenta e insossa, nessa altura o redator do artigo já estava de saco cheio, e pulou pra próxima;
- Born to Die in Berlin (Vou Morrer Ouvindo Berlin)
A última da história dos Ramones, simbolizando a morte da banda, que peninha... O porquê de terem escolhido Berlim para o enterro, eu não faço ideia.