Eduardo Rodrigo Bonzaki

Às vezes, o que um colega precisa em um momento de incerteza é alguém para ouvi-lo. Praticar a escuta ativa e oferecer um espaço seguro para ele expressar suas preocupações pode aliviar a ansiedade. Ao demonstrar empatia e validar seus sentimentos, você pode ajudar a reduzir o medo. Além disso, discutir exemplos de mudanças anteriores que foram bem-sucedidas e explicar como a organização está preparada para lidar com transições pode tranquilizá-lo. Esse apoio emocional pode ser o primeiro passo para ele começar a enxergar a mudança de forma mais positiva.

Em uma equipe onde a empatia é muito presente, é fácil cair na armadilha de permitir que o desempenho de um membro seja compensado por outros. Para evitar isso, construir uma cultura de responsabilidade compartilhada é essencial. Isso significa que cada pessoa na equipe deve se sentir responsável não apenas por suas próprias tarefas, mas também pelo sucesso do grupo como um todo. Os líderes podem reforçar essa cultura estabelecendo rituais como reuniões de revisão de desempenho, onde os desafios são discutidos abertamente e todos têm a oportunidade de oferecer soluções. Dessa forma, a empatia é direcionada para a cooperação e o fortalecimento da equipe, sem comprometer os resultados.

Quando entendemos nossas emoções, pontos fortes, e áreas de melhoria, tomamos decisões mais assertivas diante dos desafios profissionais. O autoconhecimento nos ajuda a enxergar com clareza nossos valores e motivações e a partir dessa consciência, é possível traçar metas que estejam alinhadas com nossa visão de futuro e nossos propósitos pessoais. Isso dá significado às nossas escolhas e nos ajuda a construir uma carreira autêntica. A inteligência emocional, por sua vez, nos capacita a gerenciar emoções e manter relações saudáveis no ambiente de trabalho. Saber lidar com frustrações, críticas e conflitos, e mostrar empatia e escuta ativa, é essencial para quem deseja crescer em cargos de liderança ou colaborar de forma eficaz em equipe.

Escute ativamente todas as partes: Dê espaço para que todos compartilhem suas preocupações e percepções, para criar um ambiente de respeito e entendimento, além de possibilitar a identificação de pontos em comum. Identifique interesses em comum: Mesmo que as opiniões sejam conflitantes, os objetivos finais geralmente são os mesmos. Focar nos interesses em comum ajuda a direcionar a conversa para soluções que atendam a todos. Tome uma decisão informada: Caso não seja possível chegar a um consenso, esteja preparado para tomar uma decisão baseada nos dados, na viabilidade das sugestões e nos objetivos estratégicos da empresa.

1. Prepare-se antes da avaliação: Faça uma autoavaliação honesta. Identifique suas conquistas e áreas de melhoria. Isso mostra comprometimento com seu desenvolvimento e clareza sobre sua performance. 2. Peça exemplos específicos: Caso o feedback seja vago, solicite exemplos concretos. Isso ajudará a entender com mais clareza quais comportamentos ou resultados precisam ser ajustados ou mantidos. 3. Estabeleça um plano de ação: Esse plano deve ser alinhado com os objetivos da sua carreira, permitindo que o feedback impulsione seu crescimento. 4. Monitore o progresso: Ao longo do tempo, monitore suas melhorias e esteja pronto para revisitar o feedback com seu chefe.

Além de entender os pontos fortes individuais, é essencial criar um ambiente onde todos se sintam seguros para contribuir com suas ideias e questionar o status quo. Isso pode ser feito através de uma comunicação aberta e transparente, onde o feedback é incentivado e as diferenças são vistas como oportunidades de inovação. Facilitar a colaboração entre membros com habilidades complementares também pode levar a soluções mais criativas e eficazes.