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Hoje é celebrado o Dia Mundial do Dentista. Foi no dia 03 de outubro de 1840 que foi criada a primeira escola na América responsável pela criação do curso de formação odontológica: a famosa Baltimore College of Dental Surgery, localizada nos Estados Unidos. Atualmente, a Baltimore College mudou o nome para University of Maryland School of Dentistry, sendo uma das instituições de educação odontológica mais avançadas do mundo. Inclusive, foi nela que surgiu o título de doutor em Cirurgia Dentária. Além disso, o Brasil tem sua própria data de homenagem, o Dia Nacional do Dentista, comemorado em 25 de outubro, destacando a importância desses profissionais na história e na saúde pública do país. Ambas as datas ressaltam a relevância do cuidado com a saúde bucal, que vai muito além da estética, sendo essencial para a saúde integral. Por isso, a TegraPharma celebra esses profissionais que cuidam do nosso sorriso e da nossa saúde bucal com dedicação e excelência. Expressamos nossa mais profunda admiração e gratidão a vocês, profissionais que dedicam suas vidas ao bem-estar de seus pacientes. Além de comemorar esse dia, também queremos destacar a participação ativa dos dentistas no uso terapêutico da Cannabis na prática clínica odontológica. Graças ao empenho de vocês, estudos científicos rigorosos têm demonstrado os benefícios da Cannabis para diversas condições de saúde bucal. Feliz Dia Mundial do Dentista! #diamundialdodentista #dentista #odontologia #odontologiacanabinoide #tegrapharma

A campanha do Outubro Rosa tem como principal objetivo a conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama, uma das neoplasias mais prevalentes entre as mulheres no mundo. Embora os esforços de prevenção, como o autoexame e exames clínicos, sejam essenciais, avanços científicos no tratamento dessa doença são fundamentais. Nesse contexto, estudos têm explorado os potenciais benefícios da Cannabis, particularmente o Canabidiol (CBD) e o Tetrahidrocanabinol (THC), no tratamento do câncer de mama. Estudos in vitro indicam que a combinação de canabinoides com radioterapia pode aumentar a atividade antitumoral, sugerindo um papel potencial para a Cannabis como adjuvante nos tratamentos oncológicos tradicionais. Além disso, os efeitos antieméticos, analgésicos e ansiolíticos dos canabinoides proporcionam alívio significativo dos sintomas adversos causados pela quimioterapia, como náuseas, dor e anorexia, contribuindo para uma melhor qualidade de vida dos pacientes. Os canabinoides têm demonstrado diversas atividades antitumorais, especialmente em fases avançadas do câncer de mama. No entanto, estudos sugerem que esses compostos também podem ser eficazes em fases iniciais, contribuindo para desacelerar a progressão do tumor. O CBD, em particular, tem mostrado efeitos anti proliferativos em células agressivas in vitro de câncer de mama, além de inibir a invasividade celular, o que resulta em uma menor probabilidade de metástase. Esses resultados são promissores para o uso terapêutico da Cannabis no combate a formas agressivas da doença. Outro aspecto relevante no uso dos canabinoides no câncer de mama é a hiperexpressão de receptores canabinoides em células tumorais, o que fomenta a hipótese de que esses compostos podem interferir diretamente na carcinogênese. Um estudo de revisão brasileiro, publicado pela Brazilian Journal of Health Review, focou na capacidade do CBD de induzir apoptose em células neoplásicas, destacando sua ação como um potencial agente antineoplásico. A inibição da angiogênese também foi identificada como um dos mecanismos pelos quais o CBD pode dificultar a progressão do câncer. Dessa forma, a integração do uso medicinal da Cannabis com práticas preventivas pode contribuir para um futuro mais promissor no combate ao câncer de mama. ➡ A TegraPharma oferece suporte exclusivo para profissionais prescritores de Cannabis medicinal. Acesse o link: https://lnkd.in/dupdYb22, e inscreva-se em nossa Trilha de Aprendizagem Contínua sobre medicina canabinoide. Referência: Kisková, T et al.  Future Aspects for Cannabinoids in Breast Cancer Therapy. Int. J. Mol. Sci. 2019. | ANÉAS, F. L. A.; SALVADORI, M. L. B. Os efeitos antineoplásicos do canabidiol no Câncer de Mama. Brazilian Journal of Health Review. 2024. #outubrorosa #cancerdemama #oncologista #oncologia #medicinacanabinoide #tegrapharma

O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é uma condição psiquiátrica que se desenvolve após a exposição a um evento traumático severo. Os sintomas típicos incluem revivências traumáticas, evitamento, alterações cognitivas e de humor, e hiperexcitação, como insônia e irritabilidade. O Sistema Endocanabinoide (SEC) tem um papel importante na regulação do humor, da memória emocional e da resposta ao estresse, o que torna os canabinoides uma alternativa potencialmente promissora para o manejo de TEPT. Estudos indicam que o Tetrahidrocanabinol (THC) modula a resposta ao estresse e melhora a qualidade do sono. O THC ainda pode ajudar a reduzir a intensidade dos flashbacks e pesadelos, sintomas frequentemente associados ao TEPT. Evidências sugerem que o Canabidiol (CBD), por outro lado, pode reduzir a hiperexcitação associada ao TEPT, modulando a excitabilidade do glutamato. Embora o mecanismo exato de ação do CBD no cérebro ainda não seja totalmente compreendido, acredita-se que o composto possa aumentar os níveis de endocanabinoides, como a Anandamida, promovendo um efeito homeostático e adaptogênico, especialmente em situações de trauma. Em um estudo onde veteranos com TEPT utilizaram Cannabis medicinal, foi relatada uma melhora significativa na gestão dos sintomas, com destaque para a redução da ansiedade, melhoria do sono e diminuição da frequência de flashbacks. Notavelmente, muitos desses indivíduos optaram por descontinuar ou reduzir o uso de medicamentos convencionais, como antidepressivos e benzodiazepínicos, devido aos efeitos colaterais indesejados que esses fármacos frequentemente causam. A Cannabis medicinal, por outro lado, foi relatada como uma opção mais bem tolerada, com efeitos adversos mínimos. Além de suas propriedades ansiolíticas e de modulação do sono, há evidências de que o tratamento com canabinoides pode contribuir para a melhora do humor em pacientes com TEPT, especialmente naqueles que apresentam depressão comórbida. Uma análise de três meses, publicada pela BJ Psych, observou reduções substanciais na gravidade dos sintomas de TEPT, particularmente em indivíduos com sintomas depressivos concomitantes que faziam uso de produtos com canabinoides. Esses resultados reforçam o potencial dos canabinoides como uma terapia complementar no tratamento do TEPT. Mais estudos clínicos são necessários para esclarecer o perfil de segurança e a eficácia a longo prazo da Cannabis medicinal nessa população, particularmente no que se refere à dose ideal e à formulação mais adequada para a redução dos sintomas específicos do TEPT. ➡ Saiba mais sobre o uso de Cannabis medicinal em condições psiquiátricas. Acesse o link: https://lnkd.in/dupdYb22, e inscreva-se em nossa Trilha de Aprendizagem Contínua sobre medicina canabinoide, exclusiva para profissionais prescritores de Cannabis. Ref: https://lnkd.in/dE_9nraF https://lnkd.in/dN72NTNp #estressepostraumatico #tept #depressao #psiquiatra

O Dia Mundial de Combate ao Estresse é uma iniciativa voltada para a conscientização dos impactos físicos e psicológicos do estresse, além de promover discussões sobre suas manifestações, formas de enfrentamento e estratégias de prevenção. Embora o estresse seja uma resposta natural e adaptativa do organismo a estímulos desafiadores, quando em excesso ou prolongado, pode se tornar patológico, contribuindo para o surgimento de diversas doenças, como transtornos de ansiedade, depressão, doenças cardiovasculares e problemas imunológicos. Pesquisas demonstram que o  Sistema Endocanabinoide (SEC), que tem sido descrito como essencial para a adaptação ao estresse, desempenha um papel crítico na modulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), o sistema que controla a secreção de glicocorticoides – hormônios liberados em resposta ao estresse. Em situações normais, os glicocorticoides ajudam a mobilizar energia e promover a adaptação fisiológica, mas quando sua liberação é cronicamente elevada, podem ocorrer efeitos deletérios no metabolismo, sistema imunológico e saúde mental. As alterações na sinalização dos receptores canabinoides, especialmente o CB1, dentro de estruturas cerebrais como a amígdala, formam um elo importante entre o eixo HPA e o aprendizado associativo relacionado ao estresse. Essas mudanças são cruciais para a habituação e adaptação a situações estressantes. O comprometimento dessa sinalização tem sido associado à vulnerabilidade a transtornos afetivos, como a depressão e o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). No contexto terapêutico, a modulação do SEC, por meio do uso de canabinoides, tem sido investigada para o manejo do estresse crônico. Ao interagir com o SEC, o Canabidiol (CBD) pode reduzir a secreção excessiva de glicocorticoides e promover a neuroproteção, restaurando o equilíbrio neurobiológico e favorecendo a adaptação ao estresse. Entender os mecanismos de ação do SEC na adaptação ao estresse abre novas possibilidades para o desenvolvimento de terapias inovadoras voltadas para o tratamento de doenças relacionadas ao estresse crônico. A regulação eficaz desse sistema pode ser chave na prevenção dos efeitos adversos do estresse prolongado, contribuindo para a saúde mental e o bem-estar geral. ➡ Saiba mais sobre o uso de Cannabis medicinal em condições psicológicas como o estresse. Acesse o link: https://lnkd.in/dupdYb22, e inscreva-se em nossa Trilha de Aprendizagem Contínua sobre medicina canabinoide, exclusiva para profissionais prescritores de Cannabis. Referência: Hill MN et al. Endogenous cannabinoid signaling is essential for stress adaptation. Proc Natl Acad Sci USA. 2010. #estresse #estressecronico #ansiedade #medicinacanabinoide #tegrapharma 

O Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença de Alzheimer tem como principal objetivo alertar a sociedade sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e cuidados contínuos com os pacientes. A Cannabis medicinal, particularmente o Tetrahidrocanabinol (THC) e o Canabidiol (CBD), tem mostrado grande potencial no tratamento de doenças neurodegenerativas, incluindo o Alzheimer. O Sistema Endocanabinoide (SEC), amplamente expresso no cérebro, tem um papel importante na regulação de funções como memória, aprendizagem e neuroproteção. A falta de atividade adequada do receptor CB1, presente em alta densidade no hipocampo e no córtex, tem sido associada a uma aceleração no declínio cognitivo e perda neuronal, o que sugere que sua ativação pode ter um impacto benéfico na DA. O THC tem mostrado propriedades anti-inflamatórias e neuroprotetoras em modelos animais de Alzheimer, inibindo diretamente a agregação de proteínas tóxicas, como os oligômeros beta-amiloide, responsáveis pela neurotoxicidade e morte neuronal. O acúmulo dessas proteínas está intimamente ligado ao envelhecimento celular e ao desenvolvimento da doença. O THC também é capaz de estimular a depuração de proteínas agregadas intraneuronais, um processo crucial para a manutenção da saúde neuronal. O CBD, por sua vez, possui um perfil de segurança elevado e também demonstra efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes e antiapoptóticos, além de melhorar a plasticidade sináptica e a neurogênese. Em estudos com modelos animais, o tratamento crônico com CBD e THC mostrou melhora significativa no comprometimento da memória e na capacidade de reconhecimento de objetos. Em humanos, ensaios clínicos indicaram melhora no bem-estar emocional, mobilidade, sono REM e uma redução em sintomas psicóticos relacionados à demência. Estudos clínicos em humanos demonstraram que o uso de canabinoides pode melhorar a qualidade de vida de pacientes com Alzheimer, aliviando sintomas comportamentais, como agitação e agressividade, além de promover um efeito neurorestaurador em níveis celulares. Essas descobertas indicam um caminho promissor para o uso da Cannabis medicinal no manejo da D.A. Destacando-se como uma alternativa valiosa no tratamento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, onde a neuroproteção e a modulação inflamatória são cruciais para retardar o progresso da doença. ➡ A TegraPharma oferece suporte exclusivo para profissionais prescritores de Cannabis medicinal. Acesse o link: https://lnkd.in/dupdYb22, e inscreva-se em nossa Trilha de Aprendizagem Contínua sobre medicina canabinoide. Referência: Abate, G.; Uberti, D.; Tambaro, S. Potential and Limits of Cannabinoids in Alzheimer’s Disease Therapy. Biology. 2021. | David Schubert et al. Efficacy of Cannabinoids in a Pre-clinical Drug Screening Platform for Alzheimer's Disease. Mol Neurobiol. 2019. #alzheimer #neurodegeneração #doençaneurodegenerativa #neurologista #medicinacanabinoide 

O estresse, o esgotamento mental e a síndrome de burnout são condições psicossomáticas cada vez mais comuns, provocadas por altos níveis de exigência, sobrecarga e pressão constante. A síndrome de burnout surge do acúmulo prolongado de estresse laboral, levando à exaustão física e mental, no entanto, o esgotamento mental também pode ocorrer em outras situações de estresse prolongado, mesmo fora do contexto laboral. O estresse pode ser dividido em três fases: alerta, reestruturação e exaustão. Na fase de exaustão, o indivíduo já apresenta sinais claros de desequilíbrio, irritabilidade e ansiedade. Além dos sintomas psicológicos, o estresse crônico se manifesta em condições como alergias, gastrites, enxaquecas e alterações no sistema imunológico. O Sistema Endocanabinoide (SEC) é fundamental para a regulação do humor, estresse e inflamação, e o Canabidiol (CBD) se mostra promissor na modulação do SEC e alívio dos sintomas que levam ao esgotamento mental. A interação do CBD com o SEC proporciona efeitos anti-inflamatórios, ansiolíticos e calmantes, inibindo a liberação de neurotransmissores excitatórios, como o glutamato, regulando assim a resposta ao estresse. Além disso, o CBD influencia a plasticidade cerebral e promove a neurogênese no hipocampo. Esses efeitos neuroprotetores ajudam a reverter as alterações adversas causadas pelo estresse crônico, melhorando a capacidade de adaptação e resiliência do indivíduo. No contexto clínico, o uso regular e ajustado do CBD promove uma melhora significativa em sintomas relacionados ao estresse crônico, como alterações no sono, digestão e humor. Um ensaio clínico randomizado realizado no Brasil e publicado na JAMA avaliou a eficácia do CBD no tratamento de burnout entre profissionais de saúde da linha de frente que atuaram no combate à COVID-19. No estudo, 300 mg de CBD administrados diariamente por 4 semanas, associados ao tratamento padrão, foram superiores ao tratamento padrão isolado na redução dos sintomas de exaustão emocional, ansiedade e depressão. Assim, o Canabidiol mostra-se como uma alternativa segura e eficaz para o manejo do esgotamento mental, promovendo não apenas alívio sintomático, mas também a neuroproteção e a restauração do equilíbrio emocional. ➡ A TegraPharma oferece suporte exclusivo para profissionais prescritores de Cannabis medicinal. Acesse o link: https://lnkd.in/dupdYb22, e inscreva-se em nossa Trilha de Aprendizagem Contínua sobre medicina canabinoide. Referências: Crippa JAS et al. Eficácia e segurança do canabidiol mais tratamento padrão versus tratamento padrão sozinho para o tratamento de exaustão emocional e burnout entre profissionais de saúde da linha de frente durante a pandemia de COVID-19 : um ensaio clínico randomizado . JAMA Netw Open. 2021. #burnout #esgotamentomental #medicinacanabinoide #estresse #saudemental

No contexto do Dia Mundial da Segurança do Paciente, a utilização de Cannabis medicinal ganha relevância ao se discutir a segurança no tratamento de condições de saúde. Um fator central para garantir essa segurança é a prescrição feita por profissionais experientes e habilitados, que possuem conhecimento adequado sobre o uso terapêutico da Cannabis, sua farmacologia e interações potenciais. A escolha do profissional é essencial para o sucesso do tratamento, minimizando riscos e ajustando a terapia conforme a resposta individual de cada paciente. Além da experiência clínica, a qualidade do produto é fundamental. O produto derivado de Cannabis deve atender a padrões rigorosos de qualidade e segurança, assegurados por certificados de análise (COA - Certificate of Analysis), que atestam a ausência de contaminantes como metais pesados e microrganismos, além da precisão na concentração de canabinoides, o que é crucial para a eficácia e segurança da terapia. O COA também garante a entrega fitoquímica adequada, comprovando a integridade dos compostos ativos, como o CBD e o THC, e assegurando que o produto está em conformidade com as exigências legais e terapêuticas. Essa certificação previne possíveis danos à saúde do paciente e reforça a credibilidade do produto e do tratamento. O Dia Mundial da Segurança do Paciente nos lembra da importância de uma abordagem regulada e segura no uso de Cannabis medicinal, com prescrição adequada e produtos certificados, garantindo que o tratamento atenda aos mais altos padrões de qualidade e eficácia. ➡ A TegraPharma oferece suporte aos prescritores de terapia canabinoide. Para mais informações, solicite a visita de um de nossos consultores. Acesse https://lnkd.in/dh5V4C7s , e inscreva-se! Referência: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 660, de 30 de março de 2022. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 31 mar. 2022. #medicinacanabinoide #segurançadopaciente #tegrapharma #neurologista #psiquiatra

O Canabidiol (CBD) tem emergido como uma alternativa promissora no tratamento de uma variedade de distúrbios neuropsiquiátricos, incluindo a ansiedade. Seu mecanismo de ação parece estar relacionado à modulação dos receptores de serotonina 5-HT1A, o que pode impulsionar seus efeitos neuroprotetores, antidepressivos e ansiolíticos, oferecendo um perfil de segurança favorável em comparação com tratamentos farmacológicos tradicionais. Evidências pré-clínicas apoiam o uso do CBD em transtornos de ansiedade, como transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno do pânico (TP), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), principalmente quando administrado de forma aguda. Estudos com modelos animais e voluntários humanos submetidos à ansiedade induzida por testes controlados, como simulações de falar em público, demonstram o potencial do CBD em reduzir os sintomas de ansiedade, incluindo a antecipatória. Um estudo clínico japonês, publicado na Frontiers in Psychology, investigou o uso do CBD em pacientes com transtorno de ansiedade social. O estudo, conduzido com adolescentes de 18 e 19 anos em um ensaio duplo-cego, administrou óleo de CBD ou placebo durante quatro semanas. Ao final do tratamento, os resultados revelaram que o CBD reduziu significativamente os níveis de ansiedade. Além disso, estudos experimentais mostraram que o CBD exerce um efeito significativo no aumento da atividade cerebral no córtex cingulado posterior direito, região associada ao processamento emocional. Há também evidências de que produtos contendo compostos da planta inteira, como o CBD de espectro completo, podem produzir efeitos terapêuticos em doses mais baixas em comparação com compostos isolados, devido à sinergia entre os canabinoides e outros componentes, como terpenoides e flavonoides. Um estudo clínico publicado na Communications Medicine avaliou o impacto de um produto sublingual de espectro total com alto teor de CBD em pacientes com transtorno de ansiedade. Após quatro semanas de tratamento, houve uma melhora significativa nos níveis de ansiedade, sem prejuízos à cognição, sugerindo que o uso de produtos à base de Cannabis medicinal é bem tolerado e eficaz no alívio dos sintomas ansiosos, com poucos efeitos adversos. Os benefícios observados incluem também melhorias no humor, qualidade do sono e qualidade de vida, preservando as funções cognitivas e executivas, que muitas vezes são comprometidas com o uso de medicamentos convencionais para a ansiedade, como benzodiazepínicos e antidepressivos. ➡ A TegraPharma oferece suporte exclusivo para profissionais prescritores de Cannabis medicinal. Acesse o link: https://lnkd.in/dupdYb22, e inscreva-se em nossa Trilha de Aprendizagem Contínua sobre medicina canabinoide. Referência: DOI: 10.1038/s43856-022-00202-8 | doi: 10.3389/fpsyg.2019.02466 #ansiedade #medicinacanabinoide #tegrapharma #psiquiatra #neurologista

A enxaqueca é considerada a segunda maior causa de incapacidade global, segundo a OMS. A Cannabis tem uma longa história de uso terapêutico para dores de cabeça. O Sistema Endocanabinoide (SEC) desempenha um papel fundamental no controle da dor, os endocanabinoides podem interagir com neurotransmissores como a dopamina, modulando a atividade neuronal e, consequentemente, o processamento da dor. Evidências sugerem que uma "deficiência clínica de endocanabinoides" pode estar associada a condições dolorosas crônicas, como a enxaqueca. Estudos pré-clínicos têm mostrado que pacientes com enxaqueca apresentam níveis reduzidos de endocanabinoides, particularmente a Anandamida (AEA), no sangue e no líquido cefalorraquidiano, o que reforça a hipótese de que a disfunção do SEC esteja envolvida na patogênese da enxaqueca. A redução da atividade dos endocanabinoides compromete a capacidade do organismo de regular a dor, o humor e outros sistemas fisiológicos controlados pelo SEC. A teoria da deficiência endocanabinoide, proposta por Ethan Russo, sugere que uma diminuição da função do SEC poderia desencadear sintomas relacionados à digestão, ao humor, ao sono e, especialmente, à dor, como ocorre na enxaqueca. Essa teoria oferece uma base para o uso de fitocanabinoides para restaurar o equilíbrio do SEC e mitigar a intensidade e a frequência das crises de enxaqueca. Além disso, embora estudos genéticos não tenham identificado uma variante específica do SEC associada à enxaqueca, variantes do gene que codifica o receptor CB1 foram relacionadas a dores de cabeça acompanhadas de náuseas em indivíduos submetidos a estresse, sugerindo que o SEC pode desempenhar um papel importante em pacientes cujas crises são desencadeadas por fatores emocionais. O uso da Cannabis para o manejo da enxaqueca é uma área promissora, oferecendo uma nova perspectiva para pacientes que não respondem adequadamente aos tratamentos convencionais. ➡ Saiba mais sobre o uso de Cannabis medicinal em diversos distúrbios. Acesse o link: https://lnkd.in/dupdYb22, e inscreva-se em nossa Trilha de Aprendizagem Contínua sobre medicina canabinoide, exclusiva para profissionais prescritores de Cannabis. Referência: Lo Castro, F.; Baraldi, C.; Pellesi, L.; Guerzoni, S. Clinical Evidence of Cannabinoids in Migraine: A Narrative Review. J. Clin. Med. 2022. #enxaqueca #dordecabeça #neurologista #medicinacanabinoide #tegrapharma

A depressão, caracterizada por uma ampla gama de sintomas que incluem humor deprimido, fadiga, comprometimento cognitivo, anedonia, distúrbios do sono e alterações no apetite, é um transtorno mental grave e debilitante. Aproximadamente 30% dos pacientes com transtorno depressivo maior (TDM) apresentam depressão resistente ao tratamento, o que destaca a necessidade de novas abordagens terapêuticas. A depressão está frequentemente associada a altos índices de morbidade e mortalidade, com risco aumentado de suicídio. O Canabidiol (CBD) tem sido investigado como uma potencial terapia adjuvante no manejo da depressão, com foco em sua ação no Sistema Endocanabinoide (SEC) e em mecanismos epigenéticos. O SEC desempenha um papel central na modulação do humor, do estresse e das respostas emocionais, e seu aprimoramento farmacológico tem sido relacionado a efeitos antidepressivos e ansiolíticos. Estudos pré-clínicos sugerem que a administração de canabinoides pode melhorar os sintomas depressivos induzidos por estresse crônico imprevisível (ECI), uma condição que desregula a resposta ao estresse do cérebro, particularmente nas regiões do córtex pré-frontal (PFC), responsáveis pela coordenação da reatividade psicológica ao estresse. Um estudo publicado pela Translational Psychiatry concluiu que a administração de canabinoides melhora comportamentos relacionados à anedonia, desamparo aprendido e ansiedade em modelos animais submetidos ao ECI. Esses achados são relevantes, considerando a contribuição do estresse crônico e da disfunção do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) na fisiopatologia da depressão. Ao modular o SEC, o CBD e outros canabinoides podem regular a resposta ao estresse. O CBD, além de suas propriedades ansiolíticas e neuroprotetoras, tem demonstrado influenciar a metilação do DNA (DNAm) em regiões cerebrais críticas para a neurobiologia da depressão, segundo estudo publicado pela revista Genes. A modulação epigenética pelo CBD pode afetar genes relacionados ao desenvolvimento neuronal, funcionamento sináptico e sobrevivência celular, processos que são fundamentais para o tratamento do TDM. Mudanças no DNAm de genes implicados em transtornos mentais sugerem que o uso de canabinoides pode melhorar o comportamento de enfrentamento em modelos de depressão. Esses achados enfatizam a necessidade de mais pesquisas clínicas e pré-clínicas para compreender completamente o impacto dos canabinoides na neurobiologia da depressão e sua aplicação terapêutica no tratamento da doença e na prevenção de seus efeitos mais graves, como o suicídio. ➡ Saiba mais sobre o uso de Cannabis medicinal em distúrbios psiquiátricos. Acesse o link: https://lnkd.in/dupdYb22, e inscreva-se em nossa Trilha de Aprendizagem Contínua sobre medicina canabinoide, exclusiva para profissionais prescritores de Cannabis. Ref: doi: 10.1038/s41398-022-01967-1| doi: 10.3390/genes13081435. #setembroamarelo #depressao #insonia #psiquiatra #neurologista