Com o “boom” das redes sociais, ficou muito mais fácil encontrar, atualmente, pessoas falando sobre autismo, do que se via há 10, 15 anos atrás. E cada vez mais a informação chega até nós de maneiras mais rápidas e com alta capacidade de prender a nossa atenção - ou se não, nós passamos para o próximo conteúdo.
Isso faz com que uma pessoa que nunca ouviu falar sobre autismo, um belo dia esteja rolando o feed no celular e caia de paraquedas em um vídeo de uma adolescente recém diagnosticada, contando os “10 sinais que você não sabia que era autismo”. E então, essa pessoa que está vendo é impactada, e pode se identificar com todos ou com a maioria dos sinais, gerando a curiosidade para pesquisar mais sobre “o tal do autismo”.
Como um primeiro passo, isso é ótimo, pois sabemos que há uma parcela de adolescentes e adultos não diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade etc, que podem levantar suspeitas e buscar orientação profissional.
Por outro lado, precisamos ter cautela com a generalização dos transtornos, para não cair naquela história de “todo mundo é um pouco autista”. Levantar suspeita de que você ou seu filho possa ter algum transtorno do neurodesenvolvimento é sim um grande passo para uma vida com mais qualidade, autonomia e independência, mas não deve, jamais, substituir a avaliação e um diagnóstico de um profissional de saúde especialista.
🐛📺 Entenda melhor O Papel das Redes Sociais na Conscientização do Autismo, com uma das precursoras do assunto no país, a deputada estadual e ativista Andréa Werner (@andreawerner_) no 5º episódio do Formare Talks.
🎙 ️O episódio com a participação de Andréa vai ao ar na próxima quarta, às 19h, no canal Clínica Formare do Youtube. Não perca!
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