Abrapa - Associação Brasileira dos Produtores de Algodão

Abrapa - Associação Brasileira dos Produtores de Algodão

Agricultura

Brasília, DF 5.369 seguidores

Trabalhamos com 04 compromissos do algodão brasileiro: qualidade, rastreabilidade, sustentabilidade e marketing.

Sobre nós

A Abrapa - Associação Brasileira dos Produtores de Algodão - tem como propósitos garantir e incrementar a rentabilidade do setor por meio da união e organização dos seus agentes e buscar a sustentabilidade estratégica, atuando política, social e economicamente junto aos setores públicos e privados, sendo a fomentadora da ampliação e melhoria da produção.

Site
https://www.abrapa.com.br/
Setor
Agricultura
Tamanho da empresa
11-50 funcionários
Sede
Brasília, DF
Tipo
Empresa privada
Fundada em
1999

Localidades

  • Principal

    Setor de Indústrias Bernardo Sayão (SIBS) Quadra 1, Conjunto B, Lote 2

    Edifício Abrapa, 1º andar

    Brasília, DF 71736-102, BR

    Como chegar

Funcionários da Abrapa - Associação Brasileira dos Produtores de Algodão

Atualizações

  • O 14° Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), que ocorrerá em Fortaleza, de 03 a 05 de setembro, reunirá produtores e especialistas para debater diversos temas relativos à cadeia produtiva da fibra. Entre eles, está a produção de algodão na agricultura familiar, temática do workshop 2, que acontecerá no último dia do evento, realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Sob a coordenação de Cecilia Malaguti do Prado, responsável pela cooperação técnica Trilateral Sul-Sul com Organismos Internacionais, da Agência Brasileira de Cooperação (ABC); cinco palestrantes integrarão a mesa. Adriana Gregolin, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO); Nair Helena Arriel, chefe geral da Embrapa Algodão, em Campina Grande (PB); Maria Amália Marques, representante da Comissão Técnica do SPG Rede Borborema de Agroecologia; Francisco Juscelino Sampaio, presidente da Associação dos Produtores de Algodão do Estado do Ceará (APACE); e Airton Carneiro, presidente da Associação de Produtores de Algodão do Estado do Ceará (APAECE). Palestrantes Adriana Gregolin abre o encontro falando sobre as boas práticas do algodão latino-americano da semente ao vestuário. Engenheira agrônoma com mestrado em agronegócios pela Universidade de Brasília e doutoranda em Desenvolvimento Rural pela UFRGS, ela tem 20 anos de experiência profissional. Nos últimos 10 anos, tem atuado na FAO, coordenando o programa de cooperação Sul-Sul trilateral Algodão, ofertado pelo Brasil em apoio aos países latino-americanos para o fortalecimento da cadeia de valor do algodão. Segue o debate, a palestrante Nair Helena Arriel, que abordará o tema “Produção de Algodão orgânico no semiárido (CE)”. Engenheira agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia, possui mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Federal de Lavras e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Para falar sobre a certificação e comercialização do algodão orgânico, o workshop traz a engenheira agrônoma pela UFPB, Maria Amália Marques, que também tem mestrado em Extensão e Desenvolvimento Local pela UFRPE, além de atuar como assessora da Federação dos Trabalhadores Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares de Pernambuco (FETAPE). Na sequência, o palestrante Francisco Juscelino Sampaio apresenta um case de sucesso da produção de algodão no território APACE. Produtor de algodão desde os 12 anos idade, Sampaio é técnico agrícola formado na Agrotécnica em Crato (CE). A programação encerra com Airton Carneiro, que também apresenta um case de sucesso da produção de algodão, desta vez, no território APAECE. Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), o presidente da Associação de Produtores de Algodão do Estado do Ceará, vem trabalhando para o desenvolvimento e fortalecimento do segmento.

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  • O Brasil recebe, de 26 de julho a 3 de agosto, a oitava edição da Missão Compradores, intercâmbio comercial organizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) junto a importadores da pluma nacional. O objetivo da iniciativa é mostrar, in loco, as principais etapas do ciclo produtivo do algodão brasileiro – do plantio à rastreabilidade do produto. Na edição deste ano, a delegação reúne 23 representantes da indústria têxtil de Bangladesh, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Honduras, Índia, Paquistão e Turquia. O estreitamento das relações comerciais com importadores estratégicos é o foco da missão, explica o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. “A cada edição, temos a oportunidade de mostrar o modelo de produção responsável do algodão brasileiro, que nos levou de segundo maior importador mundial ao posto atual de maior exportador global da pluma”, ponderou. Em 2023, o Brasil colheu 3,24 milhões de toneladas de pluma, mantendo-se como terceiro maior produtor mundial. De agosto de 2023 a julho de 2024, a exportação brasileira está estimada em 2,72 milhões de toneladas, conforme dados da Abrapa, que preside a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Com isso, o País se posiciona, atualmente, como principal exportador global. Neste momento, as fazendas brasileiras de algodão estão em diferentes estágios da colheita e do beneficiamento. Ao mesmo tempo, ocorre a análise e a classificação da qualidade da pluma colhida e a ser comercializada. Para transmitir aos convidados um retrato preciso da diversidade da cotonicultura brasileira, a Abrapa os levará a oito municípios brasileiros. A programação prevê visita a cinco fazendas produtoras de algodão localizadas em Lucas do Rio Verde e Campo Verde (MT), São Desidério (BA) e Cristalina (GO). Nessas propriedades rurais, a comitiva visitará também unidades de beneficiamento. A agenda inclui ainda visitas à Cooperativa dos Cotonicultores de Campo Verde (Cooperfibra), ao Centro de Análise de Fibras da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e ao Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), estrutura gerida pela Abrapa. A Missão Compradores integra as ações do Cotton Brazil, programa de promoção internacional que representa todo o setor produtivo do algodão em escala global. Coordenado pela Abrapa, tem parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).

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  • As estratégias para ampliar a participação do algodão brasileiro no mercado global foram debatidas pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) durante o terceiro Dia de Campo da Abapa - Associação Baiana dos Produtores de Algodão. Este evento, considerado o principal da cadeia produtiva do algodão no Nordeste e na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), ocorreu em 20 de julho na Fazenda Orquídeas, pertencente ao Grupo Schmidt, localizada na região agrícola das Placas, em Barreiras, no oeste da Bahia. O encontro atraiu um público recorde de mais de 1,4 mil pessoas, incluindo produtores, especialistas e fornecedores. Na ocasião, ele destacou ainda a presença de todos os elos da cadeia para compartilhar conhecimentos, explorar inovações e reafirmar o compromisso do setor com práticas agrícolas responsáveis. Durante o encontro, os participantes tiveram a oportunidade de visitar três estações técnicas distintas, cada uma focada em temas específicos, como fitossanidade e sustentabilidade. A primeira estação foi conduzida por Luís Carlos Bergamaschi, presidente da Abapa, juntamente com o professor Aziz Galvão Junior, da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Eles apresentaram as ações da entidade baiana, discutiram sobre o mercado atual e exploraram as perspectivas futuras para o algodão, além do papel que o setor agrícola desempenha na economia local e nacional. Com a palestra “Futuro do Agro: Perspectivas para o Algodão”, Marcos Fava Neves conduziu os visitantes na segunda estação temática. Marcelo Duarte, diretor de relações internacionais da Abrapa, liderou a apresentação sobre "O Algodão Brasileiro no Cenário Global: Estratégias para Ampliar a Participação no Mercado" na terceira estação. Duarte reforçou que uma das estratégias para consolidar a liderança do Brasil no mercado global é o investimento na divulgação da imagem da fibra, destacando sua qualidade e sustentabilidade reconhecidas mundialmente. Ele enfatizou que a meta é desafiadora, mas alcançável, especialmente considerando o recente marco onde o Brasil ultrapassou os Estados Unidos como o maior exportador de algodão do mundo na safra 23/24. A plenária principal foi conduzida por Maurício Schneider, CEO da StartSe Agro, que discutiu "Organizações Infinitas: Liderança e Inovação no Agro". Na safra 2023/2024, a Bahia deve colher 662,8 mil toneladas de algodão, com a produtividade esperada de 1.919 kg de pluma/ha. A região oeste cultivou um total de 339.721 hectares da fibra, sendo 242.489 hectares de sequeiro e 97.231 hectares irrigado. No sudoeste, a área cultivada foi de 5.710 hectares, predominantemente em áreas de sequeiro.

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  • Quando, nos últimos anos, a escalada da produção de algodão no Brasil começou a acelerar, um sinal de alerta soou entre os muitos players do setor. O país possuía uma longa reputação de logística deficitária, e a boa performance nos campos poderia esbarrar num gargalo. Não foi o que aconteceu. Ao contrário. Não apenas conseguimos dar vazão ao volume a ser exportado, como estamos registrando recordes mensais no embarque da pluma, cumprindo rigorosamente os nossos contratos. Leia o texto completo!

    Não basta chegar ao destino. Fardo de algodão brasileiro tem que chegar no shape

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  • O Desafio Sou de Algodão Casa de Criadores, concurso promovido por ambos, divulgou os 10 finalistas no último dia 5 de julho. Pela primeira vez, a grande final será com dois representantes de cada região do Brasil. Além disso, o 3º Desafio bateu recorde de inscrições, com mais de 950, superando as duas primeiras edições juntas. Agora, os nomes revelados terão aproximadamente quatro meses para se preparar e desenvolver uma nova coleção. O maior concurso brasileiro para estudantes da área tem como objetivo valorizar a moda autoral nacional, se conectar com o universo estudantil e incentivar a liberdade de expressão por meio da moda. Para que isso pudesse acontecer, a história entre o Sou de Algodão e a Casa de Criadores começou a ser escrita em 2018, quando estilistas do line-up conheceram uma fazenda de algodão certificado. A partir disso, o movimento já marcou presença em oito edições do principal evento de moda autoral do Brasil. Foram três desfiles próprios com peças feitas por estilistas do line-up, na 43ª, 44ª e 46ª CDC. Nessa última, inclusive, Igor Dadona, Isa Isaac Silva, Renata Buzzo e Rober Dognani também desfilaram coleções produzidas 100% com algodão. Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, acredita que os novos talentos revelados têm um compromisso fundamental com a responsabilidade ambiental, social e econômica ao trabalharem com o algodão nas coleções. “Esse envolvimento é crucial, pois eles são o futuro que continuarão a promover o uso desse recurso natural, reforçando a importância de uma moda mais consciente”, finaliza. Os números do 3º Desafio Sou de Algodão Casa de Criadores A 3ª edição foi lançada em maio de 2023, com final a acontecer no segundo semestre de 2024. Foram 960 inscritos, sendo 253 completas e 239 válidas. Esse número superou a meta estipulada de 500 trabalhos e a soma das duas primeiras edições. Mais de 55% das inscrições são de estudantes da região Sudeste, que tem tradição em ensino de Moda; e 2,4% foram do Norte. A semifinal contou com 64 trabalhos, sendo que o Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul tiveram 15 representantes cada, e o Norte teve quatro. Foram 169 professores orientadores, sendo 122 femininos e 47 masculinos. Ao todo, foram 25 jurados escolheram esses trabalhos, sendo cinco de cada região. Jornalistas de moda, estilistas e stylists estavam entre os presentes, que deram nota de 0 a 10 nos trabalhos das respectivas regiões, julgando acabamento, originalidade e conceito. O 1ºe 2º Desafio Sou de Algodão Casa de Criadores  O concurso tem final com desfile presencial na Casa de Criadores e premia o 1º lugar com R$ 30.000,00 e vaga para o line-up do evento. O professor orientador do vencedor leva R$ 10.000,00 em bolsa pesquisa. E o 2º e 3º lugar ganham metros de tecido, um incentivo para iniciar seu negócio na moda. Para conhecer todos os finalistas, é só clicar nesse link. 

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  • Com o tema Futuro da Semiótica, looks do acervo do movimento são exibidos para ajudar os participantes a refletirem sobre os próximos passos no mercado da moda O Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), foi um dos parceiros do X Congresso da Federação Latino-americana de Semiótica (FELS), que aconteceu entre os dias 2 e 5 de julho de 2024, na Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP), na cidade de São Paulo. O convite foi feito por Andreia Meneguete, ex-colunista do blog Sou de Algodão, e Vinicius Serralheiro, organizadoras da exposição, que também fez a curadoria das peças para a exposição. “O tema geral do nosso congresso foi sobre pensar no futuro. Nada mais justo do que termos as peças dos criadores e estilistas brasileiros, para analisarmos sobre o que vem por aí no mercado da moda nacional. O que os consumidores desejam, o que dita a próxima tendência, o modo de vestir uma peça de roupa, são alguns dos questionamentos que propomos”, explica Meneguete. O congresso aconteceu em parceria com as universidades e entidades brasileiras de pesquisa e formação em semiótica. Contou com a presença de pesquisadores latino-americanos, para discussões sobre o futuro do planeta e da humanidade, de forma integrada, a partir da perspectiva privilegiada da semiótica. Como ciência do campo das humanidades e da linguagem, ela deve se abrir para questionamentos transtemporais e refletir sobre si mesma, reconhecendo as possibilidades e os limites, identificar suas potências e suas fragilidades e defender e valorizar seu lugar no devir. Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão, acredita que o futuro da moda está intrinsecamente ligado à responsabilidade ambiental e social. “O algodão, com sua versatilidade e responsabilidade, desempenha um papel crucial nessa transformação. Nós acreditamos que cada peça de roupa conta uma história. Trabalhamos para que esta seja de respeito ao meio ambiente, valorização do nacional e apoio a economia local”, finaliza a executiva.

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  • Em 4 de julho, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, viajou a Patos de Minas (MG) para participar do Dia de Campo da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa) e da celebração dos 25 anos da entidade. O evento atraiu produtores, especialistas, pesquisadores e representantes de toda a cadeia produtiva no estado. Realizado na Fazenda Experimental Amipa, o encontro ofereceu uma programação técnica com palestras informativas e visitas guiadas aos campos de experimentação de variedades de algodão. “A parceria com a Amipa é fundamental para impulsionar o avanço sustentável da cotonicultura em Minas Gerais, fortalecendo nossa capacidade de inovação, crescimento e desenvolvimento de práticas agrícolas responsáveis no setor”, afirmou Schenkel. A associação mineira é uma das parceiras da Abrapa. Os números positivos da safra deste ano em Minas Gerais refletem o contínuo crescimento e a importância do setor para a economia estadual. Com uma área plantada de 32.106 hectares, a projeção de produção de fibra de algodão atinge 65.570,44 toneladas, com uma produtividade média esperada de 2.042,31 kg/ha. Destaca-se um aumento significativo de 24,21% na área plantada em comparação com a safra anterior. O Dia de Campo também contou com palestras de Antônio Cabrera Mano Filho, ex-ministro da Agricultura, e de Fábio Rafael Echer, professor e pesquisador na Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), que compartilharam ideias sobre os desafios e oportunidades atuais da cotonicultura. Essas apresentações incentivaram a troca de experiências e a discussão de estratégias para o futuro do setor. Além disso, o evento destacou-se pela iniciativa "Inscrição Solidária", uma oportunidade para os participantes contribuírem com o Fundo Social Algobom da Amipa, projeto filantrópico da entidade que apoia iniciativas sociais em Minas Gerais. “O encontro promovido pela Amipa fortaleceu os vínculos entre os profissionais do setor, promoveu a inovação e o progresso sustentável da cotonicultura em Minas Gerais e em todo o Brasil. A continuidade dessas iniciativas é essencial para garantir um futuro próspero e responsável para o agronegócio no país”, avaliou Schenkel.

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  • Para impulsionar o setor agrícola brasileiro, o governo federal anunciou um investimento de R$ 400,59 bilhões para o Plano Safra 2024/2025, o que equivale a um aumento de 10% em comparação ao período anterior. Esses recursos serão destinados a linhas de crédito, incentivos e políticas voltadas para a agricultura empresarial. O anúncio foi feito em Brasília, no dia 3 de julho, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e de entidades como a Abrapa, que avaliou o fato como um reconhecimento do governo brasileiro à relevância do agronegócio na economia nacional. “Este aumento significativo representa um impulso essencial para continuarmos crescendo com segurança, garantindo disponibilidade de recursos e proteção contra calamidades e mudanças climáticas. Em 2023, registramos um crescimento de 15% no setor agrícola, e a perspectiva é de expandirmos ainda mais em 2024. O anúncio de um recurso 10% maior em relação ao ano anterior traz um alívio necessário para o setor, mesmo que não seja totalmente suficiente, demonstrando o apoio contínuo do governo, apesar dos desafios enfrentados não apenas pelo Brasil, mas pelo mundo todo”, afirmou Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa. Dos R$ 400,59 bilhões em crédito para grandes produtores, R$ 293,29 bilhões ( 8%) serao para custeio e comercialização e R$ 107,3 bilhões ( 16,5%) para investimentos. Além disso, os produtores rurais podem contar com mais R$ 108 bilhões em recursos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), para emissões de Cédulas do Produto Rural (CPR), que serão complementares aos incentivos do novo Plano Safra. No total, são R$ 508,59 bilhões para o desenvolvimento do agro nacional. As taxas de juros ficam entre 7% ao ano e 12% ao ano entre as linhas de custeio e investimento. O maior patamar é de 12% para custeio empresarial, enquanto o menor nível de juros é de 7% para o Renovagro, Ambiental e de Conversão de pastagens. Para as linhas de investimentos, as taxas de juros variam entre 7% e 11,5% ao ano. Algodão em alta O presidente Lula não poupou elogios ao algodão brasileiro em seu discurso, ao citar a relação comercial do Brasil com o Egito. “Lembro-me que, antigamente, quando comprávamos um simples guardanapo de algodão, a imprensa divulgava como se fosse algo extraordinário, dizendo ‘Palácio compra guardanapos de algodão do Egito’. Eu imaginava que o algodão do Egito fosse tão excepcional que poderíamos até comê-lo. No entanto, hoje descobrimos que o Brasil não apenas produz mais algodão do que o Egito, mas também exporta para lá. Isso é uma prova da nossa capacidade, criatividade e dos investimentos em conhecimento tecnológico que estamos fazendo na agricultura”, afirmou. Além da relação comercial, o ministro Fávaro ainda destacou o marco histórico alcançado pelo setor recentemente: o Brasil se tornou, pela primeira vez, o maior exportador mundial de algodão, superando os Estados Unidos.

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  • União entre produtores, exportadores e ApexBrasil colocou o Brasil na liderança mundial de exportação de algodão Uma meta esperada para ser batida apenas em 2030 foi alcançada em menos da metade do tempo: o Brasil se tornou, pela primeira vez, o maior fornecedor de algodão do mundo. As exportações brasileiras, no período que vai de agosto de 2023 e julho de 2024, devem alcançar cerca de 2,70 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma), deixando em segundo lugar os Estados Unidos, que embarcaram um volume aproximado de 2,57 milhões de toneladas. Esse resultado confirma a assertividade de um trabalho que começou há 25 anos, e envolve investimentos, pesquisa, tecnologia, profissionalismo e organização do setor, aliado à uma estratégia robusta de promoção comercial, desenvolvida em parceria com a Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). A partir de 2020, a conquista de novos mercados e consolidação dos já existentes ganhou novo impulso, com a criação do Projeto Cotton Brazil. Este projeto é uma iniciativa da ApexBrasil em parceria com a ABRAPA, que representa os produtores, e a Anea, que representa os exportadores, e tem o apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). A parceria da ApexBrasil e da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) foi definitiva na conquista da liderança. Antes disso, trabalhamos continuadamente para aperfeiçoar nossos processos, incrementando cada dia mais a nossa qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade, e, consequentemente, a eficiência. A ApexBrasil, além de recursos para avançar, nos conferiu ainda mais peso em representatividade, inclusive diplomática. Reafirmo as palavras do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, segundo quem essa conquista é resultado do trabalho conjunto do setor privado e do governo. O setor produtivo, com os produtores e exportadores, está cada vez mais tecnológico, competitivo e sustentável, conquistando uma posição de destaque no cenário internacional. E, assim como Jorge, destaco a atuação do ministro Carlos Fávaro, que foi fundamental nessa conquista. Por Alexandre Schenkel

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