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Gemeu de alívio ao sentir a mão firme apertar sua coxa com força. A sensação era uma delícia.
Kaoru subiu a mão pela pele quente e acertou as duas nádegas com tapas firmes ainda por cima do tecido do short. Toshiya sentiu a região esquentar e a roupa se tornar um incômodo em sua ereção, mais um minuto dentro daquilo e poderia gozar só com a pressão das peças sobre o pênis. O tesão que estava sentindo irradiava até a alma.
Virou-se para Kaoru, encarando a maquiagem borrada. O aplique maior já havia sido arrancado e sobrado apenas o cabelo rosa o qual o penteado estava se desmanchando cada vez que se atracavam. A maquiagem de Toshiya também estava borrada pelo suor e o agito que havia começado no palco e terminaria na cama.
Ter conseguido chegar em casa podia ser considerado uma vitória. Deixaram a casa de show sem sequer ter trocado de roupa após uma sugestão bem aceita por ambas as partes de que poderiam tomar o banho em casa e começar a resolver suas pendências debaixo do chuveiro. Seria uma noite longa.
As mãos subiram pelos corpos buscando e desabotoando botões, abrindo zíperes e liberando a pele alheia. Kaoru o trouxe pelos cabelos para um beijo, mas logo se ocupou de enfiar as mãos pela parte de cima da roupa do baixista que já estava toda solta em seu corpo e a empurrar para fora dele, o deixando vestido apenas com o short e a meia comprida. Então voltou a apertar a bunda alheia e o puxar contra si, roçando suas ereções por cima das roupas. Estavam quase em combustão.
Sua roupa também foi maltratada pela ânsia de Toshiya em lhe arrancar aquilo e também sua própria, queria estar longe daqueles panos o mais rápido possível e aliar a tensão que estava sentindo precisava de atenção.
Seus tórax desnudos e suados se tocaram quando se beijaram com pressa, e passos incertos foram dados em direção ao banheiro, depois de deixarem o quarto e quase baterem nos móveis nesse processo.
As partes de baixo dos figurinos já estavam dançando em suas cinturas com os zíperes abertos e caíram em seus pés, os fazendo tropeçar. Toshiya quase caiu nos braços de Kaoru, mas eles se seguraram e riram, passando então a dar alguma atenção para isso.
O short de Toshiya caiu facilmente a seus pés e ele não perdeu tempo em puxar a cueca junto e se livrar de uma vez de todas as roupas. Kaoru repetiu sua ação e chutou as calças para fora do corpo, jogando em qualquer canto do banheiro.
Ele quase chutou a quina da privada fazendo isso.
Então se virou para Toshiya e o trouxe para seus braços novamente, beijando-o e apertando suas coxas com firmeza. Eles gemeram por dentro do beijo pela sensação de suas peles juntas, os membros quase eretos se tocando.
Em um movimento rápido subiu a mão para o pescoço do baixista e pressionou a região da marca, massageando em seguida. Toshiya se sentiu fraco por um momento, mas suas pernas não vacilaram. O estímulo sobre a marca era prazeroso.
O beijo trocado com firmeza se rompeu com a busca forte por oxigênio e Toshiya puxou a porta do box e ligou o chuveiro em alguma temperatura mais amena. Estava calor e isso não tinha relação somente com o verão.
A água caiu sobre ele e Kaoru logo se juntou e o buscou para um beijo mais uma vez. A sensação grudenta de suor foi deixando seus corpos e as mãos exploravam ao outro em pontos sensíveis.
A ideia de tomar banho em casa era puramente sexual, a vontade crescente que os estava fazendo quase explodir de prazer. As mãos agitadas buscaram o sabonete e ajudaram o outro nesse processo enquanto se beijavam quase sem pausa, respirando forte antes de se embrenhar novamente em outro beijo forte.
As mãos de Kaoru espalmaram em suas nádegas, fazendo a água espalhar. A pele quente em algum momento ficaria com as marcas dos dígitos até o fim da noite.
Haviam feito uma aposta idiota sobre quanto tempo conseguiriam ficar sem transar mesmo morando juntos e compartilhando a marca. O desafio pouco comum seguia bem seu curso até algumas crises de ciúmes por parte de Toshiya deixarem a situação ainda mais tensa.
Kaoru então aproveitou daquele momento para provocar ainda mais o baixista até que ele também se sentiu no limite e ambos decidiram acabar a aposta e se engalfinhar de vez antes que virasse uma briga idiota que causaria problemas para pessoas além dos dois.
Os toques se tornaram escorregadios e com uma única intenção. Toshiya passou a masturbar Kaoru enquanto o guitarrista beijava seu pescoço e mordia de leve por cima da marca. Ele suspirou contra a pele de Toshiya e subiu a mão para sua cabeça, agarrando os cabelos com firmeza e buscando contato visual.
Toshiya lambeu seus lábios e ganhou um beijo mais lento e molhado antes de se ajoelhar diante de Kaoru e o masturbar com a mão enquanto o encarava. Em seguida ele passou a língua pela glande úmida e abocanhou devagar o membro ereto, não deixando de encarar o guitarrista que mordeu o lábio inferior e sibilou enquanto vislumbrava a masturbação lenta e obscena.
A mão que segurava a cabeça de Toshiya a forçou contra a raiz do pênis e ele o engoliu inteiro sem desviar o olhar. Não havia situação de desconforto, Toshiya claramente o estava testando para saber até onde aguentava sem gozar e Kaoru percebeu isso rapidinho enquanto o dominava.
Seria uma briga de gato e rato até o fim.
Ele sibilou de prazer enquanto Toshiya o chupava incapaz de largar seus cabelos e insinuando o quadril contra a boca dele. Seu pau pulsava, ele estava imerso em prazer e queria foder o mais rápido que pudesse.
Antes que acabasse fazendo isso com a boca do outro, o afastou e respirou melhor livre da tensão. O pau não estava apenas úmido de saliva e água, mas também do pré-gozo que fez seu baixo-ventre formigar. Quando Toshiya se colocou em pé, o beijou novamente sentindo seu gosto pela boca alheia.
A intensa troca de fluídos não parou. Enquanto o beijava, Kaoru baixou a mão pelo meio de suas pernas e buscou a entrada umedecida. Toshiya afastou um tanto as pernas quando Kaoru circundou a entrada com os dedos, os introduzindo em seguida. Com o dedão tocou a parte externa sensível, sentindo os dedos umedecer com a lubrificação. Toshiya gemeu dentro do beijo.
Kaoru iniciou o vai-e-vem se deleitando com o som do sexo enquanto Toshiya mordia seu lábio inferior antes de lhe beijar novamente. O baixista não estava na melhor situação, poderia gozar em um instante. Os dois poderiam.
Kaoru então retirou os dedos de dentro dele e o fez virar de costas para a parede. A água morna batia em sua pele e espalmava para os lados conforme Kaoru estapeava sua bunda.
- Você estava com saudade. - Toshiya afastou as pernas conforme os dedos alheios passeavam por sua entrada.
- Muita. - Kaoru grudou o corpo no dele e meteu de uma vez, conseguindo um grunhido de prazer. - Mas parece que eu não fui o único.
Ele ofegou enquanto segurava a cintura de Toshiya para lhe ajudar a guiar nos movimentos, chocando seus quadris. O som obsceno parecia aumentado pelo chuveiro, e o gemer ecoava para fora do box.
Eles sentiram muita saudade e vontade do outro.
Toshiya apoiou o rosto sobre o braço para não acabar se batendo contra a parede e gemeu alto enquanto Kaoru o fodia, livre de qualquer resquício de cansaço que o show de mais cedo pudesse ocasionar. Ele sentia as coxas tremer e a pele reverberar os tapas que recebia do outro. Adorava o lado mais bruto de Kaoru.
O guitarrista colou seu corpo ao dele enquanto o fodia, beijando a pele quente. Dali algum tempo sentiu um calor forte lhe subindo pelas pernas e se acumulando especialmente em sua ligação sexual. Não levou tempo para que o cheiro de gengibre começasse a envolver todo o banheiro.
Toshiya sentiu as pernas amolecer quando percebeu. Kaoru estava entrando no cio, e aparentemente ele também.
- Caralho Kaoru que delícia. - Ele se virou e beijou o alfa, deixando suas peles se esfregar e também esfregando o nariz contra o pescoço dele.
- Eu vou foder você até amanhã. - Sibilou a pele quente, o cheiro de pimenta aos poucos também ganhando força. - Vamos sair daqui.
O mais difícil foi conseguir desgrudar. Queriam se beijar e continuar atracados e fodendo, mas agora com a adição do cio isso se tornou muito mais forte. Havia uma necessidade a ser suprida e eles já estavam na melhor condição para isso.
Deixaram o banheiro pisoteando as peças de roupas que precisariam ser devolvidas no dia seguinte e seguiram pelo corredor até o quarto. Toshiya se sentou na cama e foi se deitando conforme Kaoru veio por cima, então abrindo as pernas para que o guitarrista pudesse se acomodar entre elas.
Kaoru novamente o penetrou de uma vez, conquistando um grunhido satisfeito e baixando o corpo contra o de Toshiya enquanto o fodia com firmeza. Seus feromônios se dispersavam pelo quarto sem digladiar por espaço, se complementando harmonicamente.
Eles estavam numa situação em que o orgasmo não demoraria muito, o cio havia sido consequência daquela tensão acumulada e a necessidade de saciar esse prazer se tornou imensa. Os beijos eram desajeitados e fortes e a busca pelo oxigênio se tornava falha e desarmônica.
Toshiya inclinou o pescoço e Kaoru arranhou as presas sobre as cicatrizes da marca, fingindo que marcaria novamente, mas sem machucar a pele. Seus quadris se chocavam com força e a mão livre estava sempre buscando a coxa de Toshiya para apertar entre os dedos. A região macia se encaixava bem entre eles.
Os aromas picantes bailavam em conjunto diante de seus corpos suados e ferventes. Eles sentiram o inchaço que impediria de se separar até Kaoru gozar, mas além de uma trocada de olhar mais profunda, eles voltaram a se beijar e consumaram o sexo firme e apressado para saciar suas necessidades. Gozaram durante o beijo e grunhiram de prazer depois de meses de uma aposta idiota. Toshiya sentiu as coxas tremerem e o gozo sujar suas pernas após Kaoru sair e deitar a seu lado.
Respiravam com força tentando recuperar o fôlego, os instintos do cio foram apaziguados, mas estavam bem longe de terem sido saciados completamente. Porém, o cansaço ganhou força assim que eles se ajeitaram no colchão, virando para o outro e se abraçando. A cama estava úmida e o banho que tomaram se converteu em suor que provavelmente mereceria outro banho que não seria tomado no momento.
Encararam-se e seus olhos foram se fechando devagar, aceitando que o cansaço tomasse conta e pudessem descansar. Havia muito a conversar e rir, mas deixariam para o dia seguinte.
Fim
Escrever é brincar de Deus