Work Text:
Viu o seu namorado observando o colar em sua mão. Era feito de uma tira de couro de dragão dourado, haviam algumas runas que brilhavam em vermelhos e indicavam alguns feitiços - como proteção e para ajudá-lo a esconder sua natureza abissal, entre outras coisas - e tinha um pingente: O símbolo da sua família. Eram duas quimeras que estavam ao redor de uma lua crescente, indicando a natureza sempre mutante que estava em constantes evoluções da Família Thutanukul.
Ele ergueu seus olhos amarelos e sem escleras, que lhe encaravam com surpresa e ao mesmo tempo amor. Como estavam sozinhos no apartamento de Leo, seu namorado estava usando sua forma real. Suas asas de corvo estavam fechadas em suas costas, suas unhas - ou melhor - garras pareciam brilhar na luz artificial do apartamento e podia até mesmo perceber a bolsa de veneno que ficava em seu interior, que normalmente os Succubus usavam para paralisar suas vítimas.
Também percebia que ele estava ereto, mas isso era uma condição comum das criaturas do prazer. Sabia que os Incubus também viviam eretos, embora soubesse que os pênis deles tivessem esporões e uma garra que saia da glande e causa mais dor do que prazer. Leo achava que precisava ser um tipo especial de masoquista para conseguir transar com um Incubus, por sorte Fiat não precisava desse tipo de coisa para gozar ou não saberia como iria fazer. Ele já tinha inseguranças o bastante por ser inexperiente.
- Isso é sua forma de me pedir em casamento?
Legalmente eram casados, porque seu namorado era humano o bastante para que o ritual fosse considerado também um casamento mágico. Pelas leis mágicas, eles não poderiam se separar até que um deles morresse. Algo que fez questão de explicar para Fiat desde o momento em que sugeriu que o conjurou e lhe tornasse seu. O seu namorado não se importou com a ideia e imaginava que não fosse mudar agora.
Contudo, sabia que sua mãe iria lhe matar se não fizesse um pedido adequado e não tivesse um casamento esperado de um Thutanukul, uma das famílias que geria a Guilda Suansri. Havia um protocolo que era esperado dele e mesmo que sua mãe não se importasse com a maioria deles, esse ela fazia questão que fosse seguido, já que amava festas e casamentos em geral. Sabia que seu namorado e provavelmente futuro marido, iria se juntar a ela nessa fanfarra.
- Ainda não, eu apenas conversei com Tho sobre o que você iria gostar de presente de aniversário e ele me disse que você estava querendo uma choke, então… Achei que fosse gostar dessa.
Viu um pouco de decepção no olhar dele, mas ao mesmo tempo havia um sorriso. Provavelmente imaginando alguma coisa degradativa sobre si mesmo, fazendo com que Leo segurasse o rosto dele e levantasse para que lhe pudesse lhe encarar.
- Eu já mandei fazer o nosso anel de noivado, só estou esperando minha mãe voltar da missão dela e então eu peço, saber que ela vai ficar chateada se não puder nem fazer um jantar para a gente.
Seu namorado lhe observou e então lhe beijou, afinal o mesmo laço que Leo sabia quando Fiat estava mentindo, servia para Fiat saber se Leo estava mentindo e ele sabia que não estava. Mas sabia que o seu namorado - futuro marido - tinha passado por muita coisa em sua vida para simplesmente curar dos seus traumas só porque agora estavam juntos e tinham um laço.
- Certo, então por que você não coloca a coleira em mim?
Sorriu enquanto ele se virava, facilitando para que ele pudesse colocar e acabou sorrindo. Tinha feito de um material que facilitava colocar, mas para retirar precisava da identidade mágica de Leo ou Fiat. Foi só terminar de colocar que sentiu o seu namorado rebolando em seu colo, sabia que ele estava bem alimentado. Já que o feitiço que o tornavam mestre e monstro, também o nutria e sexo passou a ser mais sobre prazer do que sobre necessidade. Isso não significava que não faziam com frequência.
Ou seja, todos os dias.
Não demorou muito para ficar excitado com o movimento e menos ainda para o seu namorado simplesmente segurar o seu sexo. Sorriu para o igual e mexeu a mão, fazendo com que uma corrente de magia apareceu em sua mão e com um puxão leve a cabeça de Fiat ir para trás e viu um sorriso aparecer no rosto dele. Leo podia ser mais baunilha comparado com o que seu namorado tinha feito, mas isso não significava que não sabia o que ele gostava ou se importava em dar-lhe. Mesmo ainda estivesse aprendendo, mas Leo sempre foi um aluno que aprendia rápido.
- De quatro.
Viu o sorriso animado do seu namorado enquanto ficava de quatro e Leo abaixava sua samba-canção, puxou a corrente com um pouco mais de força enquanto simplesmente deslizava para o interior do Succubus. Afinal, eles sempre eram lubrificados e estavam sempre relaxados para serem penetrados. Outro motivo para serem escravos sexuais. Até mesmo para Leo, às vezes era fácil esquecer que Fiat era uma pessoa quando estava dentro dele e tomava o prazer que que queria.
Isso lhe deixava culpado e sempre se lembrava de lhe dar prazer também, mesmo assim era a questão dos Succubus: Seu encanto era capaz de levar a loucura até mesmo o mais centrado dos homens e as mais centradas das mulheres.
Ouviu o gemido do seu namorado e não demorou muito para gemer junto. O interior do Fiat era quente e úmido, nunca esteve dentro de uma vagina, mas era uma sensação parecida com o que já tinha ouvido os seus amigos heteros e mais sexualmente ativos comentarem. Controlou-se um pouco mais e sabia que isso iria deixar o seu namorado impaciente, mas era parte da provocação que gostava de fazer com ele.
Por isso, quando ele ameaçou a se movimentar, simplesmente puxou a corrente fazendo o menor erguer o seu corpo e gemer em protesto. Sorriu de maneira suave, começando a se movimentar segundos depois que ele começou a se comportar. Seus movimentos eram mais lentos, aproveitando estar no interior dele, mas sabia que isso não seria o suficiente para o menor e por isso dava uns tapas na bunda dele.
Observou a marca da sua mão ali e sumindo de maneira lenta, mas sempre fazia questão de bater de novo, sempre deixando a bunda dele com sua marca. Então começou a acelerar o seu movimento dentro dele, metendo com mais força e um tanto bruto também. Sem perceber acaba puxando mais e mais a coleira, até que o corpo de Fiat estivesse completamente colocado no seu.
Soltou a corrente, fazendo-a sumir completamente e a sua outra mão descendo pelo corpo dele chegando no corpo dele e chegando em seu sexo. Segurou de maneira firme deixando com o próprio movimento lhe masturbasse. Também começou a beijar o pescoço dele, mas percebeu a coleira que estava ali e o gosto de couro invadindo a sua boca. Fez uma careta e passou a beijar o ombro do menor e passando o rosto ali.
Não demorou muito mais para gozar e sentiu sua mana drenando, sentiu o prazer em sua própria mão e se controlou para não lamber. A porra de um Succubus ou Incubbus eram viciante, facilmente servindo como uma cocaina ou algum outro tipo de droga alucinógina. Outro dos movimentos para serem escravizados e servirem como gado.
- Eu te amo, Fiat. Nunca se esqueça disso.
Seu namorado lhe observou e viu os olhos dele se enchendo de água, então sorriu dando-lhe um beijo suave.
- Eu também te amo, Leo.