Chapter Text
Mesmo antes de aproximar a borda da xícara em uma das mãos à rima labial, Tsunade soltou um suspiro bastante carregado de frustração e cansaço. Tal postura não era completamente injustificável: seu trabalho a levava a deliberar constantemente a respeito de requisições à parte da realidade possível vindas de diversas direções, e para muitas destas precisava esforçar-se para encontrar uma solução ou um apaziguamento no mínimo razoável. Ademais, era de praxe que, para lidar com pedidos de ordem financeira ou infraestrutural vindos de clãs menores, sua preguiçosa resposta pré-definida – algo do gênero de “Verei o que podemos fazer” – fosse o suficiente, entretanto, a situação se tornava bem mais complexa quando o lado requisitante era composto por alguém que de facto tinha um histórico capaz de favorecer com instâncias as suas reivindicações.
A citar, lidava com um alguém desse tipo no momento. No lado oposto da mesa, também sentava-se sobre os próprios calcanhares Hiashi, o longevo líder do Clã Hyuuga que, em resumo, sempre ocupara a posição imbatível daquele mais militarmente relevante para a Vila, sobretudo desde o Massacre do Clã Uchiha.
— Novamente, o que está pedindo exige uma movimentação muito desgastante, Hiashi. Estamos falando de ampliar um território já muito bem-definido – com seu apoio, inclusive – há mais de cinco anos. Não podemos reatribuir setores da vila a novas lideranças ao nosso bel prazer como está pedindo. – Tsunade disse. Ao mesmo tempo, sentiu o fio de fumaça vindo do chá umedecer o septo e o ápice nasal. — O aumento do repasse mensal é um pedido razoável, e dificilmente alguém verá isso como injustificável, dadas as contribuições dos Hyuuga à segurança e à saúde financeira da vila nos últimos anos, mas colocar uma pauta como essa na mesma reunião apenas aumentará as chances de uma derrota completa. Lembre-se de que nossos votos no Conselho valem apenas por nós mesmos.
— De nada serve o aumento do repasse se não há onde aloca-lo. Tenho certeza de que todo o Conselho, como nós dois, está ciente do que vem acontecendo nas fronteiras com as vilas da Grama e da Cachoeira. – Hiashi teve uma resposta rápida como se esperasse por aquelas suas palavras. Antes de prosseguir, apontou para uma região no mapa da vila posto entre os dois. — Diga-me: estas faixas de terra que desejamos estão intocadas há quanto tempo? Desde que incorporadas? Do nosso lado, a taxa de natalidade vem aumentando, o que significa que a disponibilidade de ninjas na ativa também aumentará. Uma vez que não há nada por aqui, podemos concordar que é preferível investir em habitações e na expansão de nossos centros de treinamento, investir em um desenvolvimento que realmente ajudará a vila ao invés de... O quê? Dar mais opções de preços para Dango aos turistas?
Com os olhos fechados, Tsunade suspirou pela milésima vez.
Jiraya, de onde você tirou que eu tenho paciência pra isso?
Lá atrás, Jiraya e aquele pirralho barulhento, de alguma forma, viram algo nela que a habilitava a assumir um cargo assim. Até hoje, Tsunade se perguntava o que era exatamente esse “algo”, pois todas as suas próprias suposições eram descobertas como equivocadas. Todo dia, Tsunade estava encontrando um novo limite, o de hoje já havia sido atingido há alguns minutos, e por isso optou, ao fim de tudo, por ceder.
— Muito bem, Hiashi, a Assembleia que pede será feita. Não há como dizer que você não tem uma base sólida para pedir o que pede. Faça a sua parcela de esforço neste meio-tempo, e eu farei a minha para ir atrás de mais apoio. Shizune se comunicará eventualmente para fornecer detalhes quanto ao local e horário da reunião.
Hiashi, apesar de não ter sorrido porque jamais o faria, assentiu com clara satisfação ao acompanhar o momento em que a Hokage pôs a xícara agora vazia sobre a mesa para, depois, se levantar da almofada.
— Espere. Chamarei alguém para acompanhá-la. – ele sugeriu.
— Agradeço, mas não se incomode. – o tranquilizou — Conheço este lugar como se morasse aqui. Já visitei tantas vezes que posso me virar. – e comprimiu os lábios em algo que não chegava a ser um sorriso, mas apenas um gesto de bom-humor e agradecimento.
Certamente também já o fiz por razões bem mais interessantes...¸ pensou ao fazer deslizar a única porta do local para se retirar da sala em que Hiashi permaneceria.
Rumando à saída da residência, caminhou por alguns bons segundos, mas seus olhos, convenientemente, logo foram capturados por uma das tais “razões bem mais interessantes” em que pensara. Num dos pátios tradicionalmente utilizados para treinamentos, essa “razão” se apresentava na forma de uma esbelta figura de cabelos azul-escuros e estonteantes olhos perolados muito envolvida na prática de movimentos de corpo-a-corpo intercalados de forma louvável com as técnicas do punho gentil esperadas dos Hyuuga.
Algo para melhorar este dia, enfim..., foi o que veio à sua mente quando teve uma visão privilegiada dos traços delicados no rosto de Hinata Hyuuga, filha de Hiashi e uma grande conhecida sua, para dizer o mínimo.
Rapidamente seu olhar passeou por toda a extensão do corpo dela, reparando em seus seios avantajados, na cintura que parecia clamar para ser envolvida com força ali mesmo, depois no traseiro firme e redondinho...
Não demorou muito para decidir o que faria, então. Não havia outra opção: o compromisso assumido agora há pouco precisava esperar para que fosse mantida a própria sanidade da Hokage – tornada escassa em questão de milissegundos após encontrá-la. De certa forma, parando para pensar, era até bom que esperasse. Somente Tsunade sabia o quão mais eficiente ficava seu trabalho quando suas pendências de natureza sexual, manifestadas agora numa ereção que sua calça de forma alguma conseguia esconder, eram resolvidas. Pendências estas que apenas Hinata, neste exato momento, poderia ajudá-la a compensar.
Em determinado momento, mesmo privada da expansão do campo visual que apenas o seu jutsu visual característico poderia proporcionar, a garota pareceu ter sentido sua presença, pois virou-se para encarar precisamente o local em que a mais velha estava. Um rubor surgiu de imediato seu rosto quando as pérolas de seus olhos se encontraram com as irises castanhas de Tsunade, e desviou o olhar. De tão afetada que pareceu ficar meramente com sua presença, não parecia nem mesmo capaz de prestar uma reverência em respeito à sua condição como líder da vila.
Não que isso importasse a Tsunade, no fim. Era muito agradável, na verdade, pois a loira lembrava o porquê da jovem agir assim e ansiava para torna-lo vivo na memória mais uma vez. Seu pequeno sorriso junto ao cerrar leve dos olhos, ainda muito mais atraídos por toda a tentação carnal que era o corpo de Hinata após um treinamento intenso, deixaram isso evidente.
A jovem permaneceu travada em seu lugar, falhou em encarar quando teve outra oportunidade. Tentou movimentar-se como se para retornar ao que fazia, mas falhou, desistiu, e, olhando por um segundo para o chão, respirou fundo e tomou um caminho bem específico. Tsunade, reconhecendo-o, soltou uma risada, especialmente ao notar a calma de seus passos fingida com muita dificuldade.
Lá no fundo, ela também estava ansiosa. Não conseguia esconder. Hinata sabia o que Tsunade queria, agora que a havia encontrado, e por isso não se dignou a sequer olhar para trás, pois sabia que era seguida, assim como do olhar sedento que parecia queimá-la ao repousar sobre seu traseiro durante a caminhada.
Em um dado momento, entrou num cômodo da residência mais ou menos distante. A porta de correr ficou discretamente meio aberta, e Tsunade não precisava ver o interior para saber que local era aquele.
Hinata, decerto, assustou-se ao ouvir o abrir e fechar brusco da porta, entretanto, preferiu muito mais suspirar em clara antecipação do que expressar isso ou reagir às mãos sedentas que envolveram sua fina cintura A Hokage agia como se estivesse com fome e a única coisa capaz de saciá-la fosse justamente isso: apoderar-se daquele corpo perfeito da Hyuuga, fazendo questão de lembrá-la a quem ele pertencia, aliás, ao pressionar sua gigantesca ereção por entre as nádegas dela sem pudor algum.
— Sentiu falta de mim, Hinata? Eu espero que sim. – sussurrou baixinho, sentindo-a estremecer.
— A-A senhora.. O quê...
As mãos de Tsunade, a princípio, haviam abraçado a cintura de Hinata apenas para colar seus corpos, mas rapidamente serpentearam por todas as regiões que nunca falhavam em chamar sua atenção. Enquanto uma forjou seu espaço sob a justíssima calça de treino da Hyuuga para alcançar sua vulva, a outra pouco se importou em se esquivar do tecido da camisa para apertar um dos gloriosos seios em seu busto. Massageou, apertou-o como lamentavelmente não tivera a chance de fazer já há algum tempo devido, por exemplo, a reuniões estressantes como aquela tida minutos atrás.
Com o queixo repousando sobre o ombro pequenino de Hinata, Tsunade respirava os suspiros quentes em meio aos sons tentadores e tímidos que ela produzia. Estes, por sua vez, se intensificaram ainda mais quando uma de suas mãos, deixando-se guiar pelo trajeto dos lábios menores, alcançou o clitóris de Hinata e habilmente começou a estimulá-lo da forma que sabia que ela adorava.
— T-Tsunade-sama... – a garota ainda tentou falar, apesar da nova dificuldade apresentada quando a Hokage distribuiu beijos por seu pescoço. Tsunade fazia isso com vontade, afundava o rosto no canto entre o mesmo e o ombro da jovem como se para esconder-se, aspirando e deixando-se embriagar pelo perfume florido que, apesar do treino árduo, misturava-se ao suor de forma curiosamente agradável. — P-Por favor, vamos para outro lugar... Fora daqui... Alguém pode nos ouvir.
— Não acho que estou em condições de esperar, Hinata, e você sabe ninguém virá aqui – não vieram antes, e não virão agora.
Tsunade cessou todas as carícias, causando uma decepção que a própria Hyuuga não admitiria de imediato. No entanto, logo compensou isso ao girá-la para que se encarassem diretamente, sentindo os hálitos quentes, descompassados e necessitados uma da outra. Escusado dizer que os belos orbes perolados de Hinata poucos segundos procuraram evitar os seus, mas Tsunade, que antes apenas alisava seus cabelos molhados, forçou-a a encará-la quando segurou a parte de trás de sua cabeça com força.
A Princesa Hyuuga, como era chamada, não reclamou. E Tsunade sorriu, pois sabia que não o faria.
— Além do mais... – prosseguiu, aproximando seus lábios do ouvido da garota enquanto seu pau duro feito rocha era pressionado contra a barriga dela. — Você foi quem quis me guiar até aqui. Você foi quem quis que minha mão ficasse encharcada nessa bocetinha molhada. Já disse quando lhe tive pela primeira vez, e repito: você não consegue esconder a puta depravada que é, Hinata. Não de mim.
Foi então que Tsunade, ávida, faminta, tomou os lábios indefesos da garota para si e solidificou seu controle ao abraçar de novo sua cintura. Hinata, se pudesse, teria se derretido todinha não somente pela união disso ao início do embate de seus tão pouco modestos seios com os ainda menos singelos de Tsunade, mas, principalmente, ao sentir o pau dela que, com a glande rosada incontida pela calça, evitou sua fina camisa e por um momento, ainda que fugaz, tocou seu abdome.
Hinata gemeu durante o beijo intenso iniciado por Tsunade enquanto as mãos desta exploravam seu corpo como bem desejavam, apertando a cintura, acariciando as costas, batendo com força audível nas nádegas sob a calça; de todos os modos, como se tudo em que tocasse lhe pertencesse.
E, sendo sinceras, ambas reconheciam a condição atual das coisas. Sob toda aquela imagem pura de princesinha recatada do clã tradicional em que nascera, residia a verdadeira e mais perfeita representação do que era, em suma, o ser humano e o espírito de um Hyuuga em si. Mesmo que alguns desses traços estivessem submergidos na timidez e temperança cultivadas desde a infância, Hinata, como os seus semelhantes, respeitava a força e tentava impor a sua própria, mesmo que por meio da mera resistência, entretanto, ao encontrar um poder e uma autoridade que sobrepunha os seus próprios, não poderia jamais controlar o dobrar dos próprios joelhos, pois ali nasceria o respeito, a devoção e a submissão – fora exatamente assim que Tsunade a conquistou e fez com que o nome de Naruto Uzumaki, sua paixonite de infância, se tornasse similar ao de um desconhecido qualquer.
Ao fim do dia, Hinata realmente já era sua de corpo e alma, tal como Sakura e todas as outras com quem já havia tido as maravilhosas fodas em sua casa, seu escritório, em bares; onde quer que sua abstinência sexual facilmente estimulável quisesse atacar, como era no caso atual, em que a guiava para a cama de seu próprio quarto sem nem mesmo precisar abrir os olhos de tanto que já o havia visitado.
Deitou-a na cama, colocou-se por cima e a prendeu entre os joelhos, por mais que há muito tempo sua vontade de resistir tivesse sido quebrada. Por um momento, cessou o beijo para retirar sua camisa, expondo ao mundo o lindo busto de Hinata.
— Sim... Senti tanta falta destes aqui...
Com a coluna ereta, encarou a parte superior do corpo de Hinata como a pintura que este conseguia ser em uma idade tão tenra quanto a de dezoito primaveras. Hinata que, como esperado, mal conseguia encará-la nos olhos por muito tempo e somente demonstrava aquele rubor no rosto alvo que tanto atiçava a mais velha.
Na verdade, exatamente tudo no corpo de Hinata era algo para se glorificar de pé. A delicadeza de seu belo rosto pálido agora tingido de vermelho, a perversão induzida pelos seus seios tentadores, o abdome lisinho e marcado, a bunda grande e firme, as coxas grossas e delineadas; merda, tudo naquela gostosa fazia com que seu coração acelerasse, com que aflorasse a vontade de marca-la com sua porra, seus lábios, suas mãos, tudo que pudesse usar para deixar claro a quem ela pertencia.
Uma personificação de seu desejo cairia sobre os próprios joelhos, imploraria para que Tsunade a tomasse imediatamente, e ela não tinha intenção de frustrá-la, como bem indicou ao despir toda a parte superior de seu próprio corpo escultural.
Sorriu convencida quando, após fazer isso, conseguiu tomar de forma quase irreversível a atenção de Hinata. Mas não queria perder tempo sendo admirada, pois preferia muito mais ser a que fazia isso.
— Ah...
Hinata falhou em conter um suspiro quando teve um de seus seios tomados pela boca de sua dona. Tsunade, que mal conseguia suportar o relevo na própria calça especialmente após ouvir sons tão tentadores tantas vezes, a encarava no olho enquanto lambia, chupava e massageava somente com a região oral, achando-a uma perfeição absoluta.
Suas mãos, naturalmente, não ficaram paradas: enquanto uma direcionava sua parcela de atenção ao outrora carente seio esquerdo, a outra viajava pela região de taquipneia, depois acariciava o abdome para, então, sorrateiramente, tomar o caminho de encontro ao local encharcado sob a calça de Hinata outra vez.
Concomitante à inserção ousada de seu indicador, moveu-se para abafar o gemido vindouro de Hinata com outro beijo, desta vez muito menos lento e muito mais voraz do que qualquer antecedente. A Hyuuga, com as idas e vindas paulatinamente mais intensas, abraçou o pescoço da sua Hokage, arqueou o corpo e acidentalmente escapou do beijo. Isso, no entanto, apenas para colar suas bochechas e presenteá-la não só com um hálito quente erótico, mas com as verdadeiras canções que eram os seus gemidos libertos.
— Isso, Hinata... Minha Hinata... Vamos...
Tsunade sussurrava com o cuidado e a autoridade de uma veterana, pensando por um instante nas verdadeiras loucuras que faria para poder esquecer o restante de sua agenda e ter aquela beldade pelo resto do dia. Com o tempo, Hinata havia sido adestrada tão perfeitamente quanto Sakura pelo simples motivo de que o padrão comportamental de todas as suas garotas devia ser o mesmo, mas a Hyuuga, de algum modo, persistia no cultivo daquelas particularidades singelas que tanto a haviam atraído, e ainda atraíam, desde a primeira vez que a fez sua.
— T-Tsunade-sama... A senhora está....
Houve um momento em que ela até tentou falar, mas não conseguiu, e também não foi necessário – os gemidos crescentemente intensos, a respiração descontrolada, o pico de liberação vocal das frustrações diárias, o estado em que a mão de Tsuande ficou; houve o suficiente para que entendesse o que havia ocorrido.
A mão livre de Tsunade envolveu o pescoço de Hinata, fixando-a no local para que a visse com privilégios mais uma vez. Hinata piscava como se tivesse visto um clarão, abria a boca como se o nariz não fosse suficiente para ventilar.
Ainda assim, com mechas de cabelo coladas à face pelo suor, ela não conseguia esconder o próprio sorrisinho, e pela primeira vez houve uma atitude por parte da garota de olhos perolados, que segurou o rosto de Tsunade e a puxou para um selinho demorado. A loira, é claro, permitiu que fizesse isso, e sorria satisfeita com os resultados do próprio trabalho.
— Agora, – Tsunade afastou-se, colando suas testas. — está na hora de retribuir, não é?
Hinata não chegou a assentir ou proferir qualquer palavra, mas o caminho que seu olhar fez já revelou a Tsunade que ela sabia o que deveria fazer. Assim, a loira sentou na borda da cama, despiu o restante do corpo e expôs o seu mastro gigantesco pronto para velejar, tudo enquanto a própria jovem também cuidou em tirar suas calças e pôr-se de joelhos no chão.
Tsunade acompanhou em silêncio o momento em que Hinata, próxima ao seu falo corpulento, respirava ainda com certo fervor e reunia coragem para avançar. Embriagada pelo cheiro, hipnotizada pela grossura e tentada pelos instintos que não pôde conter, ela, enfim, usou uma das mãos para começar a masturbá-la.
Novamente, uma princesa recatada apenas à primeira vista, mas uma puta depravada a nível íntimo. Hinata por vezes a encarava, variando o ritmo dos movimentos como se tivesse o controle voluntário de quando viria o clímax de sua mestre, e em um dado instante, ao vê-la impaciente, decidiu abocanhá-la de vez. Tsunade grunhiu com força ao ser cumprimentada não apenas pelo calor da cavidade oral, mas também pelos perfeitos movimentos da linguinha úmida da Hyuuga ao redor da glande e de todo o corpo.
— Isso... Sempre perfeita, Hinata...
Falando no poder de uma boa chupada...
Normalmente, gostava de tomar o controle nesses momentos, mas com Hinata pouco importava o caminho por que seguissem. O resultado seria maravilhoso independentemente de deixar tudo por sua conta ou não. Como hoje a função da garota seria justamente ajudá-la a animar-se após uma reunião tão estressante com Hiashi, parecia, aliás, bastante adequado deixá-la tomar as rédeas por ora.
— Ah... Sua–!
Hinata, com uma das mãos apoiada no joelho desnudo de Tsunade, tinha espaço para fazer-se à vontade. Manteve contato visual conforme, com a boca tomada por completo pelo pau da mais velha, sua cabeça subia e descia para os lábios seguirem, continuamente, da glande para a raiz. Sua outra mão livre, enquanto isso, adorava e por vezes apenas deixava-se sentir o peso das bolas pesadas de sua mestre, contentando-se com o calor do saco escrotal.
Com alguém como a Hyuuga, as fodas eram sempre conduzidas de forma quase tácitas, como se as poucas palavras e as feições eventualmente adotadas fossem o suficiente. Hinata compreendia bem o seu papel, por isso cedeu tão fácil lá atrás, adotando a postura correspondente de quem desejava cumpri-lo muito bem.
Tsunade suspirou ao sentir seu pau erguer-se de súbito e involuntariamente dentro da boca molhada da companheira. Logo, interviu e tomou sua autonomia para guiar os movimentos com mais violência ao sentir a firmeza dos próprios lábios e membros falhar por um instante.
— Tudo, Hinata...! Tudo nessa boquinha!
Hinata estava em êxtase, e seus gemidos submersos nos sons de engasgo indicavam bem isso. Levou uma das mãos à própria intimidade, por mais que não tenha encontrado condições para fazer muito por lá, adorando o fato de que agora estava novamente reduzida à condição de mero instrumento voltado a dar prazer à sua mestra. Como a verdadeira putinha submissa que se tornava sob a presença de Tsunade, era impossível não amar quando ela começava a agir assim, tomando-a com todo vigor e violência que podia reunir.
Eventualmente, os movimentos cessaram e Tsunade forçou sua boca até o limite, chegando a fazer seu nariz encostar nos pelos pubianos que ameaçavam nascer na região do púbis. Foi então que a jovem sentiu o membro colossal de sua mestra pulsar para bombear seus jatos de porra no fundo de sua garganta.
— Boa garota...
Hinata fechou os olhos com força, esforçando-se para engolir todo o conteúdo recebido, por mais que o suprimento parecesse inesgotável. Apertou com força ambos os joelhos de sua mestra, como se tivesse dificuldade para fixar-se, e gemeu quando os receptores de sua língua tornaram conhecida a tão viciante doçura do conteúdo viscoso.
Com um último suspiro, após alguns segundos, Tsunade forçou-a a afastar-se de seu membro. Hinata, com a boca meio aberta, arfava como uma cachorra ao mostrar os restos de porra em sua língua e o fio quase imperceptível conectando os lábios superior e inferior. Depois, a garota prendeu a respiração quando, de repente, viu-se puxada pelo queixo contra a boca de sua mestra, iniciando assim um beijo em que, compartilhando salivas e aquele restante de sêmen, demonstraram mais uma vez todo o desejo que sentiam uma pela outra.
Cercada pelas poderosas coxas de Tsunade, os seios de Hinata praticamente abraçavam o pênis meio flácido da loira.
Manteve em mente a sensação inquietante de quando a mão dela deslizou de seu queixo para segurar seu pescoço junto a outra, como se para ter certeza de que não fugiria. Escusado dizer que, em qualquer hipótese, essa não seria nem a última coisa a passar pela sua cabeça – disse isso com o olhar no momento em que cessaram o beijo para quase encostar as testas.
Tsunade observou o fino fio de saliva conectando-as, Hinata apenas podia encarar seus lábios, querendo mais do que lhe havia sido tirado. Então, a mais velha declarou:
— Na cama, agora.
O coração de Hinata, ao vê-la assumir uma feição tão séria e inquisitiva, quase parou como se submetido a uma grande descarga colinérgica, mas ela assentiu mesmo assim, ansiosa pelo que sabidamente viria a seguir. Conforme Tsunade também se pôs de pé, a garota sentiu o olhar quente dela enquanto se organizava em decúbito dorsal.
De pé, a mulher mais velha tomou um momento para contemplá-la outra vez. O cabelo desarrumado, o majestoso busto ofegante, o suor em todo o corpo, o rubor em sua expressão safada... Deus, que mulher!, foi tudo em que pôde pensar ao firmar suas mãos sob os joelhos dela.
— ...!
Hinata se assustou, por mais que devesse esperar por algo assim. Não fosse a puxada violenta recebida para ficar com a bunda bem próxima da borda da cama, teria acompanhado o preciso momento em que o pênis de Tsunade, confrontado por uma visão que apenas poderia ser o presente de uma divindade, voltou ao seu estado de glória, pronto para provar-se de novo.
Posicionando-se no óstio por entre os lábios menores, a loira, que ainda segurava os membros inferiores de Hinata pelos joelhos, lentamente fez seu caminho para agora, sim, começar.
Deleitou-se com a gradual mudança de expressão de sua companheira ao vê-la cobrir a boca com uma das mãos e contrair músculos da face como se fosse chorar ali mesmo. Como era linda, como era gostosa!
— Ah...
Hinata falhou em conter-se outra vez, ou apenas fingiu ter tentado. Tsunade suspirou sentindo todo o calor, conforto e umidade dela; toda aquela sensação de pertencimento natural indescritível. Neste meio tempo, não hesitou em acariciar aquelas coxas maravilhosas mais uma vez, aos poucos deslizando sobre as panturrilhas delineadas para segurar os pés. Na superfície de um destes, antes de colocar ambos sobre os seus ombros, depositou ainda um curto beijo para preceder o acelerar o ritmo das empurradas.
— Tsunade-sama... A senhora... – outra vez tentou comunicar-se. Tsunade, não estivesse excitada como agora, teria achado graça naquelas suas tentativas inúteis de encontrar a razão. — Incrível!
Inclinou-se de leve, vendo-a se contorcer com uma vermelhidão clara na face. Seus seios veneráveis balançavam para cima, para baixo, para os lados, enfeitiçando-a ao implorar para que, se Tsunade não desejava tirar as mãos da cintura de Hinata, eles ao menos fossem alvo de seus olhos fervorosos.
— Gosta disso, Hinata? Sentiu falta disso?
— Sim... – sua voz saiu baixa, variou o tom. Tsunade ouviu, mas não se conformou.
— Devo parar? – ameaçou ao ponto de diminuir o próprio ritmo.
— Não! – Hinata gritou, abrindo os olhos de súbito ao capturar o rosto de Tsunade entre as mãos, que apenas pensava no quão incrivelmente flexível o corpo da Hyuuga era. — Por favor, não me deixe sem esse pau maravilhoso, Tsunade-sama! Nunca!
Obviamente, não havia a mínima probabilidade daquilo acontecer, mas Tsunade era muito afeiçoada por esses momentos em que podia presenciar o quão carentes por seu pau todas elas ficavam após prová-lo. Era ainda mais excitante do que conquistá-las em si, e por isso nunca se cansaria de nenhuma das que agissem como esperava.
As empurradas aumentaram como recompensa. As mãos de Hinata fraquejaram, mas a garota contornou o problema ao enfiar o rosto no pescoço de sua dona mais uma vez, deixando-a ouvir de perto todas as perversões pouco acanhadas vindas de sua boca. Tsunade, com o queixo sobre o ombro dela, gemia, grunhia, principalmente pelo quão apertada ela conseguia se manter lá embaixo apesar de todo esse tempo. A vagina de Hinata estava moldada para receber ela, e apenas ela; isso já era tão claro quanto a luz do dia.
Suas mãos serpentearam da fina cintura da Hyuuga para os seus seios, apertando-os para ouvi-la gemer e vê-la contorcer-se. Urrou forte ao sentir as contrações opressoras de suas paredes internas, concomitante ao momento em que seu próprio pau indicou ligeiramente que estava para atingir o ápice do prazer outra vez.
O coração de Hinata batia rápido, descontrolado; lá dentro de seu peito corria uma verdadeira festa de ansiedade e devassidão, decerto. Antecipando os valiosos momentos finais de tudo aquilo, segurou o pescoço dela outra vez, forçando-a contra a cama com violência para observar bem as feições dela durante o orgasmo que um gemido mais alto denunciou.
Forçando respirações pela boca, havia em sua face o sorriso e o revirar de olhos de uma putinha que adorava ser controlada daquela forma.
— Está vindo, safada! – esforçou-se para não deixar descontrolar a própria voz. — Você quer? Vamos, diga!
— Sim, por favor! – Hinata estava fora de si há um bom tempo. Sensível pelo orgasmo recente que de nada serviu para Tsunade suavizar as estocadas, havia perdido momentaneamente a razão e o autocontrole. — Dê tudo pra mim, Tsunade-sama! Tudo! Me enche com sua porra deliciosa!
— Muito bem!
Socou forte e profundo uma última vez, escondendo o próprio membro nas partes mais longínquas dentro da garota de olhos perolados, que flexionou os joelhos e os dedos dos pés ao sentir o canhão de porra atirar em sequência dentro de si. Teria gemido muito mais alto, se estivesse livre do forte aperto de Tsunade que conectava sua cabeça aos seus ombros, onde já havia marcas que ela não tinha a mínima ideia de como esconderia.
As mãos de Tsunade, ao fim, abandonaram o pescoço de Hinata, permitindo-a respirar melhor apenas quando sentira que havia deixado até a última gota da própria semente dentro dela. A garota ofegava e, dopada pelo êxtase de prazer, olhava para um ponto qualquer do teto, mas recobrou a consciência prontamente ao sentir a língua de Tsunade invadir sua boca novamente. Foi um beijo muito mais lento, relaxado, quiçá amoroso, que ela apreciou tanto quanto todos os outros, independentemente do quão diversos.
— Ainda não acabou, sabe disso. – Tsunade respirou perto do ouvido da Hyuuga, fazendo-a estremecer com seu hálito quente. — Minha casa, esta noite. Você não sairá de lá até terminarmos o que começamos por aqui.
Muito diferente de outrora, Hinata sentiu vontade de implorar para que ela continuasse a fodê-la, mas não conseguiu combater a fraqueza em todo o corpo. Frustrou-se quando a sentiu partir, mas assentiu com obediência à determinação da mais velha, sentindo-se molhada ao imaginar o que ainda fariam mais tarde.