Chapter Text
~esse capítulo vai começar com o ponto de vista dos gatos que nem o anterior~
_oque deveríamos fazer?
_não sei se quero saber oque tem lá.
Perona diz com medo em sua voz e pelos arrepiados, eles não sabiam oque fazer, oque esperar ou oque dizer.
_entrar! Oque mais?
Smoker disse indo entrar, mas foi barrado por Barba Branca.
_não entre nos lugares assim, principalmente os suspeitos.
_você não me dá ordens, pirata!
_não é uma ordem, é um aviso. Você não sabe oque tem aí, se estivéssemos normais não ligaria, mas não estamos nem perto disso.
Um silêncio pesado se instalou enquanto eles se encaravam, até Mihawk se pronunciar.
_vamos juntos então.
_eu não vou entrar aí!
Perona diz encarando Mihawk, vivi olha para ele apreensiva
_vocês ficam de olho na porta.
_Marco fique com elas, se aquela garota voltar nos avise imediatamente.
_tem certeza?
_sim.
Crocodile estava com um rosto pensativo encarando as escadas mesmo já tendo saido do transe sua atenção estava totalmente voltada para aquelas malditas escadas, ele estava curioso, mas sua mente gritava pra não entrar lá, talvez ele deva ouvir aquele ditado que diz que a curiosidade matou o gato.
_ficarei com elas também.
Todos olharam para Crocodile, a grande maioria confusa.
_não me diga que está com medo?
_isso não tem nada a ver!
Donflamingo e Crocodile entram em uma discussão que diminui a tensão no ar, Barba Branca soltou uma risada enquanto Mihawk balançava a cabeça em descrença.
_vocês ficam e nós vamos, quem vai na frente?
_eu vou.
Mihawk fala começando a descer os degraus que rangem mesmo pelo pouco peso, quase como se quisessem os assustar e denunciar oque estavam fazendo.
_vamos lá prá cima, em um dos quartos tem uma janela que dá uma boa visão da rua.
Crocodile fala guiando Marco, Perona e Vivi para o quarto enquanto os que restavam desceram as escadas onde dava para um quarto grande e tinha uma janela pequena que dava acesso ao quintal, era escuro e possível ver vários móveis tinha bastante poeira mas nenhum sinal de insetos ou algo vivo, quase como se nada vivo se atreveria a entrar nesse local com esse cheiro sufocante.
_por onde deveríamos começar?
_que tal de onde vem esse cheiro? Isso é insuportável!
_por incrível que pareça, eu concordo com ele. Esse cheiro é horrível nas melhores opções.
_vamos procurar pela origem disso então, se alguém encontrar algo chame os outros.
Eles se separaram tentando encontrar onde o cheiro era mais forte, algo bem difícil pela sala estar totalmente impregnada pelo cheiro, foi como achar uma agulha num palheiro, todos procuram em todos os cantos.
Mihawk estaria entediado se não fosse pelo cheiro que o deixava em alerta a todo momento, como se a qualquer momento algo pularia do nada para o atacar. Ele encontrou algumas peles de animais, que a principio pensou ser a causa desse cheiro, mas as peles estavam em ótimas condições e não podiam estar emanando o cheiro por mais que seu olfato disse o contrário, entre as peles no entanto, tinha oque parecia uma espada na sua bainha, era enorme feita pra alguém de grande estatura, de pelo menos uns 2 metros ou mais, o cheiro nela era forte e opressor, como se o mandasse se afastar.
_isso parece promissor.
Mihawk descobre totalmente a espada que provavelmente era uma katana, a cor predominante nela era tons de vermelho principalmente os mais escuros, possuía um design elegante, mas ainda com partes robustas, sem muito detalhes, a bainha estava firmemente presa a lâmina, provavelmente uma espada amaldiçoado pela aura que emite.
_o que encontrou?
_uma espada.
Mihawk olha pro lado vendo Donflamingo indo em sua direção.
_deveria mostrar para os outros.
_e como vamos fazer isso exatamente? Maçanetas não são um problema pra mim, mas isso deve pesar e duvido muito que vamos conseguir ir muito longe.
_vamos chamar os outros.
_eu fico de olho pra ela não fugir.
Mihawk o encara por alguns segundos e vai procurar os outros, que não estavam muito longe, assim que o perde de vista Donflamingo mexe na espada procurando por qualquer reação, a espada não demonstra nada, até ele a derrubar e um pouco da lâmina ficar aparente e a partir dela começar a fluir uma aura vinho, ela se espalhou como fumaça, cobrindo primeiro o teto. Assim que Donflamingo percebeu oque fez já era tarde demais, seu corpo estava paralisado, sua vida passava diante de seus olhos, seus ouvidos zuniam com milhares de vozes dizendo o seus erros e julgando suas escolhas, de como ele era um monstro, revivendo os piores de sua vida. Seus fracassos como filho. Como irmão. Como alguém repugnante como ele não poderia ao menos pensar em viver, sua respiração estava acelerada e pernas banbas. Ele teria uma morte horrível e dolorosa, ele estava suando e todo seu corpo tremia. Você não poderia se chamar humano, nem ao menos pensar nessa possibilidade, por isso você virou um gato, afinal, é isso que você sempre foi. Um animal. Insignificante. Sua morte seria Insignificante, algo que todos esqueceram e no final você estará sozinho.
_oque você fez?!
Barba Branca fala tentando chegar mais perto de Donflamingo que nem ouviu, totalmente perdido e com lágrimas nos olhos com algumas caindo as vezes, claramente tremendo e com a linguagem corporal indicando nitidamente medo, até mesmo terror enquanto encarava a espada.
_Newgate! Acho melhor você não chegar perto disso!
_se esse cabeça dura psicotico está assim imagina você!
_e vamos deixá-lo assim?!
_não temos opções! O melhor a se fazer é procurarmos alguma forma de parar essa coisa, depois focamos em tirá-lo daí!
_vocês acham que aquela mulher, ela talvez saiba como parar isso?
_talvez.... Mihawk suba e avise os outros da situação e veja se ela já voltou, eu e Smoker vamos tentar procurar alguma forma de tirá-lo de perto disso.
Mihawk acenou com a cabeça e correu, subindo as escadas o mais rápido que pode, sem nem olhar para trás.
_ela já está chegando?!
_sim, ela está a alguns metros daqui, do outro lado da rua. Por que?
_precisamos dela! É uma emergência! Donflamingo ficou contaminado com alguma substância que uma espada está emitindo!
_QUE?!
_eu vou chamar ela!
Vivi fala saindo do cômodo correndo com os outros a seguindo para a ajudar a sair.
_abra a porta logo!
_na onde está a chave?!
~voltando para Sandy, aliás eu deveria fazer algum sinal pra quando muda de ponto de vista~
Enquanto eu voltava não conseguia parar de sentir que algo ruim tá acontecendo, será mesmo? Nhaaa deve ser minha paranoia.
_oque você vai fazer pra gente comer?
-sei lá, oque gatos comem?
_carne!
-cara, você gosta muito de carne em!
_e quem não gosta?
-vegetarianos?
_oque é vegetarianos?
-deixa quieto.
Estava conversando com Luffy, confirmado que ama de mais carne, vejo minha casa e uma bola azul? Será que perderam? Mas a essa hora?! E sem falar que parece que ela tá se mexendo, se eu não tivesse nessa forma poderia ver nitidamente, triste.
_AJUDAAA! PRECISAMOS DE AJUDA! POR FAVOR!
Ok, não é uma bola, quanto mais perto isso ficava mais eu achava que era comigo.
_essa não é a Vivi?!
–quem?
_SENHORITA VIVI! OQUE ACONTECEU?!
_O DONFLAMINGO MEXEU EM ALGO QUE SOLTOU ALGUMA SUBSTÂNCIA QUE O ESTÁ FAZENDO MUITO MAL!
_QUE?! ELE ESTÁ BEM?!
Puta merda! Em qual ele mexeu?! Espero que ele tenha pego cruentus se não eu tô fudida. Corri para casa, com os gatos tentando me acompanhar, abri a porta e o portão o mais rápido possível, assim que entro pude sentir esse cheiro tão familiar, deixei as caixas em cima da primeira mesa que vi.
–cadê ele?!
_porão!
Me viro pra Vivi que me respondeu imediatamente, vou até o porão que só de olhar minhas esperanças morreram, eu não quero ter que enterrar nada!
–não entrem aqui!
_Barba Branca e Smoker estão aí com Donflamingo.
Só pode ser brincadeira, entro pulando alguns degraus e começando a ir na onde está minha querida espada, que está causando essa bagunça, vai ser uma dor de cabeça pra explicar o porque eu tenho isso.
_dá pra você vir logo aqui!
–que merda vocês fizeram?!
Falo passando reto por Smoker, indo em direção a minha espada, que não parecia estar totalmente fora da bainha, com Donflamingo tremendo e chorando encarando o chão, ok, doeu ver logo ele assim. Pego a espada, a coloco totalmente na bainha e a aproximo da cintura que logo cria um cinto e se firma, me viro pra Donflamingo que não tinha melhorado nada.
–oh, dear!
O carrego da forma mais delicadamente possível e fico acariciando suas costas enquanto ele treme e chora.
–vamos sair daqui.
_eu-u..... não quero ficar sozinho-o!
–você não está e só ficará por cima do meu cadáver, no caso nunca.
Falo tentando o reconfortar, oque eu acho não ter funcionado porque ele só chorou mais, ele até soluçava.
_ele tá bem?
–não fasso a mínima ideia! Só vamos sair daqui logo?!