Work Text:
Sangue escorrendo pela minha pele moribunda, dentro de mim como se estivesse me consumindo. Eu aperto, agarro, puxo, corto cada pedaço, mas é como se ainda estivesse lá. É como se meus olhos estivessem fechados e o único cheiro que sinto é o cheiro de um pedaço chulo de papel chamado dinheiro. Aperto, agarro, puxo e corto cada pedaço daquela mentira idealizada. Eu sei, meu caminho está além daquela sabotagem ilusória criada pela minha mente sanguinária. Eu aperto, agarro, puxo e corto cada pedaço do meu cérebro como se fosse aliviar alguma coisa. Mas finjo não ver a verdade escancarada em meus lábios; a verdade está no sangue dele, não na pele. A verdade daquele papel está presa na minha pele, no meu sangue. Ah... acho que é isso que chamam de autossabotagem.