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Curtas Políticas

Chapter 10: Lula x Pacheco

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É uma terça-feira atípica no Palácio do Alvorada, pois naquela noite estava ocorrendo uma “happy hour” do presidente Lula e líderes do Senado, além do próprio presidente da Casa, Rodrigo Pacheco. É um encontro informal, então falam muito pouco sobre política, e mais de amenidades, como futebol.
Em dado momento, Pacheco se levanta para pegar algo para comer. Discretamente, Lula o segue, fingindo também pegar algo para comer. Mas Pacheco escuta o homem mais baixo lhe dizer:
- quando os outros forem embora, quero que fique.
O mineiro percebe que o tom do presidente não é de pedido. É de uma ordem. Isso deixa Pacheco sem reação. Ele também é chefe de um poder, ele tem tanta autoridade quanto Lula. Poderia exigir respeito e não deixar o petista falar assim com ele. Mas… Ele não reage. Lula tem um certo poder sobre ele que ele ainda não entendeu o que é.
O resto do encontro transcorreu sem maiores problemas, exceto por um Kajuru bêbado dando em cima da senadora Leila e um Randolfe igualmente bêbado querendo puxar briga com senadores do centrão. Lula, o anfitrião, coloca todos em seus devidos lugares e Pacheco não consegue deixar de admirar a capacidade de liderança do petista.
A noite termina e a maioria dos líderes do Senado se despedem e vão pra casa, muito deles precisando de ajuda e de chamar um Uber de tão bêbados que estavam. O próprio Pacheco se deu ao luxo de beber alguns copos de whisky, mas não se sente embriagado. Apenas ansioso para saber o que Lula quer tratar com ele.
Depois de se despedir do último convidado, Lula e Pacheco estão enfim sozinhos. O presidente afrouxa a gravata e toma mais um gole do seu whisky antes de largar o copo e dizer:
- vem comigo.
De novo ele usou aquele tom forte, autoritário. Pacheco sente um certo arrepio descer pela sua espinha, mas não é de medo. É algo estranhamente atraente. E ele nem pensa antes de seguir a ordem do petista e segui-lo até o escritório. Assim que entram, Lula tranca a porta e aponta para o sofá.
- senta aí.
Pacheco de novo faz o que lhe é dito e se senta. Lula pega dois copos e uma garrafa de whisky que deixa guardado no escritório. Serve os dois copos e dá um deles a Pacheco. O mineiro espera, mas a demora e o silêncio começam a deixá-lo impaciente.
- o senhor queria falar algo comigo, presidente? - ele enfim resolve falar.
Lula toma mais um gole do seu whisky antes de largar o copo na mesa.
- eu ouvi algumas coisas a seu respeito, Pacheco. Coisas muito interessantes. Ouvi que quer fazer do senador Alcolumbre o seu sucessor na presidência do Senado, ouvi que quer ser candidato a governador em Minas em 2026…
O petista se aproxima aos poucos do pessedista.
- mas o que eu mais gostei de ouvir mesmo…
Ele está MUITO perto de Pacheco. O rosto do senador dá de cara com a virilha do presidente. Lula coloca a mão no queixo de Pacheco, o fazendo olhar pra cima, e o presidente olha profundamente naqueles belos olhos castanhos.
- … Foi ouvir que você tem uma preferência por homens mais velhos. Isso é verdade, senador?
O polegar de Lula passa suavemente pelos lábios rosados do mineiro, que sente seu corpo todo esquentar e seu coração acelerar. Foi tão pego de surpresa nessa pergunta que ele não sabe o que responder. Mas sua respiração ofegante e seu olhar brilhando respondem por ele. Lula dá um sorriso vitorioso.
- gosta, não é? Bom, senador… Eu vou te dar o que você gosta.
Lula então se abaixa e, para surpresa de Pacheco, o beija. Um beijo intenso, de língua, mostrando que não estava pra brincadeira. Pacheco não consegue ter outra reação além de não resistir e permitir os avanços do petista. Quando se levanta, a diferença de altura entre eles fica gritante, mas Lula não se intimida com o outro homem bem mais alto que ele. Ele sabe que é ele que está no comando da situação. Ele tira o paletó, a gravata e a camisa. Pacheco, timidamente, apoia as duas mãos sobre o peitoral forte de Lula.
- o senhor… O senhor é um homem bem forte pra sua idade, presidente. - ele diz, mordendo o lábio inferior, maravilhado.
- você ainda não viu nada, rapagão. - diz Lula, se divertindo com o jeito tímido e formal que o outro ainda apresenta. - se ajoelha!
De novo, aquele tom que faz o interior de Pacheco se tremer de um jeito bom. Percebe que se ajoelha automaticamente, entregue ao poder do presidente da república. Lula não demora a abrir o cinto e a braguilha da calça, botando o membro pra fora. Os olhos de Rodrigo brilham, é enorme! Ele olha para Lula, entendendo o que tinha que fazer. Ele usa uma mão para masturbar o presidente, enquanto a outra desliza para o meio de suas pernas, abrindo a braguilha da calça e tirando seu próprio membro pra fora, se masturbando ao mesmo tempo em que coloca o pau do homem mais velho na boca para chupá-lo.
- ah… Isso, assim mesmo. Bom menino. - diz Lula, fechando os olhos e deslizando os dedos pelos cabelos de Rodrigo.
O senador o chupa com vontade, com movimentos ritmados e ainda mantendo contato visual com o petista, entregue aos seus instintos mais primitivos. Em dado momento, duro o suficiente, Lula tira seu pau da boca dele e o obriga a ficar de quatro no chão, abaixando suas calças e cueca.
- agora vem a parte melhor ainda, companheiro.
Lula cospe no próprio pau (já que não tinha lubrificante à mão) e também cospe no orifício de Pacheco. Se enfia no senador devagar, deixando o corpo dele se acostumar aos poucos com aquele pauzão tão grande. Pacheco morde o lábio, suportando a dor inicial o melhor que pode, não estava acostumado a algo tão grande. Mas depois dos primeiros movimentos, a dor vira uma sensação incrível de prazer, especialmente quando massageia sua próstata. Seus gemidos sensuais e o barulho de pele batendo em pele são tudo o que se ouve naquele escritório. Lula o segura com força pelos quadris, também extasiado pela sensação quente e apertada em volta do seu membro. Seus movimentos são ritmados e consistentes, mandando onda de prazer atrás de onda de prazer para ambos. Lula o puxa pelo cabelo, o fazendo soltar um gemido alto, e, estranhamente, Pacheco fica ainda mais excitado e se masturba enquanto é penetrado.
- isso, meu menino. Bem obediente e submisso, do jeito que eu gosto. - diz Lula, dando um tapa na bunda de Pacheco.
Cada vez que Lula diz essas coisas, mais excitado Pacheco fica, deixando o presidente usar e abusar dele como quisesse. Ele acaba não aguentando mais tanto prazer e goza, deixando seu líquido derramar pela própria mão. Lula aumenta ainda mais seu ritmo, agora se movimentando com certa brutalidade e rapidez, e após bons minutos, ele também goza, dentro de Pacheco. O mineiro desaba no chão, sentindo o gozo do petista derramar do seu orifício.
Lula se deita sobre ele, beijando seu pescoço e acariciando seu cabelo.
- te machuquei, rapagão?
- n-não, senhor presidente… - é tudo o que Pacheco consegue responder, ainda de perna bamba.
- ótimo. Levanta e venha tomar banho. Hoje você não volta pra casa. Vai ficar e dormir comigo.
- mas… Mas a primeira-dama…
- A Janja tá viajando. Vamos. Se levante!
Novamente, Pacheco o obedece. Já viu que se tornou caminho sem volta. Iria obedecer toda e qualquer ordem do presidente.
No dia seguinte, colegas do Senado percebem que Pacheco mal consegue andar.
- acho que o Lira deu um trato DAQUELES nele ontem. - debocha um senador da oposição. Mas Pacheco não liga. É melhor que pensem que foi Lira quem o deixou daquele jeito do que saberem da verdade.
No seu gabinete, sentado sobre uma bóia, tenta trabalhar e avaliar alguns documentos oficiais, quando recebe a visita do líder do governo no Congresso e seu amigo, Randolfe.
- olha, eu não sei o que você e o presidente conversaram ontem, mas teve efeito, visse? - diz Randolfe, se servindo de café.
- por que diz isso?
- o presidente Lula me chamou hoje de manhã pra dizer que o governo vai apoiar o Alcolumbre pra presidência do Senado. E mais! Disse que está interessado em te apoiar pra ser governador em Minas nas próximas eleições!
- sério??
- te juro, menino!
Isso deixa Pacheco pensativo pelo resto do dia. Se continuasse a ser “o bom menino” do presidente, isso lhe garantiria benesses. É uma oferta que ele decide não recusar. E além do mais… Homens mais velhos e dominantes realmente fazem seu tipo.