Work Text:
Cereza corria com sua pelúcia de um lado para o outro na pequena floresta da região onde morava. Ela carregava uma pequena cesta com frutas, correndo em direção a sua casa.
Logo atrás dela, corria seu pai, Balder. Ele também carregava uma cesta. Os dois estavam brincando de apostar corrida até em casa e entregar a cesta para Rosa antes do outro. A garotinha estava gritando e rindo a medida que seu pai chegava mais perto de tocar suas costas e agarrá-la para um ataque de cócegas.
Balder estava atuando como um pai bravo, pois sua filha havia pegado seu monóculo tão importante enquanto ele estava distraído, e então, saiu correndo. Ele estava vestindo sua roupa de batalha e segurando sua lança. “Cereza, eu vou pegar você, sua pestinha!”. Balder gritava em tom brincalhão enquanto perseguia sua filha em velocidade inferior a de Cereza.
Cereza estava nitidamente focada em chegar em casa antes que o seu pai. De vez enquando ela podia ouvir ele sussurrando em seu ouvido como um predador intimidaria sua presa, ele sorriu quando a garota pareceu gelar, ela gritou e começou a correr mais rápido com suas perninhas minúsculas, com medo de ser pega.
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Depois de um tempo correndo, Cereza finalmente conseguiu chegar em casa primeiro que Balder. Rosa estava sentada na varanda lendo um livro, quando ela viu Cereza saindo correndo e gritando de trás de uma árvore em uma mistura de adrenalina e felicidade.
Ela sorriu e se levantou, deixando seu livro de lado na cadeira e andando na direção de Cereza. “Mamãe! Mamãe! Eu ganhei a corrida!” a menina pulava de alegria com a cesta na mão, ela estava vermelha e suada pela adrenalina. Cereza entregou a cesta para Rosa e continuou contando para a mãe que Balder não teve nenhuma chance de acompanhar a velocidade dela, fazendo uma pose de luta típica das Bruxas Umbra.
De repente Balder saiu correndo das árvores e usou seu “sage time”, aparecendo subitamente atrás de Cereza fazendo um barulho como o de um urso feroz e pronto para atacar sua presa. Cereza ficou roxa e gritou, levando pelo menos trinta segundos para processar o que acabara de acontecer.
Até mesmo Rosa se assustou com a aparição súbita de Balder, ela deu um suspiro alto quando ele o fez. Mas acabou rindo enquanto Cereza demorava para entender o que estava acontecendo.
Balder abriu um grande sorriso satisfeito, ele pegou Cereza no colo e beijou a testa dela. “Me desculpe por assustá-la, minha criança.” Ele disse enquanto não podia conter o riso.
Ainda segurando Cereza, ele estendeu a mão que segurava a cesta de frutas e entregou para Rosa. “Apenas espero que a velocidade da luz não tenha transformado as frutas em suco antes da hora.” Rosa brincou. Balder ficou envergonhado e sorriu timidamente, “Assim espero” ele disse sem jeito.
“Vou terminar de preparar aquela torta, divirtam-se, meus amores.” Rosa diz, e então entra em casa com as cestas, sorrindo alegremente.
Balder tira seu capuz e o deixa de lado com sua lança. Ele leva Cereza para o quintal novamente e os dois se sentam na grama. Ele de frente para ela acariciando a bochecha dela. Cereza segura a mão do pai, a garota continua transpirando. “Foi tão legal, papai! Podemos fazer isso mais vezes?” Cereza perguntou enquanto falava em voz alta como uma criança verdadeiramente feliz e entusiasmada.
“Claro, pequena. Mas nós devemos tentar não estragar as frutas, caso contrário, a mamãe vai ficar brava conosco.” Ele ri e acaricia a cabeça de Cereza, a menina sorri e se arrasta sentada pelo chão até ficar pertinho de Balder. Ele acaricia sua cabeça enquanto Cereza se deita em seu braço.
Cereza olha para Balder por um momento e então sorri, ela tira o monóculo com cautela e estende suas duas mãos minúsculas para entregá-lo ao pai. “Aqui, papai. Obrigada por me deixar usar!” Ela sorri. Balder pega o monóculo e coloca de volta em seu rosto, ele passa seu braço em volta de Cereza e a segura perto de seu peito.
"Já que você gostou tanto… Posso conseguir um para você”.