Work Text:
Thomas e Teresa eram, provalmente, o casal mais improvável a darem certo. Eles viviam brigando, Teresa sempre ficava com outros caras, os quais Thomas fingia não saber, e viva o fazendo de idiota. Thomas era o cachorrinho de Teresa, que corria atrás dela quando ela mandava, e logo era jogado fora, em um término de uma semana, no máximo, quando ela achava alguém melhor.
Newt odiava isso. Odiava como ela tratava seu melhor amigo e odiava como ele era uma marionete nas mãos dela.
E odiava o relacionamento doentio que nutriam.
Como Thomas podia ser tão cego? Ele gostava do sentimento de ser descartado? Ou gostava se ser um grande idiota?
Newt se jogou na cama, se odiando por se preocupar tanto num relacionamento que não era dele. Ele não devia se importar. Já havia dito a Thomas todas as coisas que poderia dizer. Havia o alertado e tentado o fazer ver como Teresa sempre o usava. Mas ele parecia não ouvir.
O garoto estava decido a desistir de tentar mudar a cabeça do amigo. Ele já estava cansado. E bem, ele já havia feito sua parte.
A música Afraid começou a tocar de seu celular, indicando uma ligação. Newt fez uma careta antes de pegar o aparelho, odiava que o ligassem. Por isso tinha sua música preferida como toque, para poder dançar até a pessoa desistir de falar com ele.
Ao ver o nome de Tommy estampado no identificador de chamadas, ele suspirou. Não podia ficar um segundo sem pensar em Thomas, e quando podia, o mesmo arrumava algum jeito mágico de aparecer.
"Hey.." Murmurou ao atender a chamada.
"Teresa e eu brigamos... Posso ir aí?" Quando Newt ia responder, Thomas o cortou. "Chego em uma hora com as bebidas"
"Mas..." E a chamada foi desligada. "Idiota." Newt murmurou jogando o telefone contra a cama.
A apenas alguns segundos atrás ele estava disposto a esquecer totalmente sua paixão pelo melhor amigo e parar de ajuda-lo com suas desilusões amorosas com Teresa.
Porém, Newt não via problema em ajuda-lo só mais uma vez. Podia talvez só beber e ouvir. Estar ali com ele. Observar o rosto cheio de pintinhas. Talvez tivesse sorte que conseguisse ver Thomas sorrir.
Outro motivo para odiar Teresa, ela o fazia chorar.
Em meio a um suspiro, Newt decidiu que o melhor a se fazer era pedir uma pizza e tomar um banho enquanto o dono de seus pensamentos não chegava.
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Thomas bateu na porta quatro vezes antes que Newt a abrisse, como um código -inventado por Newt, um louco por Doctor Who, que dizia que as quatro batiadas simbolizavam o bater dos corações de um senhor do tempo.
Ele abraço Newt por alguns instantes antes de se afastar, apesar de ter a leve impressão que o outro o agarrava mais que o necessário.
As partes em que seus corpos se tocaram pareciam queimar. Newt sentia o coração acelerado, com a ansiedade estranha correndo por seus braços, pelas borboletas dançantes em seu estômago e as mãos suando frio. A sensação era gostosa, porém não era bem vinda. O garoto apenas queria voltar a se sentir como antes perto de Thomas.
Apaixonar-se pelo melhor amigo. Um clichê. Newt gostaria de rir da propria decadência
Seguiram para o quarto, onde uma caixa de pizza de peperoni os esperava em cima da cama. Thomas sorriu.
"Você sabe como me animar." O garoto se jogou na cama, antes pondo a mochila ao lado da cama, e logo abriu a caixa e pegando uma gordurosa fatia.
Newt se sentou na beira da cama, o olhando comer. "O que aconteceu dessa vez?"
"A peguei com outro cara na cama." Thomas disse como se fosse a coisa mais normal do mundo, porém Newt pode notar o tom quebrado. "Acho que não iremos voltar mais. Acabou de vez." Ele sorriu triste.
"Talvez seja melhor assim, Tommy.."
"Sei que quer dizer um 'eu te avisei' mas eu realmente não 'to afim de ouvir isso. Não vim aqui pra ouvir você me julgar." Ele disse grosso, talvez até com raiva na voz.
Newt apenas se encolheu e se calou vendo o amigo pegar a mochila e a abrir, tirando uma garrafa de Vodca de dentro da mesma. A abriu com agilidade e deu longos goles.
Teresa o havia transformado num maldito alcoólatra.
Thomas lhe estendeu a garrafa, pegando outro pedaço de pizza com sua mão livre. Newt pegou a garrafa, sentindo suas mãos roçarem de leve.
O sentimento de agarrar sua mão e puxa-lo para si deve de ser contido no mais obscuro canto de si.
Ele suspirou antes de dar um gole.
Se Thomas bebia por um término, Newt bebia por um relacionamento que nem teria chances de acontecer.
Ele bebeu mais uma vez antes de devolver a garrafa à Tommy.
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Os risos de ambos os adolescentes preenchiam o quarto. Os dois altos demais para saber se riam da piada que havia sido contada por Thomas, ou apenas estavam rindo por conta do álcool.
Newt parou de rir aos poucos, respirando fundo, se acalmando, e pegou a garrafa de tequila que estava ao seu lado, já aberta e pela metade. Levou-a aos lábios enquanto observava Thomas parando de rir, ainda vendo seu corpo tremer levemente e sorrisos se formarem nos cantos dos lábios rosados. As pequenas ruguinhas nos cantos dos olhos meio fechados.
Ele tentava entender por quê Teresa era ta o idiota ao ponto de tratar Thomas daquela maneira. Não sabia como ela podia não ter medo de perde-lo. Ele era perfeito.
Newt suspirou.
Thomas se virou para ele, o encarando de volta com os olhos castanhos. Ele encostou a cabeça na beira da cama, onde ambos estavam encostados, e mantinha o rosto sério.
Aos poucos, Thomas foi se aproximando mais de Newt, que não recuou nem por um instante. Logo a respiração do outro batia sobre seus lábios úmidos pela bebida.
Newt não se afastou, mesmo quando a mão de Thomas tocou seu rosto de leve, fazendo um breve carinho em sua bochecha e depois passando seu polegar por seu lábio inferior. Apesar de suas bochechas corarem e seu coração voltar a bater tão rápido quanto as asas de um beija-flor bate, ele não recuou.
Talvez quisesse ver o que o amigo faria, até onde iria. Talvez apenas quisesse aquilo, mesmo sabendo que apenas seria o álcool correndo pelas veias do outro e a carência e tristeza do pós término que o fazia agir daquela maneira.
Talvez Newt fosse um trouxa por não ter se afastado quando sentiu os lábios de Thomas contra o seu. Mas de manhã, eles provavelmente nem se lembrariam disso, e se eles se lembrassem, poderiam apenas culpar o álcool.
De início fora apenas um celar de lábios, porém Thomas deixou sua mão escorregar até a nuca de Newt, o puxando para mais perto e aprofundando o Beijo.
Tudo que ele fazia parecer receoso, como se tivesse medo que o outro saisse correndo. Mas ao que Newt entreabriu os lábios, Thomas pareceu tomar mais confiança.
Newt sugou levemente a língua de Thomas, sentindo o gosto forte e amargo do álcool. Ele deixou sua mão descer até as costas de Thomas, o puxando mais para si e apertando a camisa dele.
Thomas se separou dele, puxando o ar com necessidade. Ele passou a dar leves beijos no pescoço do loiro, o ouvindo arfar baixo.
Enquanto tentava levantar sua camisan Thomas sentiu a mão de Newt empurrar seu peito, o afastando de si. Logo a voz rouca soou baixa:
"Tommy..." Ele parecia não saber exatamente o que dizer.
"O que?" Thomas manteve-se olhando nos olhos cor chocolate do outro. Mértila, Newt era adorável com as bochechas coradas e os lábios vermelhos.
"Não dá.. Não podemos.. continuar com o que está insinuando querer."
"E por que não podemos?" Thomas tentou avançar para outro beijo, porém Newt o impediu.
"Estamos bêbados cara, não fazemos a mínima idéia do que estamos fazendo ao certo. Não quero que se isso acontecer, acordemos pensando que foi um erro."
Newt estava certo, apesar de parecer um chato falando. Thomas suspirou encostando as costas no box da cama.
Ele pôs as mãos no rosto, grunhindo baixo.
"Cara, eu sou um fodido." Disse após uns minutos, quebrando o silêncio do quarto. "Num mesmo dia terminei um relacionamento e consegui levar um fora..."
"O que?"
"Tudo bem que meu relacionamento com Teresa não era um dos melhores, mas ela não precisava ter me traído. Não quando ela sabia que eu estava indo pra casa dela e que certamente eu iria ver a cena. Ela podia só ter dito que não queria mais. Parado de brincar comigo e me fazer ignorar sentimentos, como gostar de outras pessoas. Ela me prendeu por tanto tempo..."
"O álcool está te deixando depressivo." O outro rolou os olhos e tirou a mão dos olhos.
"Eu só consigo me odiar por não ter saído dessa antes e ter ficado com alguém que eu realmente gosto. E que talvez goste de mim." Thomas voltou a olha-lo. "Caso não reparou, estou meio que me declarando pra você, seu pedaço de plong."
Newt riu negando.
"E agora lhe fazendo delirar."
"Não estou tão bêbado assim, Newt." Thomas estava sério. Porém Newt o ignorou, não queria criar falsas esperanças.
Ele se levantou e se deitou na cama, sentindo uma tontura passar por seu corpo.
Jogou uma lata de cerveja que estava ao seu lado no chão e fechou os olhos.
"Eu vou dormir." Murmurou.
"Então estou indo embora..." Thomas se levantou.
"Nesse estado?" Abriu os olhos para olhar o amigo se apoiando na parede e afirmando. "Tommy, deita logo nessa cama. Você sempre dorme aqui, por que hoje seria diferente?"
Ele ouviu um suspiro e viu Thomas andar até o interruptor, desligando a luz do quarto. Newt voltou a fechar os olhos, exausto. Pode ouvir Thomas chutar algumas latinhas e garrafas e logo ele sentiu a cama se afundar ao seu lado.
Não demorou muito para que ambos caissem nos braços de Morfeu, ainda sentindo a textura aveludada dos lábios um do outro.
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Era perto das quatro da manhã quando Thomas despertou de um sono turbulento. Sua cabeça doia e ele sentia seu corpo dormente pelo sono.
Seus olhos recém abertos cairam sobre Newt. Seu rosto mal era iluminado pela fraca luz da noite que vinha pela janela, mas era o suficiente para Thomas observa-lo.
Os cabelos loiros dele era o que mais se destacava. Thomas teve vontade de acaricia-los enquanto voltava a ter sua boca colada a dele.
A alguns semanas, ele havia começado a notar que o que sentia por Teresa, nunca fora totalmente real. Ele não ignorava os fatos, e sentia nojo muita das vezes em que ela tentava beija-lo ou transar com ele. Não sabia como havia sido tão cego por tanto tempo.
Quando seus sentimentos por Teresa começaram a desaparecer, Thomas notou sentir algo por seu amigo. Algo estranhamente gostoso, que aquecia seu peito. Ele se sentia bem ao lado de Newt, gostava de ouvir sua risada pelas piadas idiotas que ele o contava.
Porém Thomas estava inseguro. Como saberia se Newt gostava de homens? Sabia que ele não tinha preconceitos, mas também sabia que não teria coragem de contar e ser rejeitado apenas por não ser o tipo dele.
Ter pego Teresa na cama com outro talvez fora o que lhe deu coragem. Terminou o relacionamento quebrado, livrando os dois de algo que não queriam mais, porém que nenhum tinha coragem de acabar.
O término o afetou de certa forma, mais do que o esperado. Talvez por ter de aceitar tudo que vinha passando com Teresa, e o quão tolo era. E, afinal, eram 3 anos de sua vida que haviam sido desperdiçados totalmente.
A idéia de ir até Newt, com a desculpa de querer afogar a magoa em bebida, era a ponta de coragem que precisava -adquirida por meio do álcool.
Porém agora, após te-lo beijado, Thomas queria sair correndo da casa do loiro. Ele havia confirmado que realmente gostava de Newt, mas não havia confirmado o contrário.
Ainda tinha medo de ser rejeitado pela manhã, ou dele simplesmente esquecer ou tratar com indiferença.
Um simples beijo, que havia feito Thomas ir ao delírio, poderia ferrar tudo.
O que lhe impediu de fugir fora o movimento brusco que Newt fez, passando a ter a respiração mais leve e os olhos abertos.
Eles estavam um de frente para o outro, com uma curta distância os separando. Suas respirações se misturam com tamanha proximidade.
Newt, que tinha um braço em baixo da cabeça, passou a encara-lo também, fitando os olhos de chocolate de Tommy.
"Que horas são..?" Ele soou roouco, piscando mais algumas vezes, enquanto olhava Thomas tirar seu celular do bolso para poder ver o horário.
"Três e cinquenta e cinco." Arredondou.
Newt resmungou algo antes de perguntar: "Por que 'tá acordado?"
"Poderia fazer a mesma pergunta." Thomas não conseguia ve-lo direito, mas tinha certeza que havia revirado os olhos. "Pensando..." Ele sussurrou. "E você?"
"Um sonho..." Newt corou, não se preocupando se Thomas veria ou não.
Ambos ficaram em silêncio, cada um com seus pensamentos.
Após longos minutos, que pareciam uma eternidade ao ver de Newt, Thomas quebrou o silêncio incomodo.
"Quando eu meio que disse que gosto de voc..." Ele fora interrompido.
"Eu sei, você estava bêbado. Tudo bem, Tommy... Não precisamos lembrar do beijo nunca mais." Ele disse com amargura e tristeza na voz.
"...eu não menti... Eu realmente gosto, e não quero esquecer do que aconteceu hoje."
"Ah..."
"Desculpe disser só agora, ou me desculpe por dizer. Eu só... Eu não conseguiria estando sóbrio. Não me importo que me de um fora, eu só precisava dizer. Já guardei isso por tempo de mais."
"Também gosto de você, Tommy." Newt sussurou.
"O que?"
Newt respirou fundo antes de se aproximar mais de Thomas e tocar seu pescoço, o puxando pra si e colando seus lábios.
O beijo logo foi retribuído, com os braços de Thomas abraçando sua cintura e juntando mais seus lábios.
O peso dos lábios de Thomas pareciam trazer todas as respostas e mais outras milhões de perguntas. Era como se o mundo fosse acabar assim que o sol surgisse. O coração de Newt parecia prestes a explodir.
Thomas foi o puxando para cima de si, quando Newt se afastou novamente.
"Thomas..." Ele murmurou baixinho, como se não quisesse que ele ouvisse, apesar do som de advertência.
"Eu estou bem sóbrio, Newton, sei o que quero. E você?" Newt ficou um longo tempo em silêncio antes de afirmar, parecendo se esquecer de tudo, de que talvez ele só estivesse sendo usado.
Mas, naquele momento, ele realmente não se importava.
Quando Thomas voltou a beija-lo, Newt subiu por conta própria em seu colo, ficando sobre seu abdômen.
As bocas se juntavam com necessidade, porém estavam num ritmo lento e gostoso, que fazia Newt querer gemer em deleite. O leve roçar de dentes sobre o lábio inferior de Newt e o quente deslize de uma língua contra a outra tornava tudo melhor.
Ele sentiu quando as mãos geladas de Thomas adentraram sua camisa, indo para suas costas e arranhando fraco, ao mesmo tempo qeu o empurravam para mais perto de Thomas, que se sentava na cama.
Newt se afastou de Thomas o suficiente para conseguir alcançar seu pescoço, dando agora beijos tímidos. Sem a bebida em seu sangue não se sentia tão corajoso para fazer tudo o que já havia imaginado em fazer com Thomas.
Arriscou uma leve mordida, arrastando os dentes na pele sensível. Quando Newt ouviu um arfar de Thomas, soube que devia continuar.
Mantendo os beijos e, agora mordidas, no pescoço de Tommy, Newt levou suas mãos até a barra da camisa que ele usava, a puxando para cima. Apenas se afastou do pescoço do outro para puxar a camida por sua camisa.
Ele começou a descer seus beijos pelo peito de Thomas, passando sua língua sobre um de seus mamilos. Sentiu quando Thomas mexeu-se embaixo dele, se esticando para ligar o abajur ao lado deles.
Newt não teve tempo de fazer mais nada antes de ser jogado pro outro lado da cama, logo tendo o corpo de Thomas sobre o seu.
Thomas puxou a camisa da Newt para cima, podendo ver a pele extreme clara. Thomas queria poder tirar uma foto de seu garoto naquele estado: cabelos bagunçados, rosto corado, lábios vermelhos e molhados. Era o olhar do paraíso que o levaria para o inferno.
Thomas lhe deu um longo beijo, antes de focar no pescoço de Newt. A pele branca era facilmente marcada, adquirindo uma tonalidade avermelhada facilmente.
Enquanto isso, ele também ocupava uma das mãos a levando para dentro da calça de moletom do garoto, apertando seu membro sobre sua cueca.
Newt não conseguiu segurar o gemido surpreso, fazendo Thomas sorrir.
Pondo a mão dentro da cueca dele, Thomas iniciou uma masturbação lenta, descendo agora os beijos -chupões- até sua barriga. Começou a puxar a calça de Newt, na intenção de tira-la, e teve sua ajuda assim que Newt levantou seu quadril.
Ao ter jogado a calça e cueca do outro em algum lugar perto da cama, Thomas lançou um olhar a Newt, como se pedisse autorização. O pedido logo foi atendido quando Newt assentiu quase que imediatamente, enquanto ele mordia o lábio.
Thomas então passou a língua pela glande de Newt, que gemeu em resposta. Thomas não esperou muito para ter todo o membro dele dentro de seus lábios.
Iniciando um movimento lento de sobe e desce, Thomas esfregava seu membro em suas bochechas. Ele segurava a cintura de Newt com força contra o colchão, o mantendo parado.
Newt levou suas mãos até os cabelos do outro, os puxando antes de empurra-los mais contra seu membro, definindo um ritmo mais rápido.
"T-tommy..." gemeu fechando os olhos.
Ele nunca agradeceu tanto por sua mãe ter ficado em um turno noturno no hospital.
Thomas se afastou de Newt quando sentiu o garoto tremer em baixo de si, quase gozando em sua boca.
Ele passou o dedão pelos lábios, o chupando enquanto sorria pra Newt, que tinha um olhar atento nele.
Thomas se levantou, respirando fundo para não cair. Abriu o botão e ziper se sua calça jeans, a jogando junto a suas outras roupas. A cueca fora junto a calça em segundos.
Logo estava sobre Newt novamente, o beijando enquanto segurava seu rosto com carinho. Ao se afastar, sorriu junto ao outro garoto, que levou sua mão até sua bochecha, tocando as pintinhas pelo rosto de Thomas com delicadeza.
Quando seus membros se encotraram, praticamente se esfregando um no outro, ambos gemeram baixo.
Newt deixou um beijo rápido sobre os lábios do outro, antes de sair de baixo dele. Se arrastou até o outro lado da cama e abriu a gaveta, pegando uma camisinha de lá.
Qual é, ele era um apaixonado frustrado, mas isso não dizia que ele não podia transar.
A jogou para Thomas, que logo tratou de abri-la. Ele a pos em seu membro e puxou Newt para outro beijo antes de vira-lo de bruços na cama.
Ele chupou dois de seus próprios dedos, os levando a entranda de Newt, o penetradando devagar com os mesmos. O garoto gemeu de desconforto.
Porém, quando Thomas começou a tesoura-lo e a penetra-lo, Newt gemia de puro prazer.
Thomas tirou seus dedos de dentro de Newt quando julgou necessário e, se posicionando sobre ele, Thomas o penetrou devagar.
Beijou a nuca dele, tentado trazer conforto.
Quando ele deu uma investida contra deu membro, Thomas gemeu começando a se movimentar.
Passando uma das mãos por debaixo da barriga de Newt, o puxou mais pra cima, o inclinando mais pra si.
Ambos gemiam, embriados, agora de prazer.
Respirações, gemidos e corpos se misturavam como água e álcool.
Thomas tirou o rosto de Newt do meio dos travesseiro, o virando levemente e o beijando.
Newt gozou sobre o colchão, nem se lembrando da sujeira que estava fazendo.
Com mais algumas estocadas, Thomas também gozou. Ele saiu de dentro do garoto, se deitando ao seu lado. Tirou a camisinha, lhe deu um nó apertado e a jogou no lixo perto da cama.
Newt o olhava com um sorriso bobo no rosto, o mesmo que Thomas lhe deu ao ve-lo.
Ele levou sua mão até o rosto de Thomas, passando a mão pelos contornos de sua sobrancelha, nariz e, por fim, boca. Como se quisesse ver se tudo havia sido real.
Tocou as pequenas pintas de Thomas, as ligadando como constelações inventadas pelo universo que havia em Tommy.
Thomas viu os primeiros raios da manhã aparecessem quando notou que Newt tinha caído no sono, com a mão em sua nuca, que outrora estivera fazendo carinho ali.
E por fim, Thomas deixo-se cair nos braços de Morfeu.
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A mãe de Newt passou pela porta com uma expressão cansada. Ela deixou a bolsa e a jaqueta jogados sobre o sofá. Ela chamou por Newt duas vezes antes de subir as escadas para ver seu filho.
Ela bateu na porta uma vez, sem ter resposta. Por fim, ela a abriu com cuidado.
Thomas, que tinha Newt deitado em seu peito e um grosso cobertor sobre eles, acordara quando a porta abriu.
Ao ver a mãe do outro garoto, Thomas teve um mal sentimento, apertando mais o corpo dele contra o seu.
"E-eu.. pode-" a mulher o cortou?
"Shh." Ela sorriu e pôs um dedo sobre os lábios enquanto fechava a fresta que havia aberto.
Thomas sorriu relaxando seu corpo e beijando os cabelos dourados de Newt. Logo voltando a dormir.
A mulher desceu as escadas tranquilamente, enquanto ia para a cozinha, sabendo que Thomas nunca magoaria seu garoto.
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