Revolução Liberal do Porto
Você quis dizer: Revolução Farroupilha
Google sobre Revolução Liberal do Porto
Volta! Vem viver outra vez ao meu lado, não consigo dormir sem teu braço. Pois meu corpo está acostumado, mal acostumado.
Povo português sobre D. João VI
Sai pra lá!
Gente do Brasil sobre D. João VI
Ai, Jisuis! Pra onde que eu vou, pá?
D. João VI sobre Revolução Liberal do Porto
Ui, tem que liberar tudo mesmo!
Silvia Saint sobre Revolução Liberal do Porto
A Revolução do Porto é um marco fundamental para o processo de independência do Brasil...
Sua professora de História sobre a Revolução Liberal do Porto. Nesse momento, você está virado para trás, convidando a sua coleguinha Luiza para, depois da aula, irem ao bosque que fica nos fundos da escola, para estudar biologia, mais precisamente anatomia.
A Revolução Anárquico-Liberal-Socialista do Porto Alegre foi um movimento de cunho badernista, que aconteceu em 1820, visando o retorno da Corte Portuguesa à Portugal, de onde ela havia fugido em 1808 como uma criança que está fazendo bagunça.
AntecedentesEditar
Quando Napoleão Bonaparte, um francesinho chato que estava tentando ocupar toda a Europa para construir imensas canchas de bocha, determinou que nenhuma nação do continente poderia ter qualquer tipo de relação com a Inglaterra, nem mesmo um selinho, no chamado Bloqueio Continental, a Família Real Portuguesa, cagada de medo diante do risco oferecido pela situação, encontrou como única alternativa a fuga para o Brasil. O povo português, que vivia na Metrópole, conforme as palavras do historiador britânico Eric Hobsbawm, "se fodeu". [1]
À fuga do Rei e da Corte, seguiu-se a invasão das tropas napoleônicas, comandadas por Junot, dado completamente irrelevante. A situação ficou russa. Escolas, ruas, campos, construções; tudo foi arrasado pelos sanguinários franceses. Enquanto isso, D. João VI e família, junto com mais de quinze mil puxa-sacos pessoas que o acompanharam, tomavam banhos de sol em Copacabana, tomando água de coco bem geladinha.
Para piorar, o rei decretou a Abertura dos portos às nações miguxas, o que permitia ao Brasil receber mercadorias de todo o mundo. Isso prejudicou os comerciantes portugueses, porque seus produtos eram horríveis e, existindo a liberdade de comércio, ninguém lúcido o bastante o compraria. Além disso, depois que os franceses foram derrotados, Portugal passou para o controle de tropas inglesas, ou seja, continuou a mesma merda. Exceto pelo fato de que os ingleses tomavam mais banhos...
A Conspiração de 1817Editar
Após a expulsão dos franceses, formou-se em Portugal uma panelinha, composta por maçons, militares, jogadores do Sporting, funcionários dos correios e imitadores do José Cid, que visava mandar os ingleses à merda libertar o país do controle militar inglês e, assim, salvar a independência lusitana.
Entretanto, o objetivo real era mandar o Absolutismo ir plantar batatas. Gomes Freire de Andrade, o líder do movimento, bradava aos quatro cantos que o país precisava de uma Constituição e de barbeadores para todos os homens e mulheres, principalmente. Porém, ah porém, o "Supremo Conselho Regenerador de Portugal e do Algarve" nem teve tempo de se estruturar direito e tomar alguma atitude. O bagulho foi denunciado, e todos foram mortos. No entanto, a sementinha da liberdade já havia sido plantada no coraçãozinho dos portugueses. Funda-se o Sinédrio, uma organização igualzinha à citada anteriormente, mas que consegue sobreviver e, inspirada em uma rebelião ocorrida na Espanha em março de 1820, começou a agitar as coisas em Portugal. Enquanto isso, D. João VI sambava com cinco mulatas em Ipanema.
Portuenses, avante!Editar
Em agosto de 1820, o Sinédrio articulou um movimento muito supimpa, com a participação de muita gente bonita e sadia, que saiu pelas ruas da cidade do Porto pedindo liberdade, a criação de uma Constituição para Portugal e, não menos importante, a volta do corno, infeliz e traidor monarca, Dom João VI. Para amenizar a violência, o levante começou com uma missa, onde, após o abraço da paz, todos saíram correndo rumo à Câmara Municipal. Lá, fundam uma Junta de Governo, que criaria a tal Carta Constitucional e pensaria em formas de convencer o rei à voltar à Metrópole.
O povão portuense (portista é o torcedor do Futebol Clube do Porto) apoiou a ideia, e saíram também às ruas, gritando "hey João, vai tomar no c*" e "João cagão, João cagão..."'. O objetivo não era derrubar o rei, apenas dar um sustinho e fazer ele governar de acordo com a vontade do povo. Ah, eles também queriam outras coisas, como a restauração de Portugal como centro do Império, ou seja, pediam o retorno da Corte para Lisboa. Consequentemente, isso implicava na volta do Brasil à condição de colônia. Evidentemente, isso acabaria em merda...
Enquanto isso, em Lisboa...Editar
A antiga capital do Império havia ficado abandonada desde 1808, tirando a construção de um megacassino em Estoril para o divertimento dos militares ingleses. As pessoas estavam sedentas pela liberdade, e qualquer promessa, mesmo que vazia, seria capaz de mobilizar os lisboetas (lisboeta rima com...). O movimento de Porto alastrava-se pelo país, e naturalmente chegaria à cidade. Lá, organizam as eleições para as Cortes Constituintes, com a participação de meia dúzia de deputados brasileiros. Enquanto isso, D. João VI jogava truco com o embaixador argentino, até a chegada da correspondência vinda de Portugal.
ConsequênciasEditar
D. João VI recebeu as notícias dos acontecimentos em Portugal com alguns meses de atraso. Ou seja, quando ele começou a esboçar alguma reação, a coisa já estava bem consolidada em terras lusitanas. O rei não queria largar a sombra e água fresca do paraíso tropical onde estava, mas viu-se em uma situação extremamente difícil. Por um lado, o Brasil era legal, mas por outro, ele não queria ser rebaixado para a terceira divisão dos monarcas, ao perder o comando de um reino europeu e deixar de ser convidado às festas bacanas em Viena e Paris.
Mais uma vez, ele ficou sem saber o que fazer. "Não sei se vou ou se fico. Não sei se fico ou se vou", teria declarado à Tribuna Fluminense de 1° de outubro de 1821. A indefinição parecia insolúvel, até o momento em que ele percebeu que podia deixar um dos filhos, Pedrinho, cuidando das mulatas do Brasil e ele, poderia voltar para Portugal e, dessa forma, manter o poder nos dois lugares para o clã dos Bragança. Dito e feito, D. João voltou para Lisboa, e Dom Pedro ficou no Rio de Janeiro, como príncipe regente.
Em 1822, o Brasil declararia a sua separação política de Portugal, e, naquele mesmo ano, as Cortes portuguesas, após muita discussão sobre a liberalização do aborto, terminaram a Constituição daquele país. Ao fim e ao cabo, tudo ficou do mesmo jeito, à diferença de que, agora, os brasileiros teriam de passar em uma casa de câmbio antes de ir fazer compras nas boutiques de Lisboa.
Referências
- ↑ HOBSBAWM, Eric. A Era das Orgias: 500 a.C. a 2010 d.C. São Paulo: Edições Comunistas, 2010. 171 p.