Legião Estrangeira Francesa

(Redirecionado de Legião Estrangeira)

Cquote1.png Você quis dizer: Esquadrão Suicida Francês Cquote2.png
Google sobre Legião Estrangeira Francesa

Típico comandante dos legionários estrangeiros, sempre bem frio, calmo e bem preparado pras guerras.

A Legião Estrangeira Francesa, ou somente Legião Estrangeira (FFL; em francês: Légion étrangère, e aí a sigla parece não fazer a menor porra de sentido depois disso né...) é uma seção do Exército de Terra Francês, ou seja, basicamente ela é o que sobrou de uma sequência de várias legiões de gente que vinha até da puta que o pariu pra fazer as guerrinhas que os "franssuais" queriam lutar, então a situação era essa, um bando de gente que nem francês era ou é que sei lá porque desejo de sair por aí metendo bala queria virar guerreirinho dos franceses. Ou seja, um puta exército de mercenários que aceita gente até da terra onde Judas perdeu as botas.

A Legião, que não é a Legião Urbana ainda bem, credo!, nem a Legião da Boa Vontade, ou a Legião Brasileira da Assistência (ainda bem pras duas, tudo é forma de comer grana fácil) surgiu em 1831 e desde então agiu na França, Argélia, Marrocos, Tunísia, Madagascar, África Ocidental, México, Itália, Crimeia, Espanha, Indochina, Noruega, Síria, Chade, Zaire, Líbano, África Central, Gabão, Kuwait, Ruanda, Djibouti, Iugoslávia , Somália, República do Congo, Costa do Marfim, Afeganistão, Mali, entre outros países. Como dá pra ver, maioria das ações aí eram de países que faziam parte do império colonial francês, ou seja, só pra manter a puxação de grana dos franceses de povos fodidos na puta que o pariu.

HistóriaEditar

Século XIX: Fundação e tretas pra caceteEditar

 
Um simples legionário estrangeiro, sempre ativo e pronto pra guerra.

O criador dessa pocilga foi o rei Luís Filipe I de França no dia 10 de março de 1831. Originalmente eram tudo povinho da casa de Bourbon que puxavam o saco dos carinhas que tinham tomado uma sova na Revolução Francesa. A ideia era tomar pra si a Argélia otomana, que acabou se lascando de fato pra essa legião e aí nasceria no seu lugar a Argélia francesa. Esse sucesso de tropas que vinham de uma pá de cantos além da França (na real nesse tempo eram só da Suíça também - "suíços são sempre neutros" é meu pau de óculos!) incentivou novas formações pra outras tretinhas da França, desde pra interesses próprios deles, como também merdas que eles se metiam por motivos de... sei lá o que.

A primeira treta foi a Primeira Guerra Carlista, quando foram pra Espanha em 28 de junho de 1835 pra proteger a rainha Isabel I da Espanha que quase era deposta pelo titio dela. Essa treta aí era útil aos interesses da França, e aí Los Algerinos (sim, os caras já tinha catado a turma da Argélia pra treta) com um montante de 1400 homens foram pra esse quiprocó. No fim eles não foram lá muito úteis: Depois de cair pra só 500 homens, foram desfeitos. E assim a segunda legião se acabou.

 
A mão de madeira de um comandante da Legião que foi pro México. Só ela durou nessa merda de guerrilha de quinta.

Só que nem de longe seria a última... teve mais de oito mil, ou melhor, uma caralhada. Aqui a quantidade das porras que eles se meteram: Guerra da Crimeia (se lascaram fortemente com a cólera, mas conseguiram fazer alguma coisinha), Segunda Guerra de Independência Italiana (deram um pau nos austríacos, mas também se foderam tanto que até o comandante morreu nessa), Segunda intervenção francesa no México (se meter no México é o tipo de coisa que eu pensava que só estadunidense fazia), a Guerra Franco-Prussiana (que todo mundo já deve saber que essa legião não ajudou pra porra nenhuma, os caras se foderam pra Alemanha e só serviram pra detonar a Comuna de Paris que se instalou pouco depois do fim dessa guerra de quinta), Guerra Sino-Francesa (essa sim eles conseguiram ser foda, lascando com a cara dos chineses, mesmo sendo a guerra onde Vous, légionnaires, vous êtes soldats pour mourir, et je vous envoie où l'on meurt! - "vocês legionários devem estar prontos pra se foder, e aqui vocês vão se foder pra caralho!"), um monte de guerras de conquista do império colonial francês (detonaram o Reino do Daomé, venceram o Reino de Madagascar e lascaram com os malgaxes de lá, capturaram o Samori Turé do Império de Uassulu - que nome fodido! -, e, claro, a missão mais importante: seguir com a Divisão Marroquina para proteger a princesa marroquina Salami do terrível Sheik Zeca Urubu El Rancid. Nenhuma missão foi tão importante nesse período quanto essa.

Século XX: Novas tretas e guerras mundiaisEditar

 
Droopy, as vezes conhecido como Soldado Mingau, o mais condecorado de todos os legionários estrangeiros, recebendo mais uma condecoração.

Obviamente, quando da Primeira Guerra Mundial, lá estavam os legionários estrangeiros, dessa vez com um monte de americano no meio, além da galera de Alsácia e Lorena, que não ficaram muito felizes com a putaria que os prussianos fizeram ao anexar eles pra si. 8000 voluntários já no primeiro dia de alistamento (3 de agosto de 1914) mostraram que essa legião ia fazer muito estrago, lutando em várias frentes de batalha, onde até poeteiros se meteram de ir pras batalhas, como a de Somme, uma das mais fodidas da guerra. Após o fim da guerra eles ganhariam imitações, como a Legião Espanhola que espalhou gripe espanhola no mundo todo e ainda participaram da Guerra da Rifa, digo, Guerra do Rife, onde rifaram as riquezas de tudo e todos do local.

Na Segunda Guerra Mundial, adivinha, lá estava ela de novo, e em especial modo agora, haja vista que a França tomou na jabiraca pra Alemanha Nazista. A Legião teve duas situações distintas: uma parte serviu à França Livre, outra serviu aos paus mandados da França de Vichy. Foi quando aconteceu o bizarro episódio das duas legiões se pegarem de pau na Campanha da Síria-Líbano em junho de 1941, quando a 13.ª Meia-Brigada da Legião Estrangeira da França Livre se engalfinharam com o 6.º Regimento de Infantaria Estrangeiro dos Vichers. Esses últimos depois de um tempo, percebendo que estavam do lado errado da treta com o exército mais bosta e perdedor, traíram o movimento nazista (e isso porque tinham alemães nessa porra de divisão) e se uniram à 13ª Meia-Brigada. Ainda brigariam na Campanha da Noruega e na Campanha Norte-Africana, onde ajudaram a fazer os alemães nazistas tomarem um pau bem bonito.

 
Antes de merecer usar a roupinha de legionário, os caras têm de treinar assim, quase pelados, e aí os generais manja-rola vão conferir o "calibre" que cada um consegue empunhar.

Após a segunda guerra acabar, a Legião só fez aumentar o número de combatentes, e já no ano seguinte ao fim desta, se meteram na Primeira Guerra da Indochina, na Indochina Francesa, a primeira das guerrinhas pra impedir que o império colonial francês virasse pó. Bem... pelo visto não adiantou tanto assim: pouco depois vieram a Guerra de Independência Argelina (vitória da Argélia, mesmo com os legionários tentando participar do ridículo Putsch dos Generais que deu em porra alguma e só sujou o filme dos caras), intervenções no Chade (que deram em nada) e no Zaire (outra perda de tempo e homens) e se meterem na Guerra Civil Libanesa (não ajudando em praticamente porra nenhuma e sendo só mais uma no meio de um monte de regimentos de outros países ali presentes).

Já na Guerra do Golfo, gente de 21 países diferentes se meteram nesse quiproquó e junto à 82.ª Divisão Aerotransportada americana, mostraram pro Saddam Hussein que não devia se meter mais com o Kuwait senão os americanos iriam voltar pra defender suas reservas de petróleo rapidinho. Depois dessa guerra, ainda se meteram pra resgate de cidadãos franceses em Ruanda, Gabão e Zaire em 1991, depois apareceram em Camboja, Somália, na Guerra da Bósnia, no Congo-Brazzaville e se juntando à Força do Cóssovo na guerrinha que rolou em 1999 no próprio e na Macedônia do Norte.

Século XXI: A guerra contra o Terror, mas não os filmes disso aíEditar

A partir dos anos 2000 a Força Legionária se focou de vez em intervenções para a manutenção da paz, integrando a Força Interina das Nações Unidas no Líbano e também se metendo na Guerra ao Terror que o George W. Bush começou. Ou seja, praticamente viraram tudo pau mandado dos Estados Unidos de vez, sempre se metendo nas tretas que os próprios americanos arrumavam, como a Operação Liberdade Duradoura no Afeganistão por exemplo, que não deu em porcaria nenhuma, de duradoura não teve porra nenhuma e quase vinte anos depois viram o Talibã tomar conta de tudo de novo, um puta esforço e vidas de homens jogados na privada.

Ainda foram responsáveis pela Operação Licorne na Costa do Marfim, a EUFOR Tchad/RCA no Chade e a Operação Serval na Guerra Civil do Mali e que só durou uns dois anos e carpiu fora rapidinho vendo que essa porra no Mali não ia acabar nem tão cedo...

MediaWiki spam blocked by CleanTalk.