Autódromo de Interlagos
Ai que vontade de privatizar...
João Dória Junior sobre Autódromo de Interlagos
É impossível de ultrapassar lá
Lewis Hamilton sobre Autódromo de Interlagos
Caham
Max Verstappen sobre afirmação acima
Como é que pode um autódromo ter show de funk e desfile de escola de samba?
Gringo sobre Autódromo de Interlagos
Filho da Puta!
Brasileiros sobre Satoru Nakajima em 1990
Filho da Puta!
Brasileiros sobre Timo Glock em 2008
Eu tenho medo!
Piloto sobre Chicane do Café
Tenho más lembranças com essa curva...
Felipe Massa sobre Curva da Junção
Nem o recorde de tempo eu tenho mais...
Barrichello sobre Autódromo de Interlagos
O Autódromo José Carlos Pace é um autódromo brasileiro que se localiza na cidade de São Paulo. Ele tem esse nome para homenagear um piloto brasileiro que só ficou conhecido por ser dublê do Al Pacino e ganhar uma, apenas uma corrida, em quase 10 anos de Fórmula 1 em Interlagos. Mas devido a ele ser localizado no bairro de Interlagos (uma das áreas da zona Sul em que você não precisa se preocupar em dividir terreno com um punhado de favelados, como em outros bairros) ele é conhecido como Autódromo de Interlagos e é o ponto de referência da região em meio a tantas árvores. É palco (na verdade é pista né, mas tudo bem) de várias competições automobilísticas nacionais e internacionais (por isso que caíram pra Série B), principalmente da Fórmula 1, de onde foi a última etapa de 2003 até 2014 e a corrida inaugural em 1994 e 1995. Era pra ser simplesmente um autódromo, mas como estamos no Brasil onde as pessoas caçam com gato e andam de jumento porque não tem cão ou cavalo, Interlagos virou espaço para shows, desfile de escola de samba, exposições, palestras e até cultos satânicos, já que não tinha nenhum lugar melhor.
HistóriaEditar
O autódromo foi inaugurado em 1940, no período em que Adhemar de Barros, o Lula do Século XX governava São Paulo. Adepto da política do "rouba, mas faz", mais tarde utilizada por Maluf e ACM, ele precisava de uma grande obra para que o povo esquecesse dos seus escândalos de corrupção e voltasse a apoiá-lo. Como ele viu que o automobilismo estava famoso na República das piranhas Bananas, tratou de de demolir 4000 km² de árvores (cerca de 0,5% do total do bairro) e chamar uns engenheiros ingleses pra criar uma pista em troca de mão de obra semi-escrava dos camponeses que migravam de Ribeirão Preto e Sorocaba (os serviços dos bolivianos ainda não eram conhecidos na época) para as obras. Depois de inaugurado, Interlagos virou palco de corridas de carros velhos e ultrapassados (sem trocadilhos) da Peugeot ou Alfa Romeo, além das corridas com charretes e paus de arara de nordestinos que migravam pra São Paulo pra ocupar cargos como metalúrgicos ou porteiros que ninguém queria trabalhar.
Em 1970, o autódromo passou por reformas para abrigar uma corrida de Fórmula 1, deixando assim, de ser uma espécie de autorama da Rodas Quentes gigantes para ser um circuito mortífero e aterrorizado que nem os outros circuitos da F1. E como todo bom circuito de Fórmula 1 que se preze tem que ter uma curva fatal para os pilotos errarem e traçado e irem direto ao encontro do criador, foi criada a Curva do Café, ou Chicane do Café, que era um curva que antecedia a reta dos boxes com o muro colado à pista. Depois que batiam na barreira, os corredores tentavam voltar pra pista e encontravam-se com aqueles que saiam do pit stop em alta velocidade, indo juntos para o paraíso. A curva parou de ser utilizada pelo automobilismo brasileiro em 2017, por causa dessa geração Nutella de pilotos criados à leite com pera e ovomaltine que são frescos demais pra correr ao lado do prerigo.
Durante muitos e muitos anos, Interlagos foi a última corrida da F1, protagonizando decisões de campeonato épicas e corridas fodásticas que faziam você arregalar os olhos. Mas em 2014 um shake shaq choque (PORRA!) sheik lá das Arábias ofereceu pro Tio Bernie, o chefão da F1, uma bagatela de um milhão de reais em barras de ouro que valem mais do que dinheiro pra ele transferir a última corrida do calendário pra Abu Dhabi, e como o velho não é nada besta aceitou, fazendo com que a última corrida do campeonato fosse em um circuito bem-estruturado, sem chance de acidentes e difícil de ultrapassar. Ou seja, chato pra caralho.
O CircuitoEditar
Interlagos é conhecido principalmente por ser uma pista em sentido anti-horário, ao contrário de grande parte dos outros circuitos, o que faz com que os pilotos fiquem com torcicolo e quebrem o pescoço após as sessões de treino, tendo que usar colares elizabetanos para evitar danos mais graves. A pista é formada por duas retas com mais de 8 mil km de extensão que são separadas com trechos com 300 curvas. Aqui vai um pequena descrição das mais famosas:
- Curvas 1 e 2 (traçado antigo): Separam os meninos dos homens. Os pilotos metiam o pé no acelerador e tinham que usar sapatilhas para não ficarem com frieira nos pés, após contornarem as duas curvas. Como são muito atenciosos, os criadores da obra fizeram questão de aproveitar a vegetação natural do bairro de Interlagos para o circuito e colocaram dois eucaliptos para a área de escape das curvas, para abraçarem os pilotos que saiam da pista. a curva 1 deu lugar ao atual S do Senna e a Curva 2 é a atual Curva do Sol.
- Curva 3 (traçado antigo) Descida do Lago (atual): Gotta go Fast! Gotta go Faster Faster Fasterfasterfaster!
- Curva S do Senna: Curva idealizada pelo próprio Rei de Mônaco. Em 1990 teve uma reforma no Interlagos e o Senna propôs uma curva em formato de S
pra poder chegar pro Piquet e falar: "Chupa, tem uma curva com meu nome no circuito usado pela Fórmula 1"pra melhorar o traçado. - Curva do Sol: Curva que obrigava os pilotos a usarem Ray-Ban pra não ficarem cegos.
- Curva do Sargento (traçado antigo): O circuito foi construído nos tempos da Ditadura Militar, então já sabe né? Tinha que puxar saco de alguma maneira...
- Curva do Laranjinha: Também conhecida como Curva dos Noobs. Os pilotos inexperientes, os laranjinhas (paulistas e suas gírias) sempre erram a curva, por isso o nome.
- Curva da Ferradura: Tem o formato de uma ferradura. É, eu sei que idiota, mas fazer o que né?
- Curva do Pinheirinho: Assim como nas curvas 1 e 2, uma árvore (preciso mesmo dizer qual é?) ficava na área de escape e recebia os pilotos que saiam da pista
- Curva Bico de Pato: Ahnnn bem, tem a forma de um bico de pato
- Mergulho: Parece uma ladeira de Olinda, com uma queda que parece que você está mergulhando num oceano profundo
- Curva da Junção: Junção da parte mista da pista com a subida dos boxes. Ah qual é, eu sei que você é inteligente o bastante pra entender o porquê do nome. Já não terminou seu Mobral?
- Curva/Chicane do Café: A famosa Highway to Hell ou Curva do Caronte. Como muitos velórios aconteciam nessa curva pelos pilotos que morriam, era servido muito café (pelo menos é assim no Chaves). Por isso o nome Curva do Café.
ArquibancadaEditar
A arquibancada de Interlagos funciona mais ou menos como um estádio de futebol. A diferença é que os ingressos são 50x mais caros (veja mais abaixo) e na Área VIP você come petit gateau com vinho branco e pode dar uma voltinha nos boxes pra conseguir um autógrafo e tirar aquela selfie marota do seu piloto favorito pra bombar nas redes sociais. Caso você não seja multimilionário, pode ficar no Setor G (os setores são divididos por letras como em matadouros, ilustrando que somos todos vítimas nesses sistema capitalista assassino que tritura nossas vidas) que é onde a zuera acontece com todo mundo gritando quando vê um piloto brasileiro passar (ou xingar, caso seja o Rubinho). É o lugar ideal pra ficar caso você vá com um grupo. Se for forever alone fique no Setor Q, que é o mesmo preço da G e você não se sente deprimido ao ver todo mundo acompanhado menos você
O setor A foi feito para aqueles que são de classe média alta/novos ricos e ex-burgueses que querem provar que tem dinheiro e não se misturam com a gentalha, se dispondo a pagar 200 açoites a mais só para ficarem em evidência. É o setor com melhor visibilidade e você não precisa levar um binóculo pra assistir a corrida, diferente dos outros setores. O setor M custa o dobro do A simplesmente porque tem monitores de TV pra assistir é coberto, sendo que seria muito mais prático e barato levar guarda-sóis e um celular com antena, mas a pessoas não pensam né? Fazer o quê?
B é o último setor das arquibancadas, e custa mil pilas a mais do que o M. Nesse setor tem sanitários, então você não precisa mijar na garrafa ou no cantinho, e também tem lanchonetes as quais você pode fazer uma boquinha, caso tenha recebido seu salário recentemente e esteja disposto a gastar todo só num dia (isso se você não o gastou todo para comprar o ingresso). Daí pra cima você tem a Área VIP, na qual você pode descer aos boxes e conseguir um autógrafo e uma selfie pra postar nas redes sociais com todos os pilotos, menos o Raikkonen é claro.
IngressosEditar
Para conseguir um ingresso para assistir ao Grande Prêmio do Brasil você primeiro deve estar disposto a vender um de seus órgãos. Escolha de preferência um rim ou um fígado, pois estes são mais visados no mercado negro e você vai ter mais tempo de vida do que se você vendesse o cérebro ou o coração (obviamente). O preço mínimo dos ingressos é 600 reais, isso se você quiser ficar no Setor G ou Q. Dai para frente você vai ter que vender mais um de seus órgãos (venda logo o outro rim, que diferença faz ter um só e nenhum?) ou a TV de sua casa. Para a Área VIP você pode tentar vender seu carro, hipotecar a casa ou quem sabe até fazer um pacto com Satanás para conseguir o dinheiro. Não se esqueça de que você pode evitar tudo isso gastando todo o seu salário acumulado por 6 meses ou traficar drogas.
Outros eventosEditar
Além da Fórmula 1, Stock Car, Fórmula Truck e outras trocentas modalidades autmobílisticas Interlagos também é palco de competições ciclísticas, maratonas, exposições e desfiles, como no Carnaval. Além de shows como o Lollapalooza, um festival de música onde um bando de nerds indies de classe alta ou média vão ver suas bandinhas/artistas cult e dividem espaço com metaleiros que só estão lá para ver uma específica banda, quase sempre. No meio das apresentações colocam algum rapper ou músico brasileiro obscuro pra dar tempo da galera ir no banheiro, comprar cerveja ou montar os baseados.
Lá também teve show da banda Beijo em 1999. Como acreditava-se que o mundo iria acabar em 2000, Gene Simmons resolveu fazer uma das coisas que sabia que teria consequências catastróficas: tocar no Brasil. Mais de 40 mil pessoas se amontoaram nas arquibancadas para ver um espetáculo em 3-D que teve mais show de imagens do que música, ao estilo Jennifer Lopez. Já que acreditava que o mundo ia acabar, Gene deixou o Rammstein abrir o show, uma vez que as críticas e vaias não teriam importância nenhuma no Apocalipse. Segundo a polícia, houve um intenso fluxo de fluidos na apresentação, seja da venda ilegal de cervejas em caixas de isopor ou dos fãs que tinham que mijar nas grades de proteção porque não tinha banheiro.
10 anos depois eis que a Donzela de Ferro desembarca em solo brasileiro para a milésima apresentação como parte da Somewhere Back In Time Tour. Depois de fazerem o Sambódromo do Rio ficar lotado para algo bom pela primeira vez na história, eles resolveram voltar pra mais um show de São Paulo. O último tinha sido no Palestra Itália, casa do Sociedade Esportiva Palmeiras, e eles até pensaram em repetir o show lá, mas como o Palmeiras tava muito mal no campeonato isso iria deixar assim uma má impressão, sabe?. Por isso eles resolveram trocar um chiqueiro pelo outro e botaram o show em Interlagos, onde a banda teve o maior público de sua história: 100 mil virgens pagantes, que aguentaram péssimas condições de tempo, desorganização, atrasos e erros pirotécnicos para um show de apenas duas horas e que nem foi tão bom assim. Mesmo assim, o Iron Maiden voltou a São Paulo dois anos depois e mais de 50 mil pessoas compareceram ao show no Morumbi. Esses metaleiros são mesmo uns loucos.
Gostou? Giorgio Armani desenhou para mim...
Este artigo é rico e seu autor só compra coisa chic. Seus advogados estão de olho em você, então não vandalize! Pobre? Tenho nojo de pobre, tudo o que tem é feito de prástico... Vamos, meu bem, estamos atrasados pro nosso cruzeiro! |
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