Álvaro Recoba
É um ex-futebolista uruguaio
Capitão Óbvio sobre Recoba
Cai fora!
Roberto Mancini sobre Recoba
Viveram te descendo a lenha...
Chaves sobre Recoba
Ô louco, meu
Faustão sobre Recoba
Ronaldo
Zina sobre Recoba
Eu tenho medo
Regina Duarte sobre Recoba
Boa noite
William Bonner sobre Recoba
Uma gracinha
Hebe Camargo sobre Recoba
Tá de brincadeira
Neto sobre Recoba
Baita de um jogador
Neto sobre Recoba
Álvaro Recoba (Montevidéu, 17 de março de 1976) é um grande ex-futebolista uruguaio, embora já estivesse praticamente aposentado desde sua estreia. Foi um dos maiores jogadores da história da seleção uruguaia recente, o que não é tão difícil, já que depois de 1950 não fizeram quase bosta nenhuma. Ele passou por times com muita expressão no cenário mundial como o ultracampeão Danubio, Nacional, Internazionale.
Início da CarreiraEditar
Era um destaque imenso nos jogos de várzea, nos futebóis em campos de terra, nas ladeiras, em ruas paralelepipedadas com latinhas de Coca-Cola, onde geralmente arrancava partes do dedão do pé, devido aos chutes no chão. Mas sempre jogava com crianças mais velhas, por exemplo: uma vez o jovem Recoba, de 13 anos, deu uma caneta num varão de 17, que foi humilhado pelos amigos. Obviamente, isso não ficou barato, e Álvaro virou um paga-lanches na escola.
Mas a qualidade de seu futebol encantava, e aos 16 anos já jogava no time profissional do Danubio. O normal seria que ficasse no banco de reservas em boa parte da temporada, mas isso não aconteceu. Graças à péssima qualidade dos companheiros de equipe, Reco-reco, como era chamado pela torcida danubiana, ganhou a vaga de titular, terminando a temporada com um incrível desempenho: 31 gols em 32 jogos, embora não seja lá tão difícil fazer gols nessas defesas toscas dos times uruguaios.
Ascensão: NacionalEditar
Suas grandes, porém não tão difíceis atuações fizeram com que clubes grandes despertassem olhares para a bunda dele ele. Como o Danubio precisava mais de dinheiro do que do Recoba, vendeu-o ao Nacional, um time muito maior, que tem uma porrada de Libertadores (3 a mais do que o Corinthians, Fluminense, Botafogo e Atlético Mineiro juntos, ou seja, três!). Lá ele não sentiu o peso da camisa, porque era feita de um material sintético, e assim manteve um rendimento muito bom, com 30 gols em 27 jogos. Esse desempenho foi espetacular, ainda mais se tratando de um enganche (meia meia meia). Ainda atuando pelo Club Nacional, passou a ser comparado com Maradona, porque tinha uma tremenda cara de cheirador, além de ter marcado um gol antológico e ser canhoto.
InternazionaleEditar
Já em 1997, Recoba iria estrear pela Internazionale, clube que o compraria para tentar a dominação mundial vencer seus campeonatos. Na sua estreia, ficou no banco, já que tinha um ex-magro ocupando a vaga de titular. Entrou no finzinho, só pra atrasar o jogo, mas surpreendeu e fez dois golaços de pênalti, virando o jogo pra Inter (que não sei por que diabos queria atrasar o jogo). Mas só fez isso de bom, passando a ficar no banco de outros jogadores infinitamente melhores, como Ronaldo, Zamorano e Roberto Baggio (lembra dele?).
VeneziaEditar
Depois de um tempo, foi emprestado prum timeco aí... qual o nome? Isso, Venezia.. obrigado! Lá, ele foi protagonista, porque só tinha perna-de-pau, e o time estava brigando pra não cair. Álvaro foi um destaque, conseguindo evitar o óbvio, que era a queda do Venezia (o que aconteceu poucos anos depois).
Volta, Mancini e AdeusEditar
Bem, depois de ter passado por um perrengue no Venezia, voltou para a Internazionale para ser o titular daquela meia-cancha. Jogou bem pra caralho, mas mesmo assim, a Inter não ganhou quase nada nesse tempo.
De repente, em 2004, chega no time um novo técnico: Roberto Mancini, o que iria fuder completamente com a carreira do nosso querido meia uruguaio. Ele disse que não gostava de chinesinhos atuando em suas equipes, então Álvaro Recoba se lembrou de seus tempos de paga-lanche na escola e se revoltou, causando rachas dentro do grupo. Não bastasse isso, Roberto Mancini, em um treinamento, mandou Materazzi chutar o tornozelo de Recoba, criando uma lesão que atormentaria a carreira do jogador.
Eu sofri muito com isso. Na concentração, eles diziam que não sabiam se eu estava dormindo ou acordado. Infelizmente, fui alvo de preconceito pelos outros jogadores do grupo. Espero que o Recoba saiba lidar com a situação
Park Ji-sung, que já fora treinado por Mancini
Sendo assim, em 2007, Recoba pediu pra sair, porque não aguentava mais Mancini jogando a torcida contra ele, causando todo um alvoroço que iria prejudicar a carreira do Cara-de-coca. Daí pra frente, só decepção na carreira dele, prova disso são as transferências para o Torino, para o Panhonhos da Grécia e a volta pro Danubio. Ainda demorou mais 8 anos e uma transferência mirrada pro Nacional para que "El Chino" finalmente pendurasse as chuteiras.
SeleçãoEditar
Pela seleção da Cisplatina, Recoba jogou umas Copas Américas, uma Copa das Confederações, mas o que marcou foi a Copa do Mundo de 2002, na qual ele não jogou bosta nenhuma, assim como a pífia equipe cisplatina, que junto com a França, morreram abraçadas. Na única partida em que Recoba jogou mais ou menos bem, contra Senegal, um animal chamado Richard Morales perdeu um gol feito que eliminou a seleção uruguaia.
TítulosEditar
- Internazionale
- Copa da UEFA (1): 1997–98
- Copa da Itália (2): 2004–05 e 2005–06
- Ultracopa da Itália (2): 2005 e 2006
- Italianão (2): 2005–06 e 2006–07
- Nacional
- Campeonato Uruguaio (2): 2011–12 e 2014–15
Obs: Se tivesse jogado no Brasil, teria um monte de estaduais para comemorar.