Alceu Amoroso Lima

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Alceu Amoroso Lima, mais conhecido pelo pseudônimo Tristão de Ataíde ou Tristão de Athayde (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1893 – Petrópolis, 14 de agosto de 1983), foi um escritor brasileiro que também foi um caso raro de missionário doente do catolicismo no país, o que o levou a ganhar um título de conde no Vaticano por tentar ser um jesuíta moderno em meio a tanta gente infiel que preferia dar dízimo na Igreja Universal.

Ataíde mó tristão. Eu me odeio por esses trocadilhos...

BiografiaEditar

Alceu nasceu na então capital brazuca, no bairro de Cosme Velho, e tinha sangue azul. Quer dizer, mais ou menos azul, já que era parente de um monte de viscondes e sei lá mais o que que só valiam alguma coisa nos tempos do Império do Brasil mesmo e depois disso só o Conde Só Brega é digno da nobreza real.

Como nobreza não valia mais nada, Alceu teve de ser alfabetizado em homeschooling pela própria mãe usando um método de um tal de João Köpke. Pelo visto o método era bom mesmo e a mãe manjou de saber o utilizar, já que o Alceu virou um puta escritor pouco depois disso. Adotou o tal pseudônimo Tristão de Ataíde pra poder publicar umas críticas literárias sem ninguém saber, pelo menos por um tempo, que ele era ele mesmo.

Apesar de bom escritor, o Ataíde só conseguiu chegar na Academia Brasileira de Letras por um golpe GIGANTE de sorte (a.k.a. nepotismo): seu sogro Alberto de Faria, seu cunhado Octávio de Faria e seu concunhado Afrânio Peixoto eram todos acadêmicos, o que ajudou o Alceu a descolar uma cadeirinha pra ele mesmo.

Foi um dos fundadores da PUC carioca e também chegou a participar do Concílio Vaticano II, mostrando bem o quanto ele curtia de verdade ajoelhar e rezar bem de frente pros padres. Por favor, se você pensou maldade era exatamente o que eu queria, se converta, seu endemoniado!

Pouco depois de bater as botas em 1983, ainda naquele ano inventaram um tal de Prêmio Alceu Amoroso Lima, porque prêmios como os que ele recebeu em vida (Prêmio Juca Pato e Prêmio Jabuti) têm nomes muito feios, o dele ao menos era mais bonitinho, o que faz até hoje a gente se perguntar o porquê ele então preferia ficar sendo chamado de Tristão de Ataíde. Vai ver é porque ele sabia que no fundo ele era um protótipo de emo ou algum outro estilo de nego tristão tristinho mais sem graça que a top model magrela na passarela.

Ver tambémEditar

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