The Cult
Este artigo é gótico!
Ele veio da escuridão, dorme em cemitérios, usa preto até para ir à padaria e passa o dia tomando vinho e ouvindo rock triste. |
O visual dos caras que é foda, nem pelo visual dá pra definir a porra do estilo deles... | |
Origem | Bradford, West Yorkshire |
País | Inglaterra |
Período | 1983 – 1994 / 2000 - até hoje |
Gênero(s) | Glam metal, hard rock, pós-punk, rock gótico (esses dois últimos só no início, depois traíram o movimento gótico!) |
Gravadora(s) | Beggars Banquet e Atlantic Records |
Integrante(s) | Ian Astroburro e Bíu Delfim, os dois únicos relevantes |
Ex-integrante(s) | Eles venderam o santuário, então fodam-se! |
Site oficial | http://www.thecult.us/ |
The Cult é uma banda cult igual ao nome diz, que começou sua vidinha em 1983 com o curioso nome de Death Cult, ou seja, uma continuação de outra banda merda do Ian Astroburro, Southern Death Cult. Só que, diferente do culto da morte sulista, que quase não fez sucesso, o culto da morte deu tão certo que o Ian largou a morte em janeiro de 1984 e virou só um culto mesmo, glória glória aleluia.
HistóriaEditar
Das cinzas do culto satânico da morte sulista, o cantor Ian juntou-se a um guitarrista bom pra evocar o capeta, um tal de Bíu Delfim, ex-membro de um tal de "Teatro do Ódio". Esse moleque manjava dos trítono]s from hell e o escambau, e assim a banda decidiu mostrar pro The Cure como que realmente fazia pra ser trevoso e os caralho a quatro. Nascia assim o Culto da Morte, junto com o ex-baixista da Banda Ritual e um baterista randômico qualquer.
Após um EP com o nome do culto, Death Cult, o batera saiu fora e no lugar dele colocaram um outro baterista cabuloso, ex-membro de uma organização de nome suspeito pra caralho, "Crianças de Gangue Sexual", e assim viraram praticamente um supergrupo de pervertidos do caralho e que deram certo pra porra, caso raro nesse universo de supergrupos. Assim, mudaram de nome pra só "O Culto", pra atrair mais gente pros rituais macabros deles.
Daí lançam o disco "Tempo dos Sonhos", com a música "Sonâmbulo", que faz um certo sucesso, mesmo ainda com um lado mais gótico do que tudo que a banda faria mais pra frente. Com a prisão do batera Marquinhos por pedofilia, o ex-batera da Chupa 69 Menos Uarner entra em seu lugar, inaugurando uma sequência gigante de troca-troca de integrantes que até hoje afeta a duplinha original. Lançariam com o novo batera o disco "Amore", que foi um de seus maiores sucessos, com músicas como a faixa-título, "Ela Vendeu o Santuário" (sucesso garantido na V-Rock) e "Chove Chuva, Chove Sem Parar". O disco tinha uma pegadinha mais hard rock e rock psicodélico, o que seria o ingresso da banda pro lado mais comercial da turminha dos Isteitis.
Com o baixista Jaiminho passando a tocar guitarra base, a banda vira um quinteto com a entrada de Garotinho Caótico no baixo. O caos dele se extendeu pra banda, já que Ian e Biu passaram a incorporar os espíritos de Mico Jegue e Kathy Ricardo e passaram a tretar pelas composições, situação que só foi resolvida com a chegada do produtor gostosão Ricardo Rubi, que aquietou o facho da duplinha, sendo assim possível enfim lançar o "Eletricidade no Rabo", um dos discos de maior sucesso da bandinha, com músicas como "Máquininha de Deixar o Amor Bom de Novo" e até cover pra "Nascido pra Dar a Bunda" da banda Lobinho Auuuuu.
O disco seguinte, "Templo do Barulho", foi uma bagunça do caralho: Ian chapado quase todo o tempo, boa parte da banda saiu fora ou foi demitida, produtor da Mötley Crue pra dar mais uns glitters na banda, Iggy Pop fazendo uma participação (nada) especial, e assim nascia o último disco realmente de sucesso deles, com uma pegada bem travecona e adorada pelos fãs de metal farofa, com musiquinhas como "Edinha (Tchau Gatinha)" e "Nova Nova Nova Nova Iorque", a banda chegou ao auge da fama. Mas a decadência viria não muito depois.
A bagunça foi tamanha que a banda ficou quase sem integrante, só com as cachaças do Ian, e o disco seguinte, "Cerimônia", foi uma porra tão grande que vai saber como conseguiram durar até 1994 após lançarem o disquinho homônimo no mesmo ano e com a mesma repercussão zero. Só voltariam a partir de 2000, com o Ian finalmente sem tomar mais nem Coca-Cola direito, e daí pra frente lançariam mais uns discos e virariam uma banda igual ao nome deles, bem cult, já que provavelmente se você é fã deles, só deve conhecer o que lançaram nos anos 1980. Se conhece coisas de 1991 pra cá, precisa ser internado por fanatismo, porque porra... nem a banda deve lembrar que lança ainda disco...