Rio Capibaribe

Rio Capibaribe ou Capiberibe (pros analfabetos índios antigamente e pro Manuel Bandeira) é um rio de Pernambuco que é famoso por ter aparecido no poema épico que depois virou filme, Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, bem como noutro poeminha dele, O Rio. Em ambos casos ilustrando como esse rio é o mais importante de todo o estado pernambucano, por praticamente atravessar a porra toda, do sertão, passando pelo Polígono das Secas, pelo agreste, Zona da Mata e pro fim percorrendo várias cidades do litoral até morrer entre Santo Antônio e o Recife Antigo, no Oceano Atlântico, e nesse caminho carregando muita merda (literalmente inclusive) pro fundo do oceano com ele.

Rio Capibaribe, o rio que tem muita água nessa sujeira...

Também é famosinho por dar nome ao Clube Náutico Capibaribe, já que trocentos séculos atrás o time de futebol era só um clube de remo que ficava navegando pelo Capibaribe até que os barcos atolaram na sujeira do rio e aí tiveram de improvisar jogando futebol. Até hoje não aprenderam, exceto por um curtíssimo período da história deles em que ganharam seis títulos do Campeonato Pernambucano seguidos e até hoje se gabam desse "incrível" feito que ninguém com bom senso realmente dá um puto pra essa porra.

EtimologiaEditar

Capibaribe vem do tupi kapibara y pe, ou seja, o piscinão das capivaras (isso explica porque de vez em quando ainda aparece umas dessas por lá, corajosas, tentando comer restos de mangue com muita tampinha de garrafa e cadáveres de cavalo jogados no meio do rio, que delícia deve ser...

HistóriaEditar

O Capibaribe já era um rio venerado pelos ameríndios que viviam às margens dele quando vieram até ele os portugueses, que viram em suas margens um canto perfeito e um solo perfeito (massapê) para construir seus engenhos de cana-de-açúcar (posteriormente substituídos pelas usinas, muitas até hoje plenamente funcionais). Assim sendo, o rio foi fundamental na história de Pernambuco, fazendo o estado, à época ainda capitania, a mais fodona do Brasil Colônia inteirinho, pelo menos até alguém achar uns troços amarelados nas Geraes.

Também ajudou muito no acesso ao Agreste e ao Sertão, por onde puderam desenvolver a pecuária pela primeira vez no Bostil, já que na área dos engenhos os bois andavam fodendo a cana toda, então tinham de jogar os pecuaristas pra puta que os pariu, fazendo a caatinga ter que ir pra uma puta que a pariu ainda mais longe de tanto que derrubaram a caralha toda pros bichos serem criados por lá.

O Capibaribe por anos foi usado como transporte fluvial tanto de transporte de alimentos e similares para diversos cais em total desuso em sua maioria atualmente nos bairros de Recife Antigo, Santo Antônio, São José e Boa Vista, entre outros que pegavam um cadinho do rio na parte litorânea; como também para transporte de passageiros (inclusive o Dom Pedro II chegou à Recife justamente passando pelo Rio Capibaribe, aportando no Cais do Imperador que ganharia esse nome justamente em homenagem ao meninão barbudo, que iria descansar passeando pela Rua do Imperador enquanto deixava a mulher na Rua da Imperatriz e as filhotas no Palácio do Campo das Princesas, indo lá pra um certo cinema da Rua do Imperador que existe até hoje...).

Atualmente poucos têm coragem de ser transportados nos catamarãs e barquinhos do rio Capibaribe, bem como catar os peixes de qualidade duvidosa de lá, afinal né, as chances de comer um pintado e ficar todo pintado depois por alguma infecção é absurda de grande.

Bacia HidrográficaEditar

O rio nasce numa serra pros lados de Poção (ou seja, nasce de dentro de um puta poço gigantesco) e daí atravessa uma pá de cidades, se dividindo em 74 afluentes. As mais importantes cidades são Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Limoeiro, São Lourenço da Mata e, claro, o Hellcífilis, onde o rio se parte em dois braços enormes, passando por um monte de bairros como Apipucos, Várzea, Afogados, Torre, Poço da Panela, Derby, Casa Forte e obviamente os bairros do centrão. Em Recife é justamente onde mais se aparecem duas coisinhas características desse rio ao longo de toda sua extensão, mas aqui ampliados à última potência: um monte de pé de manguezal e, claro, sujeira pra porra.

Ok, eu já sei que você já deve estar de saco cheio de saber que o rio é poluído, mas não custa informar né, senão vai que daqui a pouco cê faz igual aos maloqueiros de lá e pratica mergulho de maneira estúpida nesse córrego de fezes liquefeitas...

E se já é ruim assim, imagina quando dá enchente? Pois bem, não é a toa que chamam aquela porra de cidade de Veneza Brasileira, e as cheias que rolaram em 1965 e principalmente a foderosa que rolou em 1975 já mostram bem que essa porra não tá pra brincadeira mesmo, se chover forte prepara a balsa porque os carros serão literalmente como as lanchas e as motos literalmente como os jet-skis...

Ver tambémEditar

MediaWiki spam blocked by CleanTalk.