Revolução de 1930

A Revolução de 1930 foi um golpe de estado que as Oligarquias Dissidentes deram nas Oligarquias no poder e derrubou a República Velha e instaurou o Governo Provisório que virou o tal do Estado Novo do Getúlio Vargas que ficou velho porque ficou quinze anos no poder.

Churrasco da posse: à direita, Getúlio, abaixo, uma mão tenta lhe entregar uma calcinha. No centro, ninguém é de ninguém e o encochamento come solto. À esquerda, como de costume, o corvo em cima do muro.

Tá, A República Velha tinha seus defeitos, tinha voto de cabresto, coisa e tal e piriri e pororó. Mas com o Estado Novo nem eleições tinham. Além de serem meio nazistas. Seriam más eleições piores que eleições alguma? Filosofia...

O Estado novo é o único período na História do Brasil em que a Direita enganou a Esquerda. Até hoje os livros gramscianistas de História falam bem do Getúlio, que até meio nazista era. Pois é...

Cquote1.png Trabalhadores do Brasil... Cquote2.png
Getúlio Vargas sobre começar um discurso avisando quem vai entubar

Em suma, a Revolução de 1930 era super sem graça. O Getúlio foi empurrando com a barriga fazer uma nova constituição. Em 1932 explodiu a Revolução Constitucionalista em São Paulo. Em 1934 o Getúlio que era presidente provisório cancelou as eleições... só foi fazer nova constituição em 1937. Ai fez, e ninguém cumpriu a nova Constituição... Pois é...

AntecedentesEditar

 
Na política do café-com-leite, Minas e São Paulo gozavam, mas quem se fodia mesmo era o povo brasileiro que continuava na merda

Tudo começou em 1929, quando o então excelentíssimo presidento da república Washington Luís teve a brilhante ideia de romper com a política do café-com-leite, uma aliança do Partido Republicano Paulista com o Partido Republicano Mineiro. Como naquela época os políticos não tinham o pudor de hoje (e muito menos havia CPI ou lei pra cassar o mandato e jogar na cadeia), eles faziam esses acordos em público mesmo, na frente de todo mundo, igual cachorro que transa no meio da rua sem se importar com ninguém. Basicamente, São Paulo e Minas eram os estados mais poderosos do Brasil e perceberam que podiam transformar as eleições presidenciais, que já eram uma grande putaria, numa amizade de comadre onde os dois faziam troca-troca indicando quem seria o próximo presidente. Dai o "café" veio de São Paulo, que desde aquela época já carregava o Brasil nas costas produzindo café pros gringos comprarem, e o "leite", bem... todo mundo sabe que o que Minas faz de melhor é pão-de-queijo, só que os historiadores perceberam "café com pão-de-queijo" não soava bem e ninguém tem o costume de comer as duas coisas juntas. Daí, inventaram um negócio de que Minas produzia muito leite pra criar a expressão "café com leite", quando todo mundo sabe que isso não passa de uma mentira e quem gosta de "leite" mesmo são os gaúchos.

Pois bem, o tal Washington Luís era paulista e membro do PRP, a versão beta do PSDB, e além disso era um baita de um pau no cu, que queria fazer tudo sozinho e a sua maneira, cagando e andando que nem cavalo pra opinião dos outros. Foi por isso mesmo que ele tacou o foda-se para o pessoal de Minas, que foram quem ajudou ele a se eleger, e resolveu apoiar Júlio Prestes, que embora pareça não era parente daquele comuna safado lá e era só mais um merda qualquer da oligarquia cafeeira de São Paulo. Até hoje não sabe ao certo porque Washington resolveu tomar essa decisão drástica, e até inventaram uma história de plano econômico, mas a verdade é que os moderninhos de São Paulo tinham um profundo desprezo por aquele povo caipira de Minas, que se vestiam que nem jagunços e falavam com aquele sotaque horroroso que não bota medo em ninguém. Antigamente só haviam jornais, então ninguém ouvia a voz de ninguém, mas como o surgimento e popularização do rádio, eleger políticos mineiros tornou-se um problema. Quem iria prestar atenção em um discurso repleto de "trem", "uai sô", "mininu" e feito com aquela voz de camponês do interior? Aliás, desde que os meios de comunicação se popularizaram, só JK, que era extrovertido demais para seus conterrâneos, conseguiu o feito de se tornar presidente mesmo sendo mineiro. Felizmente Tancredo morreu antes de assumir e seu neto perdeu popularidade assim que as pessoas ouviram sua voz nos debates.

Porém, apesar do jeito de caipira, de cuck os mineiros não tem nada e trataram de arranjar seu próprio candidato para impedir essa farra da paulixada. Chamaram então o Rio Grande do Sul, então 3º estado mais poderoso do Brasil, para ajudar na projeção política. Porém, como os gaúchos sempre foram uns frescos do caralho (em todos os sentidos da palavra "frescos"), eles só aceitariam o convite se o candidato da chapa gaúcha. Como estavam mais perdidos que cego em tiroteio, os mineiros foram obrigados a aceitar serem governados por um presidente gaúcho, que seria ninguém menos do que o nosso querido Vargas, até então mais um estancieiro qualquer que tinha feito carreira política e se tornou Ministro da Fazenda de Washington Luís, cuidando como o nome diz, da organização e abastecimento de todas as fazendas do Brasil. E ao contrário dos políticos do PSDB, que sempre perderam as eleições por falta de apoio do Merdeste, os mineiros trataram de conseguir um aliado na região mais pobre e fudida do país: a Paraíba, que como é o estado brasileiro com a maior concentração de "mulheres macho", contaria com mais soldados em um possível conflito armado. E assim, surge a Aliança Liberal com Vargas como candidato a presidente, João Pessoa a vice e os mineiros comandando tudo nos bastidores. O nome "liberal" vem da velha mania que os políticos de oposição tem de se auto-denominar liberais e prometer acabar com "o modelo conservador que está há muito tempo em vigor e ninguém aguenta mais". Mas quem estudou história do Brasil (ou seja, ninguém) sabe que essa história de "liberal" não significa porra nenhuma e que os ditos liberalecos eram tão conservadores quando seus opositores.

Membros e aliados da Aliança LiberalEditar

  • Oligarquias dissidentes: A terra do uai, a terra do oxe e a terra do bah, tchê, guri, como já foi dito
  • Grupos de oposição: Os adversários políticos das oligarquias locais que perdiam todas as eleições já que as mesmas eram fraudadas. Sem ter o mesmo poder de coerção que os grupos dominantes, eles estavam à espera de um milagre que lhes permitisse obter o controle de seus estados. Em São Paulo, esse grupo era o Partido Democrático, que de democrata não tinha porra nenhuma.
  • Burgueses safados industriais: Como o nome diz, eram donos de indústrias que queriam que o Brasil deixasse de ser aquele fazendão que só vendia produtos agrícolas pra fora e começasse um processo de industrialização, o que faria com que esses burgueses nada bobos recebessem investimentos bem generosos do papai Estado.
  • Tenentes: Apoiaram também a Aliança alguns líderes do tenentismo, movimento que na década de 20 tentou (sem sucesso) recorrer a melhor maneira de mudar alguma coisa: na base da bala. Entretanto, o nome mais famoso do movimento, Luís Carlos Prestes, não manifestou seu apoio a chapa opositora pois havia tido uma experiência reveladora com ajuda de alguns chás medicinais enquanto esteve exilado na Bolívia e daí em diante passou a acreditar que a única saída para o Brasil era a partir da revolución.

CampanhaEditar

A campanha da Aliança Liberal teve como objetivo atingir a classe média brasileira. Primeiro porque os ricaços do país eram justamente os membros das oligarquias locais. Segundo que a classe média era um setor que, diferente dos peões de classe baixa que trabalham dez horas por dia pra colocar pão na mesa, tem tempo pra se preocupar com política, economia, cultura e outras besteiras. Foram organizados comícios (que não podem ser populares pois não tinham como atingir o povão) onde Getúlio, João Pessoa e os políticos mineiros prometiam o voto secreto, a criação de uma Justiça Eleitoral, reformas administrativas, valorização de outros produtos que não fossem o café, direito a aposentadoria, férias remuneradas e regulamentação de trabalho dos menores de idade, entre outras promessas para enganar trouxas que todo político faz pra conseguir voto quando a gente sabe que ele não vai cumprir nem a metade.

O estopim para a RevoluçãoEditar

Porém, como bem sabemos, as eleições no Brasil naquela época eram que nem o Campeonato Alemão, em que todo mundo já sabia que o mesmo candidato venceria sempre e dessa vez não foi diferente. Embora a Aliança Liberal tivesse feito mais de 8 mil comícios ao longo do país, prevaleceu a máquina eleitoral das oligarquias que elegeu Júlio Prestes com uma diferença esmagadora de votos em relação ao pobre do Vargas, que assim como Ciro Gomes, só recebeu votos em sua terra natal.

Obviamente que assim como as outras eleições, essa foi repleta de fraudes, e os membros da Aliança Liberal, principalmente os mais novos, não aceitaram a derrota, e queriam acertar as coisas da melhor maneira possível: com muito tiro, porrada e bomba. Por isso que o apoio de líderes do tenentismo foi tão importante. Mas partir pra luta armada só por causa da derrota nas urnas não era uma justificativa muito boa, parecia somente um choro birrento de perdedor que não aceitou ter perdido. Eles precisavam de um motivo muito bom pra começar um tumulto, e esse motivo veio em julho de 1930, cinco meses após a eleição.

 
Foto de Katiúcia encontrada no escritório de Dantas, colorizada com ajuda de um programa de computador (Paint)

Ao contrário de hoje em dia, quando a votação é em outubro e o presidente eleito toma posse logo dois meses depois, as eleições naquela época eram logo no início do ano, o que era maravilhoso para a oposição, pois ela tinha onze meses até a posse para bolar um plano infalível para impedir que o candidato eleito assumisse. Foram necessárias inúmeras tentativas de golpe para que os políticos brasileiros finalmente percebessem que deixar um intervalo grande entre o resultado das eleições e a posse não era algo muito inteligente.

Mas voltando a nossa história, o que rolou em julho foi o assassinato do João Pessoa, vice do Vargas na chapa. Ele foi assassinado em Recife, por João Dantas, até então um maluco completamente irrelevante e que era tão conhecido pela população quanto o Bluezão conhece uma escova de dentes. Depois de um tempo, descobriu-se que esse tal de Dantas era inimigo local de Pessoa, que era presidente da Paraíba e que também estava buscando vingança porque as tropas do estado invadiram o escritório de advocacia dele e espalharam alguns documentos confidenciais, um deles era uma série de cartas de amor que ele trocava com a amante, uma travesti banguela com dote de 25cm chamada Katiúcia. E quando veio isso veio a público, o estado inteiro ficou sabendo que Dantas, um advogado e político famoso, era um viadão que traia a mulher com traveco e isso arruinou completamente sua reputação. Resumindo: foi um assassinato motivado por questões pessoais e por problemas locais, sem nenhuma ligação com Washginton Luís, Prestes, ou qualquer outro adversário da Aliança Liberal. Mas como eles não eram nada bobos, fizeram que nem a esquerda faz com Bolsonaro e botaram toda a culpa no governo, finalmente tendo um bom motivo para dar início a uma revolução.

Os levantes e o golpe militarEditar

 
Repare na felicidade estampada no rosto de Vargas ao assumir um governo provisório em que ele poderia fazer o que bem quisesse...

A partir do dia 3 de outubro de 1930, finalmente a revolução tem início e os revolucionários começam levantes no Brasil inteiro para derrubar os governos locais que estavam nas mãos das oligarquias fieis ao presidente. Minas e Rio Grande do Sul, estados protagonistas do movimento, foram os primeiros a vencerem as forças legalistas e instaurarem uma comissão no lugar do antigo governo. No Nordeste, Juárez Távora foi responsável por liderar uma tropa numerosa formada por homens e mulheres macho da Paraíba que não só conquistou a capital paraíbana como marchou em direção a outros estados do Merdeste Nordeste como Pernambuco, Bahia e Sergipe. Aos poucos, o cerco a Washington Luís ia se fechando e Vargas só tinha o trabalho de esperar confortavelmente na sua chácara em São Borja até que o presidente caísse. Um grupo de soldados foi se formando a partir do Sul e avançou em direção ao Rio de Janeiro, capital do Brasil da época e consequentemente moradia do presidente. Percebendo que um confronto entre revolucionários e o Exército no Rio ia dar uma merda tão grande quanto a que o Shaquille O'Neal caga quando tá de diarreia, militares de alta patente das Forças Armadas trataram de dar um pé na bunda do Washington eles mesmos. Assim, Luís e Prestes tiveram que fugir pro estrangeiro, o congresso e os ministérios existentes foram dissolvidos e Vargas só precisou levantar-se da cadeira de balanço de sua chácara onde ele fumava charuto e coçava o saco para dirigir-se ao Rio de Janeiro e tomar posse como presidente do Brasil em 3 de novembro de 1930. Fez nesse dia um discurso bem á sua maneira, prometendo acabar com a farra das oligarquias e deixar a velha política das fraudes e acordões para trás, começando um novo tempo de esperança para a política brasileira que como hoje sabemos iria terminar com uma boa e velha dentadura.

Glossário do Estado NovoEditar

 
Não, eles não eram nazistas, é impressão tua!

1. Oligarquia - Como é chamado o grupo que está no poder por quem não está

2. Governo Provisório - Governo que será permanente

3. Voto de cabresto - Um problema que o Getúlio resolveu, virando ditador e abolindo totalmente o voto

4. Constituição - Uma montanha de papel, não necessariamente que o Velho vai seguir, mas a turma até se revolta por uma...

5. Glossário - Uma variante do Beijo grego

MediaWiki spam blocked by CleanTalk.