Pão auto-tostante

O Pão auto-tostante é um alimento inovador e tecnologicamente avançado, criado especialmente para atender à demanda de pessoas preguiçosas, que se tornou uma importante preocupação para as grandes corporações recentemente. Lançado apenas em 2005, tornou-se rapidamente um dos alimentos mais populares desde nunca antes na história deste país.

O pão auto-tostante, antes de se tostar.

O começoEditar

 
Isso é muito complicaaado...

Em 2003, as vendas de torradeiras de uma companhia de eletrodomésticos iam mal demais. Na verdade, as vendas estavam caindo verticalmente. Esta queda nas vendas vinha desde o final da década de 1980, e decidiu-se investigar o porquê disto. Os resultados foram muito interessantes e, em contrapartida, não muito supreendentes. Numa pesquisa feita com mais de 8000 aproximadamente 5000 consumidores, 98% declararam que não comprariam uma torradeira porque o processo de fazer as torradas era "muito desgastante", "perda de tempo" ou "exige muito esforço". O ato de se levantar da poltrona, abrir o pacote de pão, pegar algumas fatias de pão, fechar o pacote de pão, inserir o pão na torradeira, selecionar uma configuração, apertar a alavanca e esperar dois minutos para que a torrada salte era muito para alguém lidar. 84% dos entrevistados sequer puderam descrever todo o processo antes de perder o fôlego.

DesenvolvimentoEditar

 
Cientistas vestindo roupas de laboratório que parecem muito importantes discutindo o fato de que a mudança na textura do pão não poderia ser medida sem a alteração da mesma.

Em resposta a isso, a empresa se juntou à Belopão e à MIT para desenvolver um pão que se tostaria sozinho - sem exigir aquele tremendo esforço do consumidor. Inicialmente, essa ideia parecia impossível. O pão teria de converter a energia potencial diretamente em energia térmica sem se mexer nem ser aquecido por algum meio externo, uma proeza que violaria as leis da física. Isto atrapalhou os pesquisadores da MIT até eles chegarem a uma saída: Por que não simplesmente ignorar as leis da física? Sem este obstáculo, o desenvolvimento ficou mais fácil. Levou apenas cinco meses para o projeto ser concretizado.

Em 2004, o pão auto-tostante teve um pré-lançamento nos supermercados. A maioria esmagadora dos consumidores aprovou a invenção. Os consumidores ficaram impressionados com o fato de que poderiam "fazer torradas sem aquele trabalho todo". Eles também repararam que a torrada era "quentinha e crocante" e que eles "gostaram dessa coisa aí".

Vendas e recepção do públicoEditar

Em 2005, o pão foi finalmente lançado, lotando as prateleiras de lojas de departamentos e supermercados no país inteiro. Foi um sucesso instantâneo, vendendo mais de 1.000.000 de unidades na primeira semana, ganhando a Fatia de Pão de Platina.

O produto recebeu uma porrada de avaliações positivas segundo as pesquisas de opinião dos consumidores. O crítico de culinária Talarico Milão escreveu:

O pão auto-tostante é, sem dúvida, a melhor invenção desde o pão fatiado, que ajudou a acabar com a trabalheira que era cortar o pão para pessoas de todo o mundo. No passado, tínhamos de empregar imigrantes ilegais para poder tostar nossos pães. Agora, podemos finalmente deportar esses vagabundos, deixando todas as torradas e os empregos para nós mesmos!

Inicialmente, o pão de forma foi o único modelo lançado, mas logo em seguida foram lançadas novas versões, cada uma mais bem-sucedida que a outra. Uma pequena padaria, ao começar a fornecer o produto, ganhou mais de 50 mil reais em um só dia. Especulações de que estavam para ser lançados sorvetes auto-tostantes causaram um tumulto que resultou em três mortes e um sequestro.

 
Uma das primeiras versões das instruções que acompanhavam o produto. Foram rejeitadas logo após o lançamento por serem muito complexas e difíceis de se entender.

UsoEditar

Usar o pão auto-tostante é muito simples. Primeiramente, o usuário deve pedir a alguém para pegar o pão e pôr no prato. Então, é só olhar para este pedaço de pão. Logo, o pão se tostará. Então, o usuário come o pão usando para isso a mandíbula para mastigá-lo e o esôfago para transportà-lo para o estômago.

 
Você não deveria se preocupar tanto assim com essas coisas.

Esta última parte do processo pode parecer um tanto quanto contraditória, por demandar uma energia considerável por parte do indivíduo para fazer a digestão. Porém, no Jornal da Torrada, o Professor em Torradologia formado em Harvard, Caio Pinto, afirmou que "a torrada ficou muito boa, e mastigá-la sentindo sua textura é algo recompensador." Ele afirma também que esta é uma etapa fundamental para qualquer processo de consumo de torradas, não importando como ela é feita, e por isso o pão auto-tostante pode ser considerado o melhor tipo de torrada disponível no mercado.

Inovações futurasEditar

Apesar de sua grande popularidade, o pão auto-tostante ainda está longe de ser perfeito. Muitos consumidores do produto ainda se sentem insatisfeitos com o fato de que pôr alguma coisa na torrada, como manteiga ou patê, exige que a pessoa se levante, pegue o pote de manteiga (ou margarina, patê ou qualquer outro recheio), tire a tampa, recolha um pouco do recheio com uma faquinha, e o distribua pela superfície da torrada. A MIT está trabalhando no desenvolvimento de um acessório que faça todo este serviço pesado e permita aplicar qualquer coisa na torrada, seja manteiga, margarina, geleia, canela ou qualquer outra porcaria que você queira comer com a torrada.


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