O Experimento Belko
Este artigo faz parte do DesFilmes, a sua coletânea de filmes rejeitados.
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O Experimento Belko é um filme de survival horror e ação de 2016, mais uma das produções feitas para ser no estilo Battle Royale, onde todo mundo mata todo mundo até só sobrar uma alma viva. A única questão é que estudantes caçando uns aos outros numa ilha isolada e tendo a disposição um monte de equipamentos letais é muito mais divertido de se ver do que funcionários de uma firma no meio do nada se matando com suportes de durex e com uma ou outra .12 que eles encontram no depósito.
Battle Royale na Firma | |
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Te Belco Esperimenti Um Pessoal da Pesada Aprontando Altas Confusões do Barulho (BR) Maneco contra os Gajos da Firma (PT) | |
Segunda-feira na firma é foda mesmo | |
Estados Unidos 2016 • Colorido • 88 min. | |
Direção | Gregório MacDonald's |
Elenco | John Gallagher Jr. Cara que fez o Yondu Um monte de ator que ninguém conhece |
Gênero | Battle Royale |
EnredoEditar
Todo filme de terror que se preze precisa ter aquela localidade no meio do nada, para que os protagonistas e figurantes não consigam pedir socorro ou escapar de seu destino certo, a morte. Aqui não é diferente, porém ao invés de ser um casebre isolado, é uma firma isolada, que fica na área rural de Bogotá. Não existe nenhuma outra construção em um raio de setecentos quilômetros, e nenhum funcionário nunca estranhou isso.
Num dia como qualquer outro, Mike chega na firma para fazer o que sempre faz, nada. E não é literalmente. Ele não possui formação alguma, mas ganha aproximadamente dez mil dólares por mês, além de moradia e alimentação na faixa... Para não fazer nada, ficar apenas procrastinando nos corredores da firma. Se ele fosse o sobrinho do diretor, até faria sentido, mas ele é só um pobre coitado que saiu dos Estados Unidos apenas com as roupas do corpo para fugir dos agiotas, e foi parar na Colômbia com uma mão na frente e outra atrás, até encontrar este emprego dos sonhos.
Neste dia, Mike percebe que fatos anormais estão acontecendo na firma, como uma revista no portão principal, um boquete feito pela secretária no vice-presidente (geralmente este só é feito no próprio presidente), militares levantando acampamento do lado de fora da firma e vigiando os arredores com armamento pesado, etc. Após algumas horas, os salários altos com benefícios top pagos para atoas qualquer finalmente é justificado: A voz do Lombardi diz que eles irão ser cobaias de um projeto, participando de um battle royale onde uma cota de mortes precisaria ser cumprida a cada hora. Se o número de mortos pedido pela voz não fosse atingido, ela mesmo iria escolher aleatoriamente os funcionários a morrer para fechar a conta, passando para a próxima fase. Se esconder não adiantaria, pois todos eles tinham rastreadores na nuca, que poderiam ser explodidos a qualquer momento.
Em um primeiro momento, eles acham que é uma brincadeira, e não matam ninguém na primeira hora, mas mudam de ideia ao ver que a cabeça de um monte de random começa a explodir como se eles tivessem levado um fatality do Jax. Agora em pânico, finalmente a matança e a diversão começam, com um monte de gente se escondendo e alguns bolando seus esquemas e fazendo Deadly Alliances para sobreviver no fim. O depósito de armas é considerado o checkpoint, mas a chave pipoca entre o porteiro, o protagonista e o gerente psicopata, este que acaba ficando com ela no fim e pegando um monte de AK-47, fazendo a limpa naqueles que ele considera inúteis, como os velhos, os virgens sem filhos, os otakus, os fãs de youtuber teen e os viados. Após o massacre da escória, a voz anuncia o último round, no qual os sobreviventes teriam que lutar entre si para decidir quem levaria os espólios, no caso a sobrevivência.
Agora que é cada um por si, todo mundo começa a se matar mesmo, até os que se consideravam "amigos", até que sobram apenas Mike e o gerente da firma. O protagonista vinga-se do cara que recusou um aumento no mês passado, amassando a cabeça dele com um suporte de durex de dois quilos, executando o brutality do Quan Chi e matando o gerente várias vezes depois de morto. Sendo o campeão da rinha, Mike é levado pelos militares até o cara que bolou tudo isso, que diz que isso era apenas uma pesquisa comportamental para ver como as pessoas reagem em situações de estresse como essa. Ele descobriu que elas reagem morrendo. Mike poderia apenas sair dali, mas prefere usar as bombas que coletou dos defuntos que matou para plantar no bolso dos militares e de seu chefe e explodir todos eles em pedaços de merda fétida. E assim ele vai embora, enquanto que o filme mostra que este experimento behaviorista está acontecendo em tudo que é canto do mundo.
RecepçãoEditar
Na maioria dos sites de críticas, o filme recebeu críticas de 50%, sendo considerado uma produção que nem fede, nem cheira. O filme não é uma merda fétida como alguns outros filmes de 2016, como Satânico, mas as crateras no roteiro não podem ser ignoradas. No fim, este é um bom filme pra ver numa segunda-feira chuvosa na Sessão da Tarde, já que é sempre divertido ver gente chata se matando de maneiras criativas.