Movimento antropofágico
Movimento antropofágico se trata de um movimento artístico cuja finalidade era promover a apotemnofilia, o canibalismo e a antropofagiafilia.
Não, não era nada disso não, o movimento era basicamente uma ideia doida que veio na cabeça do Oswald de Andrade quando viu o quadro Abaporu (canibal em tupi) da esposinha (à época) Tarsila do Amaral e ficou encantado, hipnotizado, ao ponto de escrever um poema imortal com a seguinte estrofe "seu amor é canibal, comeu meu coração, mas agora eu sou feliz..." er... não tenho certeza se ele escreveu mesmo isso, e se sim, quem diria, Oswaldinho sendo lembrado pela rainha do axé até os dias de hoje, que honra, hein!
Enfim, eles daí inventaram esse movimento, como resposta à Escola da Anta, já que não curtiam muito carne de anta, preferiam carne de gente mesmo. Com pimenta-do-reino e à parmegiana.
ObjetivoEditar
Misturar de maneira praticamente similar a deglutição mesmo, ao ato de comer, rezar, amar mastigar, tragou, sorveu, degustou, ingeriu, comeu as culturas indígena, negra, europeia e as da puta que o pariu, de forma a construir uma nova identidade real do que seria a arte brasileira. Ou seja, criar um Frankenstein que falava ugauganês, dançando funk carioca e celebrando o Natal com um despacho de macumba e um cocar de Sioux igual à Xuxa cantando "Vamos Brincar de Índio" vestida assim pra um monte de índio brasileiro que não entendia porra nenhuma do que estava acontecendo na frente deles.
Um baita resumo do que poderia sair dessa misturada do caralho seria o Macunaíma, o Zé Carioca antes do Zé Carioca existir: índio preto que vira branco caucasiano por conta de pular num rio com a Iara só pra poder comer o cu de quem tá lendo do gigante Piaimã (vulgo Venceslau Pietro Pietra) que roubou dele seu amuleto em forma de crucifixo, rogando desde encantamentos de pajé, reza braba e até macumba pra cozinhar o cu do Venceslau. Ou seja, todas as criações desse movimento, exposto na pornográfica Revista de Antropofagia, deixam claro o quanto essa desgrama de movimento artístico levava as pessoas a ficarem loucas e com desejos de comerem os próprios miolos assados para tentarem esquecer o que passaram ao se deparar com essas criações deformadas.
LegadoEditar
Por incrível que pareça, essa porra deixou imitadores e coisas similares, ainda que tenha demorado uma cara para aparecerem, apareceriam. Nos anos 1950 uma turma de "poetas" que se chamavam pelo nome de Concretistas começaram a seguir, segundo eles mesmos, uma evolução da ideia da antropofagia. Na década seguinte o Tropicalismo foi na mesma onda, inclusive sendo uma versão musical do Concretismo, ou seja, muita Êta com Tieta nasceu dessa merda. Nos anos 1980 veio um diretor de cinema e criou Oh! Rebuceteio... ops, acho que essa começão de gente aí não tem nada a ver com a anterior... Nos anos 1990 uma turma de Pernambuco seguiu com o Manguebit, numa versão computadorizada e piradona dessa parada. E, pelo menos é o que diz Carlinhos Brown de si mesmo, ele com os Tribalistas seriam a versão anos 2000 dessa porra toda (apesar de pra mim serem só um bando de oportunista que não deram certo nas carreiras solo e foram se escalar na falsa gostosa Marisa Monte a todo custo, ainda mais o Carlinhos, criador do "axé pra gringo" e da caxirola, a "vuvuzela de pobre" que só rico comprava de besta pra ver o Brasil passar vexame). Enfim, se pá até o DeFalla é herdeiro dessa merda acima com sua carreira musical mais porra louca que tudo, saindo do funk americano pro pós-punk pro glam metal pro thrash metal pro pop rock pro rock gótico pro funk carioca pro glam rock pro... eu nem sei mais, eu... me perdi aqui, desculpe, vamos tentar... ok, tá, é, gente não dá...
VídeoEditar
Um adepto desse movimento dá seu testemunho de como praticou essa corrente artística:
Ops... acho que não era bem isso né...