Marco Antonio Villa
Marco Antonio Villa é um historiador brasileiro conhecido por implementar na historiografia o conceito de "variabilidade histórica". A versão da história muda conforme o dia, a vontade do historiador e quem estiver na frente dele.
A variabilidade históricaEditar
Consciente das relações líquidas e tempestivas da pós-modernidade, Villa rejeita os imutáveis e incontestáveis fatos ao desenvolver um fazer histórico no qual os eventos do passado ganham novos significados a partir das vozes da cabeça do historiador.
Tomemos como exemplo o caso da ditadura (?) militar no Brasil. Perguntado por uma colega do meio acadêmico se houve ditadura ou não no Brasil, Villa respondeu:
Esse período que vai de 64 a 68, como é possível chamar de ditadura? Aí precisa mudar o conceito de ditadura no dicionário político. Nós tivemos eleições diretas pra governador desde 65 pra onze estados com o quadro partidário anterior. Que ditadura é essa em que a oposição ganha em dois estados chaves, Guanabara e Rio de Janeiro? Que ditadura tem Passeata dos 100 mil como houve no Rio e Janeiro? Que ditadura tem festivais de música popular, movimento artístico e teatro? (Mas não houve censura?) Muito pouca. Que ditador é esse que incentiva o cinema nacional? Mais tarde nós tivemos eleições diretas para o senado e a imunidade parlamentar foi reestabelecida em 1979. Quem chama de ditadura não sabe nada de política e história!! Villa sobre regime militar no Brasil de 1964 a 1985 |
Anos mais tarde, na frente do então candidato a presidência Jair Salnorabo, ele contou uma história meio diferente, demonstrando na prática o conceito de "variabilidade histórica":
(Não havia liberdade na época?) Tinha, com direito a censura. (Tinham dezenas e centenas de órgãos de imprensa no Brasil). Sim, todos com censura. (Então a ditadura foi depois do AI-5, é isso?) A repressão já começa em 64. (Mas o povo pediu a saída de João Goulart) Sim, mas não pediu ditadura (E o que é ditadura?) É a supressão das liberdades individuais, como havia na época Villa sobre sobre o mesmíssimo período |
Comentarista políticoEditar
Como historiador é uma profissão com pouquíssimas oportunidades no mercado de trabalho[1], Villa resolveu se tornar comentarista político e ganhou cadeira cativa em emissoras de rádio e TV que ninguém assiste como a Jovem Pan, onde se dedica a fazer observações sobre o atual cenário da política brasileira. Sempre metendo o pau no PT lambendo as bolas do PSDB e mudando a versão dos fatos conforme lhe convém.
Referências
- ↑ E quando tem é pra ganhar uma merreca
Arnold J. Toynbee - Boris Fausto - Bruce Dickinson - E.P. Thompson - Eratóstenes - Eric Hobsbawm - Eusébio de Cesareia - Fernand Braudel - Flávio Josefo - Hayden White - Heródoto - Jacques Le Goff - Karl Marx - Leandro Narcot - Leopold von Ranke - Lucien Febvre - Marc Bloch - Laurentino Gomes - Marco Antonio Villa - Marilena Chauí - Marina Silva - Nicolau Maquiavel - Historiador nazista - Oliveira Lima - Perry Anderson - Peter Burke - Plínio, o Velho - Procópio - Robert Darnton - Rodrigo Patto de Sá Motta - Sérgio Buarque de Holanda - Suetônio - Tácito - Theodor Mommsen - Tucídides - Umberto Eco - Voltaire - Xenofonte |