Manuel Bandeira
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Manuel Bandeira foi um poeta aí do Brasil, vindo do quinto dos infernos (a.k.a. Recife) pro Rio de Janeiro e ficado famoso por fazer umas poesias bem tortas que deixaram até teu pai, aquele depravado, chocado com a capacidade absurda dele escrever alhos com bugalhos e todo mundo gostar absurdamente até hoje. E olhe que foi por pura sorte, porque na época dele ser tísico era tipo ter AIDS ou sofrer de ser bobo, chato, feio e cara de mamão: Um mal fatal e incurável. Mas ele sobreviveu pra caralho.
HistóriaEditar
O jovem Manuel nasceu em Recife lá no finalzinho do século XIX, na época em que a cidade ainda continuava sendo um ovo parecendo um sítio de vó Ondina. Saiu de lá por uns anos e voltou de novo por um tempo, onde sendo criado com vó ele aprendeu a ler e escrever e também, segundo o próprio, foi abusado sexualmente por alguma donzela que tomava banho no Rio Capibaribe, antes daquilo virar um esgoto a céu aberto. Acredita-se que à época do ocorrido Manuel ainda não sofria daquele bullying que você sofre até hoje ao mostrar as fotos de quando era criança "nossa, como você ERA bonitinho quando pequeno..."
Novamente viajou pro sudeste, lá pra Rio de Janeiro, onde concluiu o ensino básico e foi tentar cursar arquitetura. Mas a vida, essa caixinha de surpresas, decidiu dar uma de Filipe Smith com ele:
ARQUITETURA? SEU CU!
Filipe Smith sobre o curso que o Manuel tentou cursar em vão.
No meio do curso, ou como diria o gauche, no meio do caminho tinha uma pedra e o Manuel foi pro céeeeeeeeu! acabou se fodendo e catando um bacilo de Koch, ficando com tuberculose. Na época dele, início do século XX, o SUS era mais morra-Brasil do que hoje em dia, então ele já imaginava que iria morrer. Até tentou se curar na França, mas acabou que não rolou dele ficar realmente bom ou curado - até porque não tinha nem como, mas misteriosamente ele descobriu dois remédios bons pra dores de tuberculoso: a cachaça e dar o cu a poesia.
A marvada pinga mudou sua vida completamente, vivendo de bar em bar, de mesa em mesa bebendo cachaça e tomando cerveja, até o fim de sua vida, em 1968.
Fim.
Hey, mas e a vida poética dele?
Você sobre o fim abrupto do artigo.
E quem se importa com porra de poesia?
Ok, vamos pra essa tal de obra poética deleEditar
Lançou um livro em 1917 bem ruinzinho chamado "A Cinza dos Cinquenta Tons das Horas", cheio de poesias simbolistas com um toque de muita putaria estranha envolvendo ursos, poodles e um papagaio louro de bico dourado. Pouco depois ele escreveu "Carnaval", com um monte de marchinhas bostas pra escolas de samba do RJ. Uma só dessas marchinhas acabou indo por engano pra Semana de Arte Moderna de 1922: Os Sapos, em homenagem à Estação Primeira de Mangueira, que só vivia no brejo naquela época.
Por incrível que pareça, fez o maior sucesso, com pessoas no teatro municipal de São Paulo coaxando e repetindo o empolgante refrão "Foi/Não-Foi" por dias a fio. Aliás, por anos a fio, o refrão só foi enfim substituído quando eu estou aqui eu vivo esse momento lindo tutuTUtu... tutuTU... tutuTU...
Assim, por um erro de interpretação do povo, ele acabou aclamado poeta e revolucionário, tendo escrito um bocado de livros, como "Libertinagem", considerada sua obra-prima, cheia de poemas sensuais como "Evocação de Recife" em que ele lembrou de sua juventude comedor de cabritas, e "Vou-me Embora pra Pasárgada", onde ele relata acontecimentos em um bordel já fechado em Recife onde ele por noite podia pegar por um único pagamento, 4 mulheres (3 barangas e uma 5/10), 3 travecos e uma cadela. Cadela aí é literal tá.
Outro famoso livro seu é Estrela da Tarde, continuação do Estrela da Manhã, ou seja, sua maior aproximação no fim da vida com Baphomet, o que o levou nesse último livro em vida escrever um monte de bostas com mensagens subliminares sob o pretexto de serem poemas do Concretismo, mas na verdade era só ele fazendo as primeiras músicas que seriam futuramente gravadas por uma certa rainha dos baixinhos...
Leia também se for otárioEditar