Manguezal

Manguezal ou mangue ou mangal é um tipo de bioma típico de costas que fica entre os biomas terrestres e marítimos, ou seja, um meio-termo dos dois tipos de sistemas ecológicos. Tem quem chame só de ecossistema, mas tá na mesma, o fato é que é um canto cheio de pés de planta com raízes gigantescas devido ao fato de ficarem bem no meio de um monte de lama e aguaceiro, ou seja, com um pé no chão e outro na água, por isso que maior parte da vegetação é essa aberração gigante que você vê aí do lado na fotinho que cê tá vendo aí.

As raízes do mangue-vermelho são tão grandonas que dá pra morar dentro delas.

Diferente das áreas de praia, que quase não tem vegetação e quando tem é só coqueiro e palmeira e as vezes uma maconha escondidinha por ali, o manguezal é um terreno perfeito pra um monte dessas plantas banhadas pelas marés de água salgada ou salobra, conseguindo saiba Deus como filtrar o excesso de sal que essa porra de água traz consigo.

Distribuição

Columbia International Versão Brasileira Herbert Richards Esse tipo de bioma se distribui em várias áreas litorâneas, podendo ser encontradas em grande número em áreas da Índia, ao longo do Indo-Pacífico, e na América do Sul, principalmente no Brasil e em especial em Pernambuco, que mantém uma quantidade até significativa desse tipo de bioma em conservação, como atestado pelo Parque dos Manguezais, localizado entre os bairros de Medátuabeira e Boa Vantagem, e também em áreas não tão bem conservadas assim, como nas beiras dos rios Beberibe e Capibaribe, no Recife, e próximo ao Canal das Tintas, entre Olinda e Paulista, que vive lotado de favelas e ribeirinhos que ficam lá pra catar caranguejo, nem que seja um chié cotoco pra enganar a barriga.

Solo

O solo dos manguezais é um lamaçal todo misturado, as vezes confundido com pântano, mas não é bem igual a esse tipo de localidade, já que nos pântanos, charcos e pantanais só tem água doce mesmo, enquanto que no solo dos manguezais é lodoso, salgadinho igual ao cantor de pagode, normalmente fedorento por ter muita carniça de bichos e também de plantas que vão morrendo lá naquele canto e se misturando tudo, virando um cemitério da porra. E como muitos manguezais sofrem pra cacete com poluição, aí que lasca tudo de vez e ficar no mangue só se for mesmo pra catar siri, catar lixo ou trepar nos cantos lá que a Textículos de Mary sugere em suas músicas, assustando quaisquer turistas que vão pra Pernambuco o conhecimento desse povo pra putaria (e os lugares cagados que escolhem pra isso).

Vegetação

Devido o solo ser mais cheio de sal que o Mar Morto e a feijoada que a tua mãe faz pra enfartar o teu pai e ficar logo com a herança do velho, as plantas mais encontradas por lá são todas da classe das halófitas, ou seja, tudo capaz de sobreviver às condições mais cagadas de águas e solos. Costumeiramente elas possuem raízes gigantescas, com uma capacidade de manter as plantas bem fixas no meio desse canto fodido. Algumas das mais comuns:

• Rhizophora mangle (mangue-vermelho ou mangue sapateiro) - a mais famosinha e que aguenta mais as cagadas dos manguezais;
• Laguncularia racemosa (mangue-branco) - consegue viver nos terrenos mais altos e até arenosos pra cacete, sendo o único dessa turma que dá pra achar até em Fernando de Noronha, pois é, até nesse canto de gente podre de rica e turista que curte surubão tem manguezal;
• Avicennia schaueriana (mangue-preto, canoé)
• Avicennia germinans
• Avicennia nitida
• Conocarpus erectus (mangue-de-botão)
• Clusia fluminensis (abaneiro)

Fauna

A fauna desse recanto é fácil de achar com os buracos de chié (também chamados de caranguejo-violinista ou caranguejo chama-maré, ou miniatura de caranguejo), aratus, guaiamuns, siris e caranguejos de outras classes diversas. Além desses crustáceos, é fácil achar também bichos que comem esses, comem as plantas, comem tudo de lá ou se reproduzem por lá, então vários tipos de anfíbios, gabirus e outras ratazanas, urubus e aves de rapina que curtem umas carniças, além de outras aves que curtem uns peixes que vão por lá deixar seus filhotinhos, além de alguns moluscos, enfim, é um canto perfeito pra um monte de bicho viver e também assim servir de alimento pros homens-caranguejo nomeados assim pelo Josué de Castro, que estudava muito o fato desse povo viver tudo enfiado no meio da lama pra não se lascar de fome. Então, é comendo essas pocilgas que a turma das palafitas mangais sobrevivem, tipo Timão e Pumba ensinando o Simba a viver de comer inseto pra não morrer de fome (ou eles não morrerem virando comida do Rei Leão).

Legado

Além de ajudar na conservação de vários bichos, acredita-se que a destruição de vários manguezais transformou os mares de Pernambuco e do Nordeste como um todo um paraíso de tubarões comedores de gente, já que seus habitats naturais eram aqueles manguezais. Com a destruição de alguns deles como o que ficava no Porto de Suape fez eles migrarem pra outros cantos onde a turma costumava surfar e brincar de natação, virando o cenário ideal pra um remake do filme do Spielberg sobre os peixes comedores de gente.

Além disso essa pocilga aí inspirou um monte de músico a criar o tal do movimento mangue, com uma mistureba de música lixo, fedorenta e porca pra cacete, igual o que se tem no mangue mesmo, pra tentar fazer uma reciclagem dessa nojeira toda e criar um Frankenstein musical que só gente com fumaça na cabeça consegue curtir.