Kota

Fala, mano! É o seguinte: isso aqui é uma coisa que os mano da quebrada curte, tá ligado? Não zoa com o artigo, não, véio, senão vai dar em treta, morô?

Kota é um pixador grafiteiro da quebrada responsável pela maioria dos desenhos de piroca e frases com erros ortográficos nos muros do Capão Redondo. Seu objetivo é ser um dos maiores artistas urbanos brasileiros de todos os tempos, e por isso ele buscou inspiração em toda a cultura nacional e até internacional, criando assim trabalhos mundialmente desconhecidos, como o "Bobi Mauley", "Away" e "caralhinhos voadores".

As dores anais agudas de Kota são por causa do sofá, é claro.

Biografia

Nascido em uma família influenciada pela cultura hip hop que se comunica defecando pela boca, Kota sempre desejou ser um grande artista, e ter as suas pichações obras grafitadas reconhecidas pelos maiores críticos do mundo e por todas as pessoas que apreciam a arte urbana. Para treinar suas habilidades no grafite, Kota começou a fazer os seus desenhos em todos os muros da quebrada onde mora, deixando a paisagem mais alegre, colorida e genital, dando a todos os moradores do bairro a oportunidade de apreciar uma bela birola negra enveiada nos muros quando estão indo trabalhar.

Após praticar em todas as superfícies disponíveis, pichando além de muros, asfaltos, telas e banheiros públicos, Kota enfim teve o seu talento reconhecido por um grande especialista em pop art, o francês Alec Le Bleur. Com o apoio deste grande apreciador de toba arte, que gentilmente cede o seu ateliê e várias telas para a prática do grafite, Kota consegue ganhar muita experiência na arte, mas em compensação perde muitas pregas anais. Sabe como é, não existe almoço grátis...

No fim, após muito treino, Kota vira uma mistura de Aryz com Alexandre Senna, com sua capacidade de fazer obras incríveis mesmo com as pregas todas arriadas. Agora faltava apenas apresentar o seu trabalho em uma exposição, mas sem nenhuma prega a mais para oferecer involuntariamente para seu mentor/comedor, Kota é abandonado pelo francês e acaba caindo no limbo do ostracismo, sendo esquecido antes mesmo de fazer sucesso.