Kitarō
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KITARO WINS!!
Narrador do Mortal Kombat sobre Grammy Awards na categoria de new age
Kitarō, cujo alter-ego é Masanori Takahashi, é um premiado músico, produtor musical e compositor japonês especializado na arte do new age, gênero musical criado por gnomos e wiccas para combater a insônia. Kitaro é considerado um dos grandes pioneiros do new age mundial, sendo o mais conhecido expoente do gênero no Japão (principalmente por ser o único). Já foi vencedor do Grammy Awards for Best New Age Album, uma categoria do Grammy Awards que elege os álbuns musicais com maior potencial de induzir o ser humano ao coma através do sono.
NascimentoEditar
Masanori Takahashi nasceu em 1953 na cidade de Toyohashi, conhecida por ser um dos maiores polos exportadores de partes de Gundam de todo o Japão. Seus pais eram fazendeiros, e ganhavam a vida plantando arroz para a produção de saquê nas grandes cidades. A família de Kitaro vivia em um fim de mundo, e embora não fossem ricos, conseguiam sobreviver bem com o comércio de arroz, que é tão popular no Japão quanto o acarajé é no Brasil.
Entretanto, o fato de morar onde Judas perdeu as botas, em um lugar afastado de quaisquer resquícios de civilização, posteriormente veio a se configurar num verdadeiro prego nos testículos. Isso porque a mãe de Kitaro estava grávida, com o barriga já do tamanho de um tumor maligno, prestes a dar a luz. Os únicos meios de transporte que eles tinham a sua disposição eram uma carroça puxada por dois jumentos velhos e uma bicicleta penny-farthing, mas nenhum dos dois os levaria a tempo até o hospital mais próximo, que ficava no mínimo a 180 km de lá.
Como resultado disso, seu pai teve de se virar, e com a ajuda de um caridoso E.T. que estava passeando pelo milharal ali perto, ele conseguiu realizar o parto de sua esposa, que deu a luz a Kitaro no exato momento em que passava O Robô Alienígena na televisão. Ao mesmo tempo que o nascimento de Kitaro foi o momento mais feliz da vida de seus pais, ele também foi um momento triste, já que agora com uma criança, não dava mais para sobreviver só na base de onigiri e cozido de arroz.
InfânciaEditar
Kitaro era uma criança hiperativa que não parava quieta em casa, sempre pintando o sete. Isso era um grande problema, já que a melhor forma de lidar com crianças hiperativas é mandá-las para fora, pra perturbar os vizinhos. Entretanto, eles não tinham vizinhos, uma vez que a casa da família de Kitaro era a única que existia nas redondezas. Sem crianças para brincar e sem vizinhos que pudesse perturbar, Kitaro fazia toda as suas travessuras em casa, torrando a paciência de seus pais e atrapalhando as colheitas anuais de arroz.
Para resolver o problema, os pais de Kitaro apelaram para a ignorância e decidiram enviá-lo para um templo budista, para que o jovem aprendesse a se comportar e agir feito um ser humano civilizado. Lá Kitaro conheceu Shaka de Virgem e Lisa Simpson, seus primeiros amigos verdadeiros. Depois de anos de convivência e longas e demoradas conversas de cunho existencial sobre a vida, morte e paz, Kitaro se curou de sua hiperatividade, tornando-se uma pessoa mais enfadonha zen e calma.
Quando Kitaro voltou para casa, seus familiares entraram em desespero. Seu filho tinha se tornado vegetariano, falava sobre coisas bregas como "compaixão", "sabedoria" e "sofrimento" e passava horas sentado na calçada, ouvindo o som dos pássaros e do vento. Acreditando que ele tinha se transformado em um hippie, eles optam por enviar Kitaro para a universidade, o lugar onde jovens cheios de vida entram carregados de esperança e saem com os sonhos despedaçados, tendo fortes crises existenciais. Era um sacrifício que eles estavam dispostos a fazer, pois àquela altura essa seria a única forma de trazer seu amado filho novamente para a realidade.
Período escolarEditar
O primeiro obstáculo para a família de Kitaro é que para ele poder ir para a universidade ele teria antes que passar pelo Ensino Fundamental e Médio. Isso por si representava um grande perigo, pois é nessa idade que os jovens japoneses são apresentados a todo tipo de tentação que pode levá-los ao caminho da perdição, como animes, tokusatsus e AV Idols. Felizmente Kitaro usou os ensinamentos de Buda para resistir a essas coisas do demônio, e conseguiu concluir essa etapa de sua vida sem desviar do caminho.
Entretanto, tudo mudou na vida da Kitaro na formatura do terceirão. Um grupo de jojofags mal intencionados decidiu pregar uma peça no jovem, que durante todo o Ensino Médio jamais perdeu seu precioso tempo com aquele treco de Jojo's Bizarre Adventure. Graças ao budismo Kitaro encontrava-se em um outro patamar, e naquela época era inadmissível alguém chegar ao último ano do Ensino Médio sem ter gritado ZA WARUDO!!! pelo menos uma vez na vida.
Assim que Kitaro foi receber seu diploma, os moleques traiçoeiros batizaram o seu refrigerante com uma dose alta de xarope de gergelim. Para Kitaro, beber aquilo foi como experimentar os efeitos da maconha pela primeira vez. Seu organismo não aguentou o choque, e o pobre jovem acabou entrando em coma por uma semana. E o pior ainda estava por vir: esse episódio mudou a vida de Kitaro para sempre. Assim que acordou, o jovem inexplicavelmente passou a ter um súbito desejo por escutar dream pop, se viciando em bandas chatíssimas como Cigarettes After Sex e Beach House.
A ideia de fazer as pessoas dormirem através de canções despertou em Kitaro uma noção distorcida de arte, e ele então decidiu que faria curso de música. Seus pais ficaram aterrorizados, pois a universidade teve efeito contrário ao que desejavam para seu filho. E não apenas isso: ao invés de Kitaro abandonar o budismo, ele se tornou ainda mais convicto de que estava na religião certa, acreditando inclusive que poderia mesclar budismo, sons de natureza e dream pop instrumental para criar um novo tipo de música, que superaria todos os soníferos existentes no mercado japonês.
Carreira musicalEditar
1977-1988Editar
Kitaro iniciou sua carreira musical no final dos anos 70 já com artilharia pesada, compondo trilhas sonoras para sessões de ioga e meditação. Entretanto, a música de Kitaro foi popularizada mesmo após ele criar a música de background para uma série de documentários insuportavelmente chatos sobre a influência da Rota da Seda na história do Japão.
A partir daí Kitaro começou a se consagrar como uma das maiores referências para o tratamento da sonolência no Japão. Psicanalistas e coachs de todo o país passaram a incorporar suas músicas às sessões de regressão hipnótica com certa frequência. Nos anos 80 a música de Kitaro já tinha atingido contornos internacionais, e não demorou muito para que fosse enquadrada no new age. Inicialmente Kitaro não se sentia muito confortável com esse termo, pois soava meio Illuminati e aquilo podia pegar mal entre as comunidades evangélicas.
Ao perceber que seu público era majoritariamente composto por pagãos, RPGistas e seres da floresta ele tocou o foda-se para a comunidade protestante, até porque para eles tudo era coisa de Satanás mesmo. Pelo contrário, adotar o termo new age passou a ter certo apelo entre seu público-alvo, que em geral era composto por gente esquisita e excêntrica.
1994-presenteEditar
A partir dos anos 90 a música de Kitaro já era conhecida o suficiente para que ele se desse ao luxo de iniciar parcerias musicais com outros artistas. Kitaro procurou no submundo do rock progressivo pelos artistas mais chatos que pudesse encontrar. Certa noite, passeando em uma rua sinistra cheia de estabelecimentos com luzes de neon, um estranho bar lhe chamou atenção. As portas estavam abertas, e todos os clientes, balconista e garçons estavam debruçados sobre as mesas, tendo um sono pesado.
Ao olhar para o palco, ele observou que apenas uma estranha figura encontrava-se de pé, com um cabelo esquisito e uma roupa havaiana brega, dessas que ninguém fora do Havaí se arriscaria em usar. Foi então que ele conheceu Jon Anderson, que era justamente a parceria que procurava. Após uma conversa animada sobre o papel da música no futuro da medicina como substituto dos anestésicos tradicionais, eles fecham parceira, e em 1992 lançam o álbum Dream.
A partir dos anos 2000 Kitaro deu continuidade em sua empreitada musical, criando inúmeros álbuns de estúdio e concorrendo aos principais e mais obscuros prêmios mundiais de new age, um gênero que até ninguém sabia que possui cerimônias de premiação. Foi um dos vencedores do Grammy Awards for the Best New Age Albuns com o seu Thinking of You, por ter sido o álbum que colocou uma maior quantidade de pessoas para dormir em menos tempo (foram cerca de 200 pessoas em menos de 10 segundos). Atualmente Kitaro detém o record da maior quantidade de indicações para esse mesmo prêmio, o que faz dele um dos maiores exportadores de músicas soníferas de toda a história musical, batendo de frente com os compositores de música erudita.
Álbuns principaisEditar
- Dormindo com Sons Espaciais (1978)
- Dormindo no Deserto (1979)
- Meditando e Dormindo (1981)
- Dormindo na Chuva (1983)
- Em Direção ao Sono (1985)
- Dormindo no Japão (1986)
- Espíritos Também Dormem (1987)
- Dormindo e Sonhando (1992)
- Dormindo no Natal (1996)
- O Sono Agitado dos Índios (1997)
- Sono Antigo (2001)
- Um Sono Muito Antigo (2002)
- O Sono Sagrado de Ku-Kai (2003)
- Jardim do Sono (2006)
- Cochilo Final (2013)