Joaquim Cardozo

Joaquim Maria Moreira Cardozo (Recífilis, 26 de agosto de 1897 – Ôfeia, 4 de novembro de 1978) foi um polímata por falta de oportunidades na vida, ele assumiu um monte de funções: poeta, contista, crítico de arte, professor universitário, tradutor, ilustrador, caricaturista, arquiteto, editor de revistinhas, bebum na frente do Rio Capibaribe no bairro de São José, além de engenheiro civil (que ajudou - creia - a desenhar os projetos de Brasília pro Oscar Niemayer. Então, ele é o maior culpado do plano-piloto ser doido do jeito que é), além de ser poliglota e falar quinze idiomas, inclusive dizem que ele quem ensinou ao Senhor poliglota muito louco a falar japonês, inglês, castelhano, hebraico e supostamente português. É, ele não sabia português antes de conhecer o Joaquim Cardozo.

Joaquim tristinho porque está de detenção e não pode visitar o Cais de Santa Rita no Recife.

BiografiaEditar

Joaquim nasceu no Cais de Santa Rita, no bairro de São José, dentro de um barquinho que passava por lá, onde ele viu pela primeira vez uma criatura disforme conhecida somente como o Pai do Chupa, uma das criaturas lendárias de Pernambuco junto com o Papa-Figo, A Emparedada e a Perna Cabeluda. Isso o deixou impressionado e o fez desde criança a ser fascinado pelo local, ao ponto de fazer seus poemas tudo baseados em Recife, em especial àquela região específica. Mesmo sendo amigão de poetas modernistas e conterrâneos como Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto, só escrevia estritamente sobre Recife, sobre o Rio Capibaribe e nada mais.

Por ter um repertório tão curto e magricelo pra poetizar, decidiu começar a fazer peças de teatro, ao mesmo tempo em que estudava engenharia estrutural, pra poder ter um ganha-pão, interessantemente numa coisa que não era Direito nem medicina, diferente da maioria dos poetas e escritores do tempo dele. E esse conhecimento de engenharia o fez ser parceirinho do ex-imortal Oscar Niemayer em muitas obras dele, como vários prédios de Brasília, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, o Parque Ibirapuera e o Edifício Copan. Se não tivesse deixado de tomar o elixir de vida longa que o Oscar tomou, Joaquim talvez tivesse ajudado a projetar o Parque Dona Lindu, sujando sua carreira de engenheiro prestando essa homenagem pra mãe do Lula em forma de arranhão na imagem de sua cidade e do bairro mais metido a besta dela. Por sorte, ele não tomou e morreu antes de alguém pensar em fazer essa merda.

Ver tambémEditar

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