Humor autodepreciativo
Sai de perto, cê tem azar pra caralho!
Este artigo traz relatos de uma criatura azarenta que só se estrepa no dia-a-dia. Um pé na jaca, o outro na lama e a cara enfiada numa bela bosta de vaca. |
"Aí que burro! Dá zero pra ele!"
Este artigo é sobre algo ou alguém burro ou completamente imbecil. E acredita na imparcialidade jornalística da Rede Globo. |
Oi, tudo bem? Bem pra você, que é bonito, gostoso, fodão, já eu sou pobre, feio, fudido. Sim, ser fodão e ser fodido são duas coisas diferentes, ser fodão é ser querido, bem quisto, todo mundo quer dar pra o fodão; já ser fodido é ser eu. Não precisa de outras definições, essas bastam.
Vou mostrar em poucos tópicos meu modo de ser e você verá que você não tem o que reclamar, seu bostão, você tem tudo o que quer, eu sou só um cuzão.
Minha "inteligência"Editar
Um certo dia estava eu saindo de casa pra comer uma puta e acabei pegando o dinheiro do Banco Imobiliário achando que tava com a grana pra pagar a vadia. Noutra vez, levei a grana certinho, mas a camisinha que eu peguei foi justamente a usada por meu irmão com sífilis. Tem que ser muito burro mesmo pra isso.
Mas nem é o pior. Semana passada bateram na minha porta, era uma das putas, dizendo que tava grávida, e eu já ia dizer "e daí, tu dá pra todo mundo, miserável", só que lembrei que um dia eu comi ela achando que tava de camisinha sem estar mas a miserável também é bem burrinha né, porra, não sentiu não?
Minha "beleza"Editar
Minha mãe me contou que quando nasci ela não entendeu porque o obstetra ficou me empurrando de volta vagina adentro. Desde criança ouvi umas piadinhas dos amigos que me tinham como objeto de ridículo, apelidos como "manteiga derretida", "nariz de porco", "batoré", "cabeça de mamãe sofreu", "bobo, chato, feio e cara de mamão", mas o dia que mais me assustei foi quando tava de boaça no colégio quando entrou uns carinhas de paletó preto e perguntaram pra professora pelo meu nome, e dizendo que alguém do colégio teria dito que eu poderia ser a prova viva da existência de vida em outros planetas, só que vida não civilizada.
Minha "riqueza"Editar
De dinheiro sei que tem cheiro de catinga de mão em mão, mas a catinga da minha raramente passa por lá. Embora não sofra de daltonismo, não sei distinguir a cor de uma nota de cinco, de dez, de vinte, de cinquenta ou de duzentos. Já achei quando peguei uma nota de 2 reais eu tava com cem pilas. Uma vez tava passando na frente do puteiro e fecharam as portas pra evitar que fosse contaminado por pobreza. Fui um dia pedir pro meu amigo do bar pra fazer fiado pra mim e ele disse que preferia investir os bens em Bitcoins ou na Empiricus do que esperar que eu pague um copo de cachaça sequer. Será que sou um investimento de risco tão arriscado quanto uma bomba atômica nas mãos de uma criança com retardo mental? Devo ser mesmo...
Minha "sorte"Editar
Se eu me candidatasse a vereador do bairro capaz de não computarem nem meu voto pra não pifar a urna eletrônica. Dizem que eu sou tão zicado que uma vez tava eu com meus amigos palmeirenses assistindo um jogo da Copa do Brasil em 2003 contra o Vitória da Bahia no saudoso Parque Antarctica e foi só eu ligar a TV o Palmeiras já tinha tomado o primeiro dos sete gols que iria sofrer daquela partida. Noutra vez fiz uma revolução na empresa pra assistir Brasil contra a Alemanha em 2014 e o resultado vocês já sabem né...
ConclusãoEditar
Avisem pro Juão Paulo lá daquele vídeo do "carai eu sou um merda mermão" que do cu que ele foi cagado eu tô enguiçado já quase virando câncer anal...
Ver tambémEditar
Conheça também a versão oposta de Humor autodepreciativo no Mundo do Contra: |