Geocities
| Geocities faliu! | |
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Nem se fosse capaz de fabricar Bitcoins quitaria suas dívidas!
Outros que ficaram no vermelho. |
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i Ahm very tal3ent3ed. Dats why i built dis w3bsite.
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 Just like most Geoshities sites, this article is still being worked on. So give me just 7 days and |
Bem-vindo à Cidade Perdida da Web!
GeoCities, também conhecido como o bairro mais mal-assombrado da Internet, foi um dos primeiros serviços de hospedagem de sites para os aspirantes a webmasters da década de 90. Criado em 1994, a ideia era simples: cada um poderia ter seu cantinho na web, como uma espécie de loteamento digital. As “cidades” do GeoCities eram separadas por temas: cada bairro tinha uma vibe diferente, desde a ficção científica até fofocas de celebridades. Era como um SimCity de websites, só que sem orçamento ou controle de qualidade.
Arquitetura do CaosEditar
Imagina um shopping onde cada loja faz sua própria decoração, mas todas têm um gosto terrível. Este era o GeoCities. Em um único clique, você podia se deparar com:
Gifs animados de fogo: Afinal, porque apenas descrever que algo era quente, se você podia colocar chamas dançando na tela?
Aquelas barras de visitante: Porque todo mundo precisa saber que apenas 7 pessoas visitaram o seu site desde 1996.
Fundos de estrelas rolando: Você queria sentir que estava no espaço? GeoCities te levava direto pra uma rave intergaláctica com música MIDI.
Cada página era um caleidoscópio visual que desafiava a sanidade de qualquer designer gráfico. Isso se tornava particularmente intenso quando alguém descobria como adicionar música de fundo. "Para que deixar o visitante em paz?", pensavam os webmasters. O ideal era encher o site com o som do modem dial-up gritando em agonia.
Cidades Digitais, ou: Manual de Sobrevivência no CaosEditar
Os bairros de GeoCities eram separados por temas, ou seja, cada um podia escolher onde construir sua casinha digital. Tinha cidade para todo mundo:
Hollywood: Onde todos os aspirantes a críticos de cinema e paparazzi digitais plantavam suas críticas de filmes de forma anônima. Spoiler: todos os sites ainda tinham um "em construção".
SiliconValley: Para os que sonhavam em ser programadores, mas ainda achavam que HTML era uma espécie de vírus.
Area51: Ali você encontrava teorias da conspiração, fóruns sobre OVNIs e, claro, uma boa dose de gifs de alienígenas abduzindo vacas.
Heartland: Onde todos os poetas incompreendidos postavam seus textos sobre sentimentos, acompanhados de corações piscando e flores.
Cada cidade era uma terra sem lei, e a hospedagem era gratuita, ou seja, perfeita para atrair os mais diversos entusiastas da web. Estava mais para uma "Feira do Rolo" virtual do que para um bairro planejado.
GeoCities e a Síndrome do "Em Construção"Editar
Quase todos os sites tinham um banner indicando que estavam “em construção”. A verdade é que, em GeoCities, todo site estava em uma constante e infinita fase beta. Os visitantes eram recebidos por aquele icônico gif de uma britadeira (literalmente) quebrando a internet. Era a desculpa perfeita para a falta de conteúdo, um pré-Google para as frustrações de carregar um link e encontrar absolutamente nada de útil.
Spoiler: Esses sites nunca ficavam prontos.
A Ascensão e Queda: Uma Tragédia Grega da WebEditar
Como todo império digital, o GeoCities teve seu auge. Chegou a ser o terceiro site mais visitado da internet (sim, as pessoas realmente clicavam naqueles links). O sonho era tão grande que, em 1999, a Yahoo! comprou a plataforma por um preço absurdo, prometendo modernizar a experiência. Mas o que a Yahoo! não sabia é que os webmasters de GeoCities estavam apegados ao seu estilo vintage de mau gosto.
Logo, o site ficou datado e o mundo percebeu que podia ter sites melhores, com menos glitter e mais funcionalidade. Em 2009, a Yahoo! finalmente desligou a tomada, apagando milhares de sites como se fossem discos rígidos velhos jogados fora. A tristeza foi tanta que até hoje tem gente procurando pedaços do GeoCities em serviços de arquivo da web, como o Internet Archive, na esperança de encontrar aquele site sobre um episódio perdido de Arquivo X.
Legado: O Grande Cemitério da InternetEditar
GeoCities hoje é um fantasma digital, um símbolo de um tempo onde a internet era ingênua e achava que o céu era o limite (e que o limite não envolvia design). Alguns dizem que os webmasters da época migraram para redes sociais como MySpace, onde continuaram a tradição de abusar das cores neon e do caos visual, até a chegada das redes sociais minimalistas. Outros dizem que estão planejando o GeoCities 2.
Curiosidades:Editar
- GeoCities tinha tanto glitter em suas páginas que praticamente inventou o conceito de "poluição visual".
- O código HTML era tão bagunçado que até hoje alguns programadores têm pesadelos com ele.
- Provavelmente, se você fosse adolescente nos anos 90, teve um site de GeoCities onde postava letras de música depressivas e gifs de lobos uivando para a lua.
Em Memória (em construção)Editar
GeoCities não morreu; ele apenas se escondeu na deep web, aguardando o dia em que os gifs brilhantes e os backgrounds de galáxia voltarão a ser tendência.
GeoCities 1994-2009: Que seus gifs jamais parem de brilhar.
Agora, se me der licença, vou criar meu site "Em construção" na memória do GeoCities.
