Frederico I da Prússia

Frederico I da Prússia foi o príncipe eleitor de Brandemburgo (grau III) e duque da Prússia até inventar o Reino da Prússia para ser rei, um antigo sonho de infância porque ele sempre quis ser coroado.

DucadoEditar

Frederico I começou a carreira como um mero Príncipe de Brandemburgo e duque da Prússia, e a única coisa que ele tinha era o direito de votar nas eleições imperiais, mas essas eleições eram todas armadas pelos Habsburgos e não traziam prestígio nenhum, Frederico estava fadado a ser apenas um nobre qualquer, até porque era só o terceiro filho de Frederico Guilherme I e ganhou para si apenas a Prússia, um lugar cheio de polonês. Mas como Frederico foi se meter no problema dos outros e ajudar os austríacos na Guerra da Sucessão Espanhola, o sue puxa-saquismo seria futuramente recompensado e pensariam em dar um reino para ele e fazê-lo rei.

Mas antes de criarem o Reino Prússio, só havia uma questão a ser sanada. Se o nome era Sacro Império Romano-Germânico, então só poderia haver dois reis no império, um rei em Roma e outro na Germânia, então se criassem um terceiro rei pra Prússia seria o caso de renomear o império para Sacro Império Romano-Germânico-Prussiano? Ou seria Frederico I um rei de mentirinha? Felizmente a Europa era mais bagunçada que a Casa da Mãe Joana, então nada impediu a criação de uma nova monarquia dentro do território do Sacro Império Romano-Germânico. Frederico I recebeu o título monárquico de Rei da Prússia (König em Preußen, rex em Borussia), um título bem bobo que seu neto Frederico III já parou de usá-lo em 1772.

CoraçãoEditar

 
Frederico sentado de pernas abertas no trono para não amassar as bolas.

Tendo assegurado sua coroa na Prússia, Frederico I, como primeiro ato como futuro rei, ordenou que fosse organizado o evento mais extravagante e notável da história de seu reinado: sua própria coroação. A cerimônia realizada em Königsberg em janeiro de 1701 foi um excesso mesmo para os padrões barrocos conhecido por seus excessos, consumindo duas vezes mais táleres do que a renda anual de Brandemburgo-Prússia. Como a igreja estatal prussiana era luterana e a crença pessoal de Frederico era calvinista, a coroação dada por um bispo não pode ser feita, mas Frederico ofuscou esse pequeno detalhe burocrático com um baile regado a cerveja, garçonetes de decote, strippers, churrasco a vontade, corridas de cavalo, duelos de esgrima, duelos de justa, apresentações de malabaristas, orgias e tudo mais, pata que colocasse a coroa em sua cabeça ele próprio com suas próprias mãozinhas.

ReinadoEditar

Acima de tudo e acima até do próprio novo reino, Frederico I queria é ser igual Luís XIV a quem admirava a ponto de até adquirir para si o mesmo número de amantes exigidas pelo alto padrão de Versalhes, ou seja, umas 45 biscates que faziam rodízio em sua cama, muito embora ele amasse com fervor a sua própria esposa, apenas alegava que a realeza obrigava ele fazer aquilo. Pelo resto de seu reinado, Frederico I organizou bailes reais, incentivou a cultura, trouxe línguas estrangeiras e tentou tornar a corte prussiana o mais agradável, elegante e aconchegante possível. Todos gostaram dessas reformas, exceto Frederico Guilherme, seu filho, que tinha em seu sangue mais ancestralidade prussiana e odiava coisas agradáveis ​​e aconchegantes. Frederico Guilherme nem mesmo arranjaria uma coroação para si mesmo, era um raro caso de filho mais macho que o pai.

Frederico I teve como principal feito criar o Conselho dos Três W, onde reunia-se com o primeiro-ministro Johann Kasimir Kolbe von Wartenberg, o marechal da corte August von Wittgenstein e o marechal de campo Alexander Hermann von Wartenslebenin. O trio era conhecido por seu nepotismo flagrante, comportamento de porco e engenhosidade na administração fiscal em espremer até o talo o povo com cobrança de impostos. Como Frederico estava constantemente ocupado em mobiliar seu palácio com mais e mais móveis decorados em ouro maciço roubado da França, ele deixou a cargo dos três "W"s a tarefa de espremer o povo ainda mais do que o normal para cobrir as despesas do rei e suas próprias comissões. O trio mostrou uma engenhosidade louvável: o primeiro-ministro Wartenberg, por exemplo, nomeou o marechal Wittgenstein para chefiar as minas de sal da Prússia e imediatamente impôs um pesado imposto sobre o sal importado. Quanto a Wartenslebenin, cabia a ele pensar em pelo menos três impostos que fossem inventados todos os dias. Esse trio de conselheiros em determinado momento cobrava impostos com taxas incidindo sobre fornecimento de luz solar de dia e fornecimento de oxigênio do ar para ser respirado. E quando as pessoas reclamaram que havia impostos demais, o imposto de 95% sobre o café era abolido e convertido em uma taxa de autorização para produção, venda e consumo que incidia em 95% o valor do café, o que é uma questão completamente diferente.

MorteEditar

A morte de Frederico I tem relação com sua terceira esposa, a Sofia Luísa de Mecklemburgo-Schwerin, conhecida como louca por, mesmo sendo uma fanática luterano ter casado com um calvinista extravagante. Sofia, de fato, finalmente enlouqueceu, e em uma noite de fevereiro de 1713, a rainha se misturou num cesto de calcinhas sujas no porão palácio para chorar escondida, mal sabia ela que Frederico tinha fetiches estranhos e que frequentava aquele cesto para cheirar as numerosas peças íntimas com odor de bacalhau da Noruega. Infelizmente, a família Hohenzollern ainda tinha uma história de fantasma sobre uma Mulher Branca (die Weiße Frau), e quando Frederico I viu aquela mulher no meio das calcinhas sujas ficou com tanto medo que engoliu o próprio esfíncter ao contrário e morreu alguns dias depois em consequência desses ferimentos.

Seu filho Frederico Guilherme, embora odiasse o pai, como gesto de respeito concordou em agradar a última vontade de seu pai e enterrou-o em uma grande solenidade a um custo completamente gigantesco e cômico equivalente a 3 anos de impostos de toda Prússia.

Precedido por
Frederico Guilherme, o sem importância
 
Duque da Prússia e Rei da Prússia

16881713
Sucedido por
Frederico Guilherme, o mais importante
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