Fernando de Noronha
Fernando de Noronha é um lugar perdido na casa do cacete, bem no meio do Oceano Atlântico, mas que ao contrário de Cabo Verde e Madagascar não se incomodou em se tornar um país próprio. O lugarejo pertence ao Brasil, mas metade da população brasileira não sabe onde fica e a outra metade nunca vai ter dinheiro para ir visitar aquela porra distante, então faltam provas de que lá é esse paraíso todo que dizem, pois é visitado só por uns ricos mimados que não tem o que fazer e jamais vão admitir que desperdiçaram uma grana violenta para visitar um lugar ruim, até mesmo o mané que perdeu um braço devorado por um tubarão não reclamou de Fernando de Noronha, então é tudo muito suspeito sobre esses relatos de que lá é bom.
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Fundação | 10 de agosto de 1503 | ||
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Gentílico | noronhesos | ||
Lema | Não queremos que você venha morar aqui | ||
Apelidos | Esmeralda do | ||
Localização | |||
Estado | Pernambuco | ||
Municípios limítrofes | Oceano Atlântico | ||
Distância até a capital | 545 km | ||
Características geográficas | |||
Área | 17,017 km² | ||
População | uns 2000 cabra turistas e tubarões hab. IBGE/2015 | ||
Idioma | caboclês | ||
Densidade | 3.000.000 (sempre tudo lotado com filas) hab./km² | ||
Clima | Tubarões não sabem falar | ||
Fuso horário | UTC -2 | ||
Indicadores | |||
IDH | 30 seg | ||
PIB per capita | R$ ~1 centavo/mês por família |
Boatos de moradores e de fontes anônimas relatam possíveis atos libidinosos coletivos entre atores e cantores da rede bobo. Este acontecimento é conhecido popularmente como Surubão de Noronha.
HistóriaEditar
Este famosérrimo arquipélago tem este nome por causa de um rico comerciante judeu (que redundância!) chamado Fernando Sem-Vergonha, que por se recusar a dar um desconto no seu lojinha, nada mais nada menos para o rei, D. Joaquim Manuel I, foi expulso de Portugal, e teve uma viagem só de ida para aquelas ilhas sem importância na época consideradas pior que a Guiana, com tudo pago. Até hoje são seus descendentes que governam aquela região, bem como o resto do país.
Com a chegada ao poder de Getúlio Vargas, parecia que finalmente tinham encontrado uma serventia para essa ilha desolada: transformar em presídio e despejar comunistas. Por causa do que aconteceu em Cuba, inicialmente ficaram com medo de que pudessem transformar a ilha em uma verdadeira utopia marxista e provar de uma vez por todas que o capitalismo estava errado e eles certos, o que inevitavelmente obrigaria os empresários e governantes fascistas democráticos a terem que admitir que estavam errados o tempo todo, o que era pior do que que qualquer coisa. Sendo assim, bolaram um plano para evitar que isso pudesse ocorrer: contrataram um exército de golfinhos mercenários ultrainteligentes para impedir o seu desenvolvimento independente. Tais golfinhos treinam tubarões assassinos, e estes comem os braços dos banhistas de Fernando de Noronha.
Os golfinhos então decidiram que a melhor forma de evitar a formação de uma utopia comunista era simples: muitos turistas! E dessa forma eles começaram a contatar companhias de turismo e a fazer propagandas na Suprema Emissora Oficial Estatal Rede Globo, o que era interessante para controle da praga hippie que assolava o país, porque mantinha vivo o ideário da ilha intocada, enquanto ao mesmo tempo os mantinham devidamente afastados, uma vez que nunca tinham grana suficiente para pagar os pacotes turísticos.
E com isso, os habitantes locais, formados por uma mistura de descendentes de judeus, comunistas, integralistas e sereias (mas só as feias) finalmente sucumbiu às tentações dos dólares e se contentaram em ficar passeando de bugre com turistas para cima e para baixo da movimentadíssima rodovia, subornando confraternizando com os guardas da Polícia Rodoviária que vêm tirar umas férias trabalhar no arquipélago.
Em 1942 a ilha ainda tornou-se o Território Federal de Fernando de Noronha, uma espécie de 27º estado separado de todos os outros, junto com o Atol das Rocas e o Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Vendido aos Estados Unidos que em agradecimento constrói um aeroporto na ilha.
1988 o território foi dissolvido e devolvido ao Brasil, 70% da ilha passa a ser mato protegido por lei e transferido para a administração de Pernambuco, a qual até hoje não sabe o que fazer direito com o arquipélago, tratando Fernando de Noronha como município especial ultramarino.
Desde 1994 a principal serventia de Fernando de Noronha é ser uma espécie de apêndice da infame "ilha de Caras", que fica bem mais pra baixo. Em Noronha se refugiam celebridades que não querem ser bolinadas nem posar para fotos com o Fiat Siena, o faqueiro Tramontina ou livros espíritas sobre o colesterol.
GeografiaEditar
Fernando de Noronha é uma ilha, e sendo uma ilha, como toda ilha, é um punhado de mar cercado de terra por todos os lados. Não possui nenhuma utilidade aparente, acredita-se porém que é a famosa ilha de LOST, porém uma aplicação secundária de Fernando de Noronha é exatamente servir para porra nenhuma.
Fernando de Noronha é um arquipélago formado por 21 ilhas, quase todas só pedaços estéreis de rocha, havendo apenas 1 ilha relevante ali onde existem coqueiros, palmito, pau-brasil e turistas.
O que chama atenção é a existência de muitas praias, algumas mais cheia de gente, outras mais cheias de tubarões, outras mais cheias de águas-vivas, mas a maioria cheia de gente pelada, e de noite sempre transando na areia, achando que a paisagem paradisíaca de Fernando Noronha é algum tipo de set de filmagem de filme pornô, raramente as pessoas transam em seus hotéis quando visitam a ilha.
EconomiaEditar
A economia de Fernando de Noronha se baseia exclusivamente no escambo de notas de R$200 dos turistas. Os turistas deixam estas notas raras na ilha e em troca são levados em passeios sem graça de mini-bug ou de mergulho no meio do nada, sendo todos proibidos de tocar nos animais ou corais.
SaúdeEditar
Existe um posto de saúde no arquipélago, mas ele não serve para tratar da neurônha, um misterioso mal ainda não estudado adequadamente pela medicina, mas que ataca todos os habitantes da ilha de Fernando de Noronha, provocando sintomas como: falta de vontade de trabalhar, cansaço, depressão, desinteresse por futebol e política, estresse, tristeza, amargura, síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo, aversão à praias, vontade de ir para Recife procurar algum emprego de fodido, vontade de fugir para Miami num barquinho a remo, surfismomania (a.k.a. surf-aholickism), entre outros sintomas estranhos. Cientistas do mundo todo já tentaram pesquisar as causas desse mal, mas até agora não obtiveram sucesso.
Algumas das hipóteses levantadas pelos pesquisadores apontam como culpados por este transtorno: a usina nuclear que funciona na ilha, o estresse do trânsito sempre caótico, a alimentação dos nativos (à base de peixe), a exposição prolongada aos raios solares, o hábito de assistir TV em demasia, o hábito de ir muito ao McDonalds da ilha, a convivência com os "outros", e a proximidade da costa baiana.
TurismoEditar
O turismo está em toda parte de Fernando de Noronha, porque por sua natureza isolada não existe mais nada lá que não seja ficar apreciando as esquisitices e excentricidades de um lugar tão exótico. Como há todo um custo para se deslocar para o meio do nada, há obviamente um preço elevado para se chegar no local, então os altos custos das passagens de férias para o local nem se devem ao fato da oferta e da demanda e nem por algum suposto alto grau de satisfação do cliente, mas apenas porque o arquipélago está muito longe. Na prática há tão poucos turistas interessados a visitar o local que surgiu toda uma lenda acerca de um suposto limite de que há uma quantidade máxima de pessoas que podem visitar ou frequentar a ilha.
O turista tem muita coisa a se fazer em Fernando de Noronha, ele pode visitar uma praia e mergulhar nessa praia, depois visitar outra praia e mergulhar naquela praia, então visitar outra praia e mergulhar naquela praia, visitar outra praia e mergulhar nessa praia mas dessa vez ver a carcaça de um navio naufragado, então visitar outra praia e mergulhar nessa praia, então visitar outra praia e para não sucumbir ao tédio começar um jogo muito comum que é o de tocar os corais, escondido do instrutor de mergulho, então visitar outra praia e mergulhar nessa praia, e finalmente mergulhar com tubarões, e dando sorte um deles comerá seu braço ou perna, tornando assim a visita finalmente um pouco mais emocionante e interessante.