Di Cavalcanti
Di Cavalcanti foi abençoado pelo Jesus Negão.
Fala, mano, aqui é os preto da quebrada mandano uma mensage de paiz e amor, tá ligado, irmão? Di Cavalcanti é do caraio, porra, então, veio, dexa o artigo de boa que eu num chamo a banca pra treta, firmeza, truta? Jesus Negão, sangue bããão.... |
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti (Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1897 — Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1976) foi um dos mais famosos pintores do modernismo brasileiro, além de fazer as vezes trampos de ilustrador, cartunista e desenhista pros jornais da época, afinal se ele tá na moda, todo mundo quer seu pedacinho. Um pedacinho Di Cavalcanti. Que piada merda, eu peço desculpas pelo mau gosto.
BiografiaEditar
Di Cavalcanti nasceu em família de gente relativamente conhecidinha: seu pai era da foderosa Família Cavalcanti de Pernambuco, já sua mãe era irmã da esposa do José do Patrocínio. Então, mesmo sendo preto, era meio que filhinho de papai, assim conseguindo fazer o comum dessa tropa: virar artista, já que assim não precisa de trabalhar de verdade.
Viajou pra Europa e lá conheceu um monte de Modernista como Pablo Picasso, Fernand Léger, Henri Matisse e outros tantos pintores que tomavam uma boa dose de ópio antes de pintarem. Entrando nessa onda, Di Cavalcanti virou um dos primeiros pintores do Cubismo na terra brasólia.
O problema é que o cara tinha um faniquito não só em pinturas insanas como um de seus painéis mais famosos, Cinco moças de Guaratinguetá, sua versão tupiniquim pras Putinhas de Avinhão do Picasso, só que menos claro quanto à profissão das brazucas; mas também com faniquito pra política e rebeldia. Não a toa o garoto de vez em quando ia em cana, começando em 1932 por aderir à Revolução Paulista. O cara, não se dando por satisfeito, virou membro do Partido Comunista Brasileiro (na época ainda "do Brasil"), e aí o cara pode virar mais um na estatística de "tô sofrendo perseguição por racismo!"
Apesar dessas porras todas (inclusive de viver tretando com seus coleguinhas pintores que praticavam o abstracionismo - eu até entendo ele, abstracionismo realmente é a moda modernista mais sem noção de todas), Di Cavalcanti continuou sendo um pintor bem requisitadinho, pintando várias imagens de uma modelo chamada Marina Montini (até que ficava bonitinha), pintando um monte dos prédios doidivanas do Oscar Niemayer e também a via-sacra da Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida, mostrando que provavelmente o carinha devia ter alguma devoção pra Santa Pretinha.
Um ano após virar pó de tinta, foi imortalizado num filminho curta-metragem chamado Di-Glauber, uma homenagem e meio que uma estranha confissão de amor viado? do Glauber Rocha pelo pintor, uma homenagem ao pincel dele. Não entendam bobagem, seus safados!